ACORDA BRASIL!
ACORDA JUSTIÇA BRASILEIRA!
ACORDA IMPRENSA NACIONAL!
ACORDA OAB NACIONAL!
ACORDEM JOVENS CARAS PINTADAS DO BRASIL!
É POUCO (OURO, DIAMANTES E ETC) O QUE OS PORTUGUESES LEVARAM DO BRASIL? COMO SE NÃO BASTASSE, AGORA, OS INGLESES, AMERICANOS, CANADENSES E JAPONESES, COM O APOIO DE BRASILEIROS TRAIDORES DA PÁTRIA COMO:
Políticos do Maranhão e Pará e outras autoridades de peso deste Brasil (Senadores, Deputados Federais, Estaduais, Prefeito e Vereadores de Curionópolis), advogados, juizes, desembargadores, funcionários do DNPM e do Ministério de Minas e Energia, assessores, jornalistas e cabo eleitorais estão USURPANDO o Tesouro Serra Pelada dos garimpeiros e do Brasil. SERRA PELADA é o maior tesouro já descoberto até hoje pelo homem no mundo. Um esquema montado com a empresa canadense (Colossus) laranja da Vale e a própria Vale, tem corrompido pessoas para obterem êxito no plano de usurpação de forma "legal" com Assembléias e documentos fraudulentos.
PEDIMOS SOCORRO A TODOS OS BRASILEIROS E QUE REPASSEM PARA O MAIOR NÚMEROS POSSÍVEL DE PESSOSAS ESTAS INFORMAÇÕES.
SERÁ QUE NESTE PAÍS EXISTE NACIONALISTAS?
Alexandre
garimpeiro de Serra Pelada.
Associação Dos Proprietários de barranco de Serra Pelada. CNPJ:04.000.912/0001-14 Curionópolis-PA Fundada em 20/8/2000
"Não existe corrente forte com elos fracos"
segunda-feira, 12 de março de 2012
SINGASP DENUNCIA ESQUEMA DA COLOSSUS PARA TOMAR SERRA PELADA DOS GARIMPEIROS O SINGASPa
Denunciou ao Ministério Público Federal e do Estado do Pará, Polícia Federal, Ministério da Justiça, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembléia Legislativa do Estado do Pará, Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Pará, Secretaria dos Direitos Humanos, Presidência da República, Casa Civil, Ministério da Justiça, Governadora do Estado do Pará, Ministério de Minas e Energia, Prefeito e Câmara de Vereadores e a Juíza da Comarca de Curionópolis, o esquema montado e estruturado pela COLOSSUS, através de um contrato de parceria com a COOMIGASP, para dilapidar o patrimônio dos associados daquela Cooperativa. O sistema de mídia para divulgação das ações da COLOSSUS/COOMIGASP e desmoralização do Sindicato, através de anúncios pagos nos jornais, rádios, televisão, informativos, blogs, etc, ficaram por conta de TONI DUARTE da AGASP, que de acordo com a folha de pagamento da COLOSSUS, recebe mensalmente valores que variam de R$ 5.000,00 a R$ 6.000,00; e de mídia, valores que variam de R$ 15.000,00 a R$ 60.000,00. Prova disso, é um email, enviado por TONIDUARTE no dia 17 de dezembro de 2008, pedindo R$ 10.000,00 para o DR. HELENO da COLOSSUS e o no dia 19 de dezembro de 2008, a COLOSSUS providencia o depósito de R$ 5.000,00 para TONI DUARTE; R$ 4.l50,00 para GESSÉ SIMÃO e R$ 6.000,00 para SALUSTIANO. Para pagamento dos representantes, lideranças, políticos que pudessem divulgar e defender as ações da COLOSSUS, fretes de ônibus, alimentação, etc, ficam por conta de VALDER FALCÃO e GESSÉ SIMÃO, recebem mensalmente valores que variam de R$ 5.000,00 a R$ 19,300,00. Prova disso, são as folhas de pagamento da COLOSSUS e emails , onde o GESSÉ SIMÃO solicitada COLOSSUSR $ 23 .000,00. Depois desta denúncia, esperamos que os associados da COOMIGASP, tenham consciência de que o contrato da COLOSSUSxCOOMIGASP precisa ser revisto, e que as autoridades, possam tomar as providências que o caso requer.
Fonte: SINDICATO DOS GARIMPEIROS DE SERRA PELADA CARTA SINDICAL Nº 001.035.022.1.1 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO fevereiro de 2009.
Postado por JustinoFilho DRT 1557-MA às 10:08
Fonte: SINDICATO DOS GARIMPEIROS DE SERRA PELADA CARTA SINDICAL Nº 001.035.022.1.1 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO fevereiro de 2009.
Postado por JustinoFilho DRT 1557-MA às 10:08
TONI DUARTE COM O APOIO DA COLOSSUS, TENTA DERRUBAR A DIRETORIA DO SINGASP PARA HOMOLOGAR CONTRATO FRAUDULENTO
Para desviar a atenção dos garimpeiros, TONI DUARTE da AGASP, através da estrutura que tem no Senado Federal e dos repasses que a COLOSSUS vem fazendo todo mês para a AGASP e com mídia que varia de R$ 30.0000,00 (trinta mil reais) a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) mês, ele publico de forma mentirosa, através de seu blog na internet, que o SINGASP arrecadou mais de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) em 2005. Ora, os associados que aprovaram as prestações de conta em 2006, sabem que a arrecadação não passou de R$ 560.000,00 (quinhentos e sessenta mil reais).Tirando os 25% (vinte e cinco por cento) para os representantes dos postos, que equivale a R$ 140.000,00 (cento e quarenta mil reais), fica R$ 420.000,00 (quatrocentos e vinte mil reais). Destes, mais de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais)
os representantes não repassaram para o Sindicato. E o que é mais grave, muitos destes, aliciados e ameaçados por TONI DUARTE para apoiar o contrato da COLOSSUS. Em 2006, 2007 e 2008 não foi diferente.Segundo
denúncias de garimpeiros, mais de 60% (sessenta por cento) da arrecadação chega a sede do Sindicato, por orientação de TONI DUARTE. O FERNANDO
MARCOLINO passou 9 meses na prisão, RAIMUNDO BENIGNO foi esfaqueado em Serra Pelada, e já sofreu mais de 3 atentados, CLENIO e ZÉ MENDES foram
assassinados. Todos defendendo os associados da COOMIGASP. Apesar de todas as dificuldades e a das ameaças, continuaremos na luta em defesa dos garimpeiros de Serra Pelada.
os representantes não repassaram para o Sindicato. E o que é mais grave, muitos destes, aliciados e ameaçados por TONI DUARTE para apoiar o contrato da COLOSSUS. Em 2006, 2007 e 2008 não foi diferente.Segundo
denúncias de garimpeiros, mais de 60% (sessenta por cento) da arrecadação chega a sede do Sindicato, por orientação de TONI DUARTE. O FERNANDO
MARCOLINO passou 9 meses na prisão, RAIMUNDO BENIGNO foi esfaqueado em Serra Pelada, e já sofreu mais de 3 atentados, CLENIO e ZÉ MENDES foram
assassinados. Todos defendendo os associados da COOMIGASP. Apesar de todas as dificuldades e a das ameaças, continuaremos na luta em defesa dos garimpeiros de Serra Pelada.
domingo, 11 de março de 2012
comentario de: Benedilson alves sanches
Benedilson alves sanches says:
29 de janeiro de 2012 19:17
Sou profissional em mineração e fui contrtado por essa tal coopretiva dos garimpeiros(coomigasp) no dia 27 de abril de 2011, para acompanhar o trabalho da colossus junto a mina de serra pelada. todos os meus relatorios era uso e exclusivo do presidente gessé simão,só que isso contrariava o diretor juridico jairo leite, esse o mentor de todas as maldades existente no contexto serra pelada.So que ele esqueceu de uma coisa antes de ser garimpeiro técnco em mineração e cooperativado, eu sou ser humano e os garimpeiros e amigos que conheci nesse sistema não merece tanta covardia por parte das autoridades paraense e maranhense.Presidente dilma se não for vc para ressolver a questão serra pelada só Deus,pois promotores,juízes,desembargadores,dep. estadual,federal nada faz nada ou têm um campo de força chamado corrupção,SOCORRO!EM NOME DO Sr JESUS>
29 de janeiro de 2012 19:17
Sou profissional em mineração e fui contrtado por essa tal coopretiva dos garimpeiros(coomigasp) no dia 27 de abril de 2011, para acompanhar o trabalho da colossus junto a mina de serra pelada. todos os meus relatorios era uso e exclusivo do presidente gessé simão,só que isso contrariava o diretor juridico jairo leite, esse o mentor de todas as maldades existente no contexto serra pelada.So que ele esqueceu de uma coisa antes de ser garimpeiro técnco em mineração e cooperativado, eu sou ser humano e os garimpeiros e amigos que conheci nesse sistema não merece tanta covardia por parte das autoridades paraense e maranhense.Presidente dilma se não for vc para ressolver a questão serra pelada só Deus,pois promotores,juízes,desembargadores,dep. estadual,federal nada faz nada ou têm um campo de força chamado corrupção,SOCORRO!EM NOME DO Sr JESUS>
Serra Pelada: um sonho, sete brasileiros
Quatro garimpeiros, um major da ditadura, um policial e uma dona de bordel contam os 25 anos de glória e decadência da Serra Pelada, o maior garimpo a céu aberto do mundo
Leandro Narloch | 01/07/2005 00h00
Barracos de tábua apodrecendo no meio da mata fechada, a única estrada de terra vermelha abandonada, um lago de 100 metros de profundidade onde uma ou outra criança toma banho à tarde. Assim é a Serra Pelada de hoje, um retrato que lembra a velha fazenda Três Barras, o nome daquele pedaço de chão há 25 anos, antes da invasão dos garimpeiros. Na época, o solitário lugar era só mais um entre as dezenas de garimpos da região. Havia então 100 mil homens caçando a sorte nos rios da bacia amazônica. No início de 1980, no entanto, um boato mudou o panorama. Circulou entre as bateias a notícia de que ouro, ouro mesmo, quilos e até toneladas do precioso metal, encontrava-se ali, no córrego estreito ao pé do morro da tal fazenda Três Barras, a 150 quilômetros de Marabá, sul do Pará. Começou aí a se desenhar o cenário que ficaria famoso no mundo inteiro. Em dois anos, o riacho tornou-se um buraco do tamanho do estádio do Maracanã, com 100 metros de profundidade. Com o nome emprestado de uma serra vizinha que não tinha árvores, a Serra Pelada se transformaria no maior garimpo a céu aberto do mundo, de onde saíram oficialmente 30 toneladas de ouro.
Um dos primeiros a aterrissar na afortunada fazenda foi José Raimundo da Silva, na época com 23 anos de idade e oito de garimpo. Desde os 15 anos, ele chafurdava no rio Tapajós, sem nunca ter visto a cor do ouro. “A gente ficava tanto tempo no meio do mato que quando chegávamos numa vila nos olhavam como selvagens”, diz. Quando ouviu os boatos sobre a Três Barras, não teve dúvidas: botou a bateia debaixo do braço e partiu. Na chamada Grota Rica, no pé da serra, deu de cara com a sorte. Como anunciava a boataria, o ouro brotava mesmo no fundo do córrego e nas margens, retalhada em “barrancos”.
José Raimundo estava no lugar certo, na hora certa. Presenciou o momento exato em que, em abril de 80, a Serra Pelada explodiu. “Um dia, o Odorico, um meia-praça [assistente que ganhava por comissão], resolveu pegar a picareta e esburacar o alto do morro. Voltou com uma pepita de quatro quilos na mão”, lembra. “Isso era meio-dia. Às seis da tarde, o morro estava todo desmatado e dividido em barrancos de dois por dois metros.”
Escolher um pedaço da Serra Pelada era pura aposta. O sujeito poderia pegar um barranco onde havia só lama ou tornar-se milionário com um terreno repleto de ouro a poucos metros de profundidade. José Raimundo encaixou-se no segundo caso. Ele adquiriu justamente o barranco mais premiado da história do garimpo. Tirou de seus quatro metros quadrados 2 200 quilos de ouro, o que lhe rendeu 162 milhões de cruzeiros, hoje 18 milhões de reais. Tornou-se, em seis meses, Zé Maria, um dos homens que mais “bamburraram” –, que mais encontraram ouro na Serra Pelada. “Eram 200, 300 quilos de ouro toda a semana. A polícia fazia um cordão de isolamento no meu barranco para o pessoal não avançar”, diz Zé Maria, que hoje tem um hotel em Marabá, 3 mil cabeças de gado, uma Toyota na garagem e um rolex no punho. “Já tive que cortar barras com o machado, porque não cabia no saco.”
Tráfego aéreo
Quem topava com o ouro em abundância, passava dias e noites na labuta – sem parar. Depois que o metal estava lavado e pesado, vendia a “colheita” para o posto local da Caixa Econômica Federal. E, quando a fonte secava, o passo mais comum era pegar um avião e partir para Marabá ou Imperatriz, no Maranhão, origem da maioria dos garimpeiros. Havia cerca de 30 viagens de monomotores diárias – na época, o movimento de táxi aéreo superava o do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Para conseguir pegar um vôo, esperava-se até duas horas na fila. Só que Zé Maria não precisou nem enfrentar o tumultuado check-in. Com um saco cheio de notas de 1000 cruzeiros, ele fretou um avião sozinho. Em setembro de 1980, o milionário deixou a Serra Pelada e só voltou 12 anos depois. A notícia de que um josé-qualquer de 23 anos ficara rico de uma hora para outra percorreu o Brasil. No fim de 1980, o morro ao lado da Grota Rica em que Zé Maria garimpava tinha se transformado em planície, carcomido por 30 mil homens.
Além de organizar os vôos que partiam da Serra Pelada, os “fedecas”, como eram chamados os agentes da Polícia Federal, controlavam todos os passos do garimpo. Para trabalhar ou mesmo entrar nos 100 hectares da jazida, havia barreiras só transponíveis com autorização. Armados, os policiais vigiavam os caçadores de ouro dia e noite. Jogos, bebidas, armas e até mulheres eram proibidos. Algumas moças metiam-se no mato para escapar da vigilância e chegar ao garimpo. Oficialmente, elas só puderam entrar ali a partir de 1986. O governo também controlava o preço do ouro. Depois que o metal era lavado e separado do cascalho por britadeiras, só podia ser vendido para o posto local da Caixa, que chegou a pagar menos de 60% do valor real. O responsável por tamanha disciplina foi o interventor federal que chegou à Serra Pelada em maio de 1980: Sebastião Rodrigues de Moura, o major Curió, amigo de João Baptista Figueiredo. O presidente entrava no segundo ano de um mandato sem as alegrias do milagre econômico e com uma inflação de 110% ao ano. A Serra Pelada virou símbolo de esperança para os excluídos. A única preocupação era não deixar o lugar tornar-se um território sem lei. Essa era a missão de Curió, que fizera fama dez anos antes exterminando a Guerrilha do Araguaia, na fronteira do atual Tocantins com o Pará e fora agente do Serviço Nacional de Informações (SNI). “Com a intervenção, o garimpo passou a funcionar por concessão federal”, diz ele.
Linha dura
Com disciplina militar, o homem de João Figueiredo botou ordem na casa. E também arrumou diversão para a turma. A primeira medida foi instalar um cinema. A programação não poderia ser mais adequada para uma terra exclusiva de machos. O clássico pornô Garganta Profunda, por exemplo, era atração recorrente. O major também resolveu o problema de moradia. “Em 1981, negociamos com os fazendeiros as terras na margem da rodovia PA-175 para abrigar as barracas do pessoal que chegava”, conta. A vila ao longo da estrada virou Curionópolis – uma clara auto-homenagem, diga-se. Apesar de ser assassino confesso de uma jovem de 17 anos, em 1992, e principal suspeito de ter mandado matar, em 2002, Clênio Cunha Lemos, presidente do Sindicato dos Garimpeiros de Serra Pelada, Curió mantém a simpatia na região até hoje. É prefeito da cidade que leva seu apelido. A boa relação não é obra do acaso. Curió peitou o inimigo dos garimpeiros: a Companhia Vale do Rio Doce (CRVD), que tinha direito de lavra sobre a Serra Pelada. “Foram 76 ações na justiça comum e 16 na federal”, diz. Curió aproveitou sua posição de porta-voz de 100 mil pessoas para iniciar sua carreira política. Eleito deputado federal, conseguiu a aprovação da cessão dos direitos de exploração da Serra Pelada aos garimpeiros por cinco anos. Em troca, a Companhia Vale do Rio Doce recebeu indenização de 59 milhões de dólares.
Enquanto o major Curió cuidava dos interesses dos garimpeiros em Brasília, o ouro continuava a jorrar na Serra Pelada. Em setembro de 1983, Lindolfo de Brito achou a maior pepita já registrada no Brasil, com 62,3 quilos. O lugar fervilhava. Tinha emprego para todo mundo. Quem não era dono de barranco, militava, por exemplo, como saqueiro. Ou seja, sujeitos que levavam os sacos de ouro para a lavagem. Outro posto era o de apurador, que controlava o número de sacos que iam e vinham das áreas de exploração. Os diaristas ganhavam um salário fixo, os meia-praças, o salário mais uma comissão. Todos obedeciam as ordens dos donos dos barrancos. A essa altura, caçar ouro na Serra Pelada tinha virado profissão-perigo. Como não havia mais ouro na superfície, os garimpeiros cavavam um buraco, que era drenado todos os dias. Em julho de 1983, 19 pessoas morreram em um deslizamento de terra. Para levar o minério até o riacho onde era lavado, os garimpeiros subiam e desciam escadas moldadas no barro ou improvisadas com madeiras. Cada saca pesava 35 quilos: em um dia, um saqueiro carregava 1,7 tonelada de barro.
Como ninguém ali – apesar das aparências –, era de ferro, o Trinta servia como centro de diversão. Fincado no km 30 da rodovia PA-175, o lugarejo pegava fogo todas as noites. “Nunca mais vai ter no mundo um povoado como o Trinta”, diz Maria Augusta de Oliveira, a dona Marilda, hoje com 60 anos. Não é difícil entender porque dona Marilda tem tanta saudade. Imagine a cena: centenas de garimpeiros andando felizes como se tivessem ganhado na loteria, ruas de terra engarrafadas com Caravans e Passats novinhos, dois cinemas e 40 bordéis para receber os bamburrados. No meio dessa festa, dona Marilda comandava a “Dragão de Ouro”, a boate mais badalada do Trinta e de toda a Amazônia. “Era uma festa que não parava nunca”, diz ela. “Os homens chegavam com os pacotes de dinheiro e jogavam em cima do balcão para eu guardar. De manhã, tinham gastado tudo, e eu emprestava algum para eles voltarem para a Serra.”
A “casa” de dona Marilda tinha 30 quartos e um salão com jogos de luzes. Nos bons tempos, ela cuspia dinheiro. Em uma ocasião, bateu um carro novinho em folha num poste, mas resolveu não levar para consertar. Demoraria muito. Voltou à concessionária e comprou outro igual. “Naquela época, a gente destruía bem”, diz. Hoje, a cafetina de outrora virou dona de um botequim com geladeira velha, baleiro vazio e quase nenhum cliente. Quando recorda a época áurea da Serra Pelada, dona Marilda varre a sujeira para debaixo do tapete. Na Semana Santa de 1982, teve seu marido e outros dois funcionários assassinados. Coisa que ela não comenta. As mortes eram, aliás, cotidianas. Como o major Curió não permitia armas na área da jazida, o Trinta funcionava também como lugar para os acertos de contas. “De dia, era o Trinta. De noite, o 38”, diz o policial José da Luz de Souza. Brigas mal resolvidas no garimpo terminavam em morte. Suspeitas de roubos e disputas por mulher, também. “Eram tantos assassinatos que, toda madrugada, um funcionário passava com uma carroça juntando os corpos. Morriam sete, oito na mesma noite,” conta o policial. “Muita, mas muita gente era morta com faca de cozinha. E por isso começamos a prender quem andava com elas pela rua”, completa. Some-se ao bangue-bangue o clima de loucura total. “Teve garimpeiro preso queimando dinheiro”, lembra José da Luz.
Roda da fortuna
São muitas as histórias de perdulários. Enquanto milhares de miseráveis espremiam-se na cava retirando sacos de lama, alguns sortudos jogavam dinheiro para cima. Entre os novos ricos, houve um que fez um cordão de dinheiro, amarrou nas costas e começou a correr. “Sempre corri atrás de dinheiro, agora ele corre atrás de mim”, gritou pelas ruas do Trinta. E teve também o homem que comprou 100 passagens de um Boeing 737 porque queria chegar no Rio de Janeiro sem demora. Seu nome: José Mariano dos Santos, o Índio. Tudo começou com um show do Cauby Peixoto, em Belém. Depois de garimpar 1183 quilos de ouro, Índio resolveu passar uns dias na capital para ver o cantor. Mas ficou todo o show de olho na assistente do Cauby, a Terezinha. Dias depois, Índio tomou uma decisão. Buscaria sua Terezinha no Rio. “Na agência de viagem, a moça não quis me atender porque eu estava de havaianas e shorts”, diz. O diálogo que se seguiu merece destaque: “Me vê de uma vez uma passagem para o Rio”, falou grosso. “Para o Rio só daqui a dois dias”, sorriu a moça. “Mas o que é que preciso fazer para ir agora?”, perguntou. “Alugar um avião”, ironizou a atendente. Índio acatou a sugestão. Alugou um Boeing por 45 milhões de cruzeiros (482 mil reais). “Viajei só com o piloto, o co-piloto, a aeromoça e uma caixa de uísque”, lembra. Já no Rio, Índio passou dois meses de luxúria, vivendo com a amada no Copacabana Palace.
Na volta para Belém, comprou treze casas, onze carros (“Tinha Passat, Diplomata, e aquele... Monza!”), além de doze barrancos na Serra Pelada. “E uísque, muito uísque”, ressalta. Meses depois, Índio trocaria o uísque pela cachaça fiada. Como a maioria dos bamburrados que investiram seu lucro no próprio garimpo, perdeu tudo quando o ouro rareou e a Vale do Rio Doce voltou a requerer o direito de lavra. Pobre, Índio virou um bêbado, personagem clássico daquela gangorra da fortuna. Hoje, está curado. Sobrevive com a aposentadoria de 560 reais da esposa, e a sua casa é tão arrumada que mal se percebe as caixas de papelão que servem como uma das paredes. Também está estudando: “Ainda quero me formar advogado para processar a Vale do Rio Doce”.
Massacre
O ódio pela Vale do Rio Doce tem explicação: todos os anos a companhia fechava a jazida, com ordem judicial. Por diversas vezes, a CRVD interditou a cava para tentar trocar a extração manual pela mecânica. Mas os garimpeiros voltavam e invadiam a área. O garimpo, cada vez menos lucrativo para os cofres públicos, foi sendo abandonado pelo governo, transformando-se em problema social. Contra o descaso das autoridades, 4 mil trabalhadores fecharam, em dezembro de 1987, a ponte da PA-150 sobre o Rio Tocantins, a dez quilômetros de Marabá. Os manifestantes pediam caminhões, tratores e a remoção de 8 milhões de metros cúbicos de terra que estava impedindo a garimpagem segura na Serra Pelada. Entre os revoltosos estava José Costa do Nascimento, o Zé Nildo. Na época, ele tinha 16 anos e participou do protesto contra a vontade do pai. Acabou sobrevivendo a um dos maiores massacres cometidos pela polícia no Brasil. “Fazia três dias que estávamos ali. Quando peguei a bóia, o pessoal gritou para todo mundo subir na ponte porque a polícia estava vindo,” lembra. Zé Nildo correu, enquanto 400 policiais disparavam fuzis e metralhadoras, além de bombas de gás lacrimogêneo. A ponte tinha sido fechada dos dois lados. “As pessoas iam caindo ou se atirando da ponte. Vi uma mulher grávida levar um tiro na barriga e cair no rio”, diz. “A polícia recuou de um lado e a multidão conseguiu correr para um terreno baldio. O cara que corria do meu lado levou um tiro na orelha. Fiquei desesperado.”
Horas depois, a Polícia Militar do Pará informou que desbloqueara a ponte e causara a morte de quatro garimpeiros. Passados dois dias, a Polícia Federal anunciou o desaparecimento de 79 pessoas. Os garimpeiros que sobreviveram ao massacre voltaram naquela mesma madrugada à Serra Pelada, que nunca mais traria grandes alegrias. Em 1992, durante o governo Collor, o domínio sobre a área foi transferido para a Vale, que passou a destruir casas com tratores e a fechar buracos de garimpos ao redor da cava. “Eu havia investido todo o meu dinheiro no garimpo. Já tinha ensacado a lama, só faltava separar o ouro, mas daí o garimpo fechou e eu nunca mais pude entrar na cava”, diz o garimpeiro Francisco Osório Nery, o Chico Osório. “Muitos de nós ficaram quase oito meses presos por formação de quadrilha na tentativa de conter a Vale.” Em 2002, o decreto de Collor caiu, mas a cava já tinha se tornado um lago onde muitas crianças hoje tomam banho.
Em volta do enorme buraco, existe um povoado de 6 mil moradores, que já foi campeão mundial em casos de hanseníase e está no topo do ranking brasileiro de aids e tuberculose. Debaixo de tanta miséria, no entanto, descansam mais de 280 toneladas de ouro, além de reservas de paládio, platina e cobre, quantidade 10 vezes maior que a retirada hoje no Brasil inteiro a cada ano. No último mês de março, o governo finalmente decidiu quem tem direito de exploração da área: venceram os garimpeiros. Este mês, todos os que fizeram parte daquele formigueiro humano há 25 anos podem se inscrever para participar do racha da fortuna ali escondida. “Ainda vou tirar mil quilos de ouro daqui”, diz Chico Osório, que foi um dos mais sortudos garimpeiros da Serra. Desenterrou mais de 600 quilos de ouro em março de 82. “O sonho da Serra Pelada ainda não acabou.”
Leandro Narloch | 01/07/2005 00h00
Barracos de tábua apodrecendo no meio da mata fechada, a única estrada de terra vermelha abandonada, um lago de 100 metros de profundidade onde uma ou outra criança toma banho à tarde. Assim é a Serra Pelada de hoje, um retrato que lembra a velha fazenda Três Barras, o nome daquele pedaço de chão há 25 anos, antes da invasão dos garimpeiros. Na época, o solitário lugar era só mais um entre as dezenas de garimpos da região. Havia então 100 mil homens caçando a sorte nos rios da bacia amazônica. No início de 1980, no entanto, um boato mudou o panorama. Circulou entre as bateias a notícia de que ouro, ouro mesmo, quilos e até toneladas do precioso metal, encontrava-se ali, no córrego estreito ao pé do morro da tal fazenda Três Barras, a 150 quilômetros de Marabá, sul do Pará. Começou aí a se desenhar o cenário que ficaria famoso no mundo inteiro. Em dois anos, o riacho tornou-se um buraco do tamanho do estádio do Maracanã, com 100 metros de profundidade. Com o nome emprestado de uma serra vizinha que não tinha árvores, a Serra Pelada se transformaria no maior garimpo a céu aberto do mundo, de onde saíram oficialmente 30 toneladas de ouro.
Um dos primeiros a aterrissar na afortunada fazenda foi José Raimundo da Silva, na época com 23 anos de idade e oito de garimpo. Desde os 15 anos, ele chafurdava no rio Tapajós, sem nunca ter visto a cor do ouro. “A gente ficava tanto tempo no meio do mato que quando chegávamos numa vila nos olhavam como selvagens”, diz. Quando ouviu os boatos sobre a Três Barras, não teve dúvidas: botou a bateia debaixo do braço e partiu. Na chamada Grota Rica, no pé da serra, deu de cara com a sorte. Como anunciava a boataria, o ouro brotava mesmo no fundo do córrego e nas margens, retalhada em “barrancos”.
José Raimundo estava no lugar certo, na hora certa. Presenciou o momento exato em que, em abril de 80, a Serra Pelada explodiu. “Um dia, o Odorico, um meia-praça [assistente que ganhava por comissão], resolveu pegar a picareta e esburacar o alto do morro. Voltou com uma pepita de quatro quilos na mão”, lembra. “Isso era meio-dia. Às seis da tarde, o morro estava todo desmatado e dividido em barrancos de dois por dois metros.”
Escolher um pedaço da Serra Pelada era pura aposta. O sujeito poderia pegar um barranco onde havia só lama ou tornar-se milionário com um terreno repleto de ouro a poucos metros de profundidade. José Raimundo encaixou-se no segundo caso. Ele adquiriu justamente o barranco mais premiado da história do garimpo. Tirou de seus quatro metros quadrados 2 200 quilos de ouro, o que lhe rendeu 162 milhões de cruzeiros, hoje 18 milhões de reais. Tornou-se, em seis meses, Zé Maria, um dos homens que mais “bamburraram” –, que mais encontraram ouro na Serra Pelada. “Eram 200, 300 quilos de ouro toda a semana. A polícia fazia um cordão de isolamento no meu barranco para o pessoal não avançar”, diz Zé Maria, que hoje tem um hotel em Marabá, 3 mil cabeças de gado, uma Toyota na garagem e um rolex no punho. “Já tive que cortar barras com o machado, porque não cabia no saco.”
Tráfego aéreo
Quem topava com o ouro em abundância, passava dias e noites na labuta – sem parar. Depois que o metal estava lavado e pesado, vendia a “colheita” para o posto local da Caixa Econômica Federal. E, quando a fonte secava, o passo mais comum era pegar um avião e partir para Marabá ou Imperatriz, no Maranhão, origem da maioria dos garimpeiros. Havia cerca de 30 viagens de monomotores diárias – na época, o movimento de táxi aéreo superava o do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Para conseguir pegar um vôo, esperava-se até duas horas na fila. Só que Zé Maria não precisou nem enfrentar o tumultuado check-in. Com um saco cheio de notas de 1000 cruzeiros, ele fretou um avião sozinho. Em setembro de 1980, o milionário deixou a Serra Pelada e só voltou 12 anos depois. A notícia de que um josé-qualquer de 23 anos ficara rico de uma hora para outra percorreu o Brasil. No fim de 1980, o morro ao lado da Grota Rica em que Zé Maria garimpava tinha se transformado em planície, carcomido por 30 mil homens.
Além de organizar os vôos que partiam da Serra Pelada, os “fedecas”, como eram chamados os agentes da Polícia Federal, controlavam todos os passos do garimpo. Para trabalhar ou mesmo entrar nos 100 hectares da jazida, havia barreiras só transponíveis com autorização. Armados, os policiais vigiavam os caçadores de ouro dia e noite. Jogos, bebidas, armas e até mulheres eram proibidos. Algumas moças metiam-se no mato para escapar da vigilância e chegar ao garimpo. Oficialmente, elas só puderam entrar ali a partir de 1986. O governo também controlava o preço do ouro. Depois que o metal era lavado e separado do cascalho por britadeiras, só podia ser vendido para o posto local da Caixa, que chegou a pagar menos de 60% do valor real. O responsável por tamanha disciplina foi o interventor federal que chegou à Serra Pelada em maio de 1980: Sebastião Rodrigues de Moura, o major Curió, amigo de João Baptista Figueiredo. O presidente entrava no segundo ano de um mandato sem as alegrias do milagre econômico e com uma inflação de 110% ao ano. A Serra Pelada virou símbolo de esperança para os excluídos. A única preocupação era não deixar o lugar tornar-se um território sem lei. Essa era a missão de Curió, que fizera fama dez anos antes exterminando a Guerrilha do Araguaia, na fronteira do atual Tocantins com o Pará e fora agente do Serviço Nacional de Informações (SNI). “Com a intervenção, o garimpo passou a funcionar por concessão federal”, diz ele.
Linha dura
Com disciplina militar, o homem de João Figueiredo botou ordem na casa. E também arrumou diversão para a turma. A primeira medida foi instalar um cinema. A programação não poderia ser mais adequada para uma terra exclusiva de machos. O clássico pornô Garganta Profunda, por exemplo, era atração recorrente. O major também resolveu o problema de moradia. “Em 1981, negociamos com os fazendeiros as terras na margem da rodovia PA-175 para abrigar as barracas do pessoal que chegava”, conta. A vila ao longo da estrada virou Curionópolis – uma clara auto-homenagem, diga-se. Apesar de ser assassino confesso de uma jovem de 17 anos, em 1992, e principal suspeito de ter mandado matar, em 2002, Clênio Cunha Lemos, presidente do Sindicato dos Garimpeiros de Serra Pelada, Curió mantém a simpatia na região até hoje. É prefeito da cidade que leva seu apelido. A boa relação não é obra do acaso. Curió peitou o inimigo dos garimpeiros: a Companhia Vale do Rio Doce (CRVD), que tinha direito de lavra sobre a Serra Pelada. “Foram 76 ações na justiça comum e 16 na federal”, diz. Curió aproveitou sua posição de porta-voz de 100 mil pessoas para iniciar sua carreira política. Eleito deputado federal, conseguiu a aprovação da cessão dos direitos de exploração da Serra Pelada aos garimpeiros por cinco anos. Em troca, a Companhia Vale do Rio Doce recebeu indenização de 59 milhões de dólares.
Enquanto o major Curió cuidava dos interesses dos garimpeiros em Brasília, o ouro continuava a jorrar na Serra Pelada. Em setembro de 1983, Lindolfo de Brito achou a maior pepita já registrada no Brasil, com 62,3 quilos. O lugar fervilhava. Tinha emprego para todo mundo. Quem não era dono de barranco, militava, por exemplo, como saqueiro. Ou seja, sujeitos que levavam os sacos de ouro para a lavagem. Outro posto era o de apurador, que controlava o número de sacos que iam e vinham das áreas de exploração. Os diaristas ganhavam um salário fixo, os meia-praças, o salário mais uma comissão. Todos obedeciam as ordens dos donos dos barrancos. A essa altura, caçar ouro na Serra Pelada tinha virado profissão-perigo. Como não havia mais ouro na superfície, os garimpeiros cavavam um buraco, que era drenado todos os dias. Em julho de 1983, 19 pessoas morreram em um deslizamento de terra. Para levar o minério até o riacho onde era lavado, os garimpeiros subiam e desciam escadas moldadas no barro ou improvisadas com madeiras. Cada saca pesava 35 quilos: em um dia, um saqueiro carregava 1,7 tonelada de barro.
Como ninguém ali – apesar das aparências –, era de ferro, o Trinta servia como centro de diversão. Fincado no km 30 da rodovia PA-175, o lugarejo pegava fogo todas as noites. “Nunca mais vai ter no mundo um povoado como o Trinta”, diz Maria Augusta de Oliveira, a dona Marilda, hoje com 60 anos. Não é difícil entender porque dona Marilda tem tanta saudade. Imagine a cena: centenas de garimpeiros andando felizes como se tivessem ganhado na loteria, ruas de terra engarrafadas com Caravans e Passats novinhos, dois cinemas e 40 bordéis para receber os bamburrados. No meio dessa festa, dona Marilda comandava a “Dragão de Ouro”, a boate mais badalada do Trinta e de toda a Amazônia. “Era uma festa que não parava nunca”, diz ela. “Os homens chegavam com os pacotes de dinheiro e jogavam em cima do balcão para eu guardar. De manhã, tinham gastado tudo, e eu emprestava algum para eles voltarem para a Serra.”
A “casa” de dona Marilda tinha 30 quartos e um salão com jogos de luzes. Nos bons tempos, ela cuspia dinheiro. Em uma ocasião, bateu um carro novinho em folha num poste, mas resolveu não levar para consertar. Demoraria muito. Voltou à concessionária e comprou outro igual. “Naquela época, a gente destruía bem”, diz. Hoje, a cafetina de outrora virou dona de um botequim com geladeira velha, baleiro vazio e quase nenhum cliente. Quando recorda a época áurea da Serra Pelada, dona Marilda varre a sujeira para debaixo do tapete. Na Semana Santa de 1982, teve seu marido e outros dois funcionários assassinados. Coisa que ela não comenta. As mortes eram, aliás, cotidianas. Como o major Curió não permitia armas na área da jazida, o Trinta funcionava também como lugar para os acertos de contas. “De dia, era o Trinta. De noite, o 38”, diz o policial José da Luz de Souza. Brigas mal resolvidas no garimpo terminavam em morte. Suspeitas de roubos e disputas por mulher, também. “Eram tantos assassinatos que, toda madrugada, um funcionário passava com uma carroça juntando os corpos. Morriam sete, oito na mesma noite,” conta o policial. “Muita, mas muita gente era morta com faca de cozinha. E por isso começamos a prender quem andava com elas pela rua”, completa. Some-se ao bangue-bangue o clima de loucura total. “Teve garimpeiro preso queimando dinheiro”, lembra José da Luz.
Roda da fortuna
São muitas as histórias de perdulários. Enquanto milhares de miseráveis espremiam-se na cava retirando sacos de lama, alguns sortudos jogavam dinheiro para cima. Entre os novos ricos, houve um que fez um cordão de dinheiro, amarrou nas costas e começou a correr. “Sempre corri atrás de dinheiro, agora ele corre atrás de mim”, gritou pelas ruas do Trinta. E teve também o homem que comprou 100 passagens de um Boeing 737 porque queria chegar no Rio de Janeiro sem demora. Seu nome: José Mariano dos Santos, o Índio. Tudo começou com um show do Cauby Peixoto, em Belém. Depois de garimpar 1183 quilos de ouro, Índio resolveu passar uns dias na capital para ver o cantor. Mas ficou todo o show de olho na assistente do Cauby, a Terezinha. Dias depois, Índio tomou uma decisão. Buscaria sua Terezinha no Rio. “Na agência de viagem, a moça não quis me atender porque eu estava de havaianas e shorts”, diz. O diálogo que se seguiu merece destaque: “Me vê de uma vez uma passagem para o Rio”, falou grosso. “Para o Rio só daqui a dois dias”, sorriu a moça. “Mas o que é que preciso fazer para ir agora?”, perguntou. “Alugar um avião”, ironizou a atendente. Índio acatou a sugestão. Alugou um Boeing por 45 milhões de cruzeiros (482 mil reais). “Viajei só com o piloto, o co-piloto, a aeromoça e uma caixa de uísque”, lembra. Já no Rio, Índio passou dois meses de luxúria, vivendo com a amada no Copacabana Palace.
Na volta para Belém, comprou treze casas, onze carros (“Tinha Passat, Diplomata, e aquele... Monza!”), além de doze barrancos na Serra Pelada. “E uísque, muito uísque”, ressalta. Meses depois, Índio trocaria o uísque pela cachaça fiada. Como a maioria dos bamburrados que investiram seu lucro no próprio garimpo, perdeu tudo quando o ouro rareou e a Vale do Rio Doce voltou a requerer o direito de lavra. Pobre, Índio virou um bêbado, personagem clássico daquela gangorra da fortuna. Hoje, está curado. Sobrevive com a aposentadoria de 560 reais da esposa, e a sua casa é tão arrumada que mal se percebe as caixas de papelão que servem como uma das paredes. Também está estudando: “Ainda quero me formar advogado para processar a Vale do Rio Doce”.
Massacre
O ódio pela Vale do Rio Doce tem explicação: todos os anos a companhia fechava a jazida, com ordem judicial. Por diversas vezes, a CRVD interditou a cava para tentar trocar a extração manual pela mecânica. Mas os garimpeiros voltavam e invadiam a área. O garimpo, cada vez menos lucrativo para os cofres públicos, foi sendo abandonado pelo governo, transformando-se em problema social. Contra o descaso das autoridades, 4 mil trabalhadores fecharam, em dezembro de 1987, a ponte da PA-150 sobre o Rio Tocantins, a dez quilômetros de Marabá. Os manifestantes pediam caminhões, tratores e a remoção de 8 milhões de metros cúbicos de terra que estava impedindo a garimpagem segura na Serra Pelada. Entre os revoltosos estava José Costa do Nascimento, o Zé Nildo. Na época, ele tinha 16 anos e participou do protesto contra a vontade do pai. Acabou sobrevivendo a um dos maiores massacres cometidos pela polícia no Brasil. “Fazia três dias que estávamos ali. Quando peguei a bóia, o pessoal gritou para todo mundo subir na ponte porque a polícia estava vindo,” lembra. Zé Nildo correu, enquanto 400 policiais disparavam fuzis e metralhadoras, além de bombas de gás lacrimogêneo. A ponte tinha sido fechada dos dois lados. “As pessoas iam caindo ou se atirando da ponte. Vi uma mulher grávida levar um tiro na barriga e cair no rio”, diz. “A polícia recuou de um lado e a multidão conseguiu correr para um terreno baldio. O cara que corria do meu lado levou um tiro na orelha. Fiquei desesperado.”
Horas depois, a Polícia Militar do Pará informou que desbloqueara a ponte e causara a morte de quatro garimpeiros. Passados dois dias, a Polícia Federal anunciou o desaparecimento de 79 pessoas. Os garimpeiros que sobreviveram ao massacre voltaram naquela mesma madrugada à Serra Pelada, que nunca mais traria grandes alegrias. Em 1992, durante o governo Collor, o domínio sobre a área foi transferido para a Vale, que passou a destruir casas com tratores e a fechar buracos de garimpos ao redor da cava. “Eu havia investido todo o meu dinheiro no garimpo. Já tinha ensacado a lama, só faltava separar o ouro, mas daí o garimpo fechou e eu nunca mais pude entrar na cava”, diz o garimpeiro Francisco Osório Nery, o Chico Osório. “Muitos de nós ficaram quase oito meses presos por formação de quadrilha na tentativa de conter a Vale.” Em 2002, o decreto de Collor caiu, mas a cava já tinha se tornado um lago onde muitas crianças hoje tomam banho.
Em volta do enorme buraco, existe um povoado de 6 mil moradores, que já foi campeão mundial em casos de hanseníase e está no topo do ranking brasileiro de aids e tuberculose. Debaixo de tanta miséria, no entanto, descansam mais de 280 toneladas de ouro, além de reservas de paládio, platina e cobre, quantidade 10 vezes maior que a retirada hoje no Brasil inteiro a cada ano. No último mês de março, o governo finalmente decidiu quem tem direito de exploração da área: venceram os garimpeiros. Este mês, todos os que fizeram parte daquele formigueiro humano há 25 anos podem se inscrever para participar do racha da fortuna ali escondida. “Ainda vou tirar mil quilos de ouro daqui”, diz Chico Osório, que foi um dos mais sortudos garimpeiros da Serra. Desenterrou mais de 600 quilos de ouro em março de 82. “O sonho da Serra Pelada ainda não acabou.”
A nossa coomigasp gasta 2 milhões de reais em suas assembleias e não tem dinheiro para manter um site atualizado !
Esta falta de comunicação da coomigasp é uma falta de respeito ou uma tremenda má fé, é uma estratégia de esconder dos 39.650 associados suas maselas e incopetência como pode a coomigasp gastar [ Dois milhãoes de reais para fazer uma assembléia ] e dizer que não tem dinheiro para manter um site atualizado onde seus sócios não tem a oportunidade de saber tudo que acontece de verdade dentro da coomigasp, até mesmo sobre sua situação cadastral, quanto cada um tem de direito etc.. estes acontecimentos é uma vergonha altoritarismos ,ante democrático e,gera uma grande insatisfação, uma enterpletação duvidoza para um diregente, e seus seguidores de uma das maiores cooperativa do pais, que diz tudo fazer com honestidade e transparência, por isso mesmo não pode esconder nada debaixo do tapete,vamos aguardar que o novos menbros do conselho fiscal cobre esta postura estátutaria do atual presidente da coomigasp , como foi prometido para mim pelo PASTOR NILBERT por telefône.
terça-feira, 6 de março de 2012
PARCERIA COOMIGASP COLOSSUS Leia mais: http://www.joaolepos.com/news/parceria-coomigasp-colossus3/ Crie seu site grátis: http://www.webnode.com.br
2011-10-13 15:
postado por: João Lepos
CAPÍTULO IV ► CONTRATO DE PARCERIA, de 16/07/2007
Depois de tantas irregularidades praticadas durante a realização da Assembléia Geral Extraordinária de 08/07/2007, a Diretoria da COOMIGASP e o Administrador da COLOSSUS, contrariando aos termos da PROPOSTA COMERCIAL, assinaram no dia 16/07/2007, um contrato “LEONINO”, incluindo condições não discutidas e não aprovadas pelos associados durante a realização da Assembléia Geral de 08/07/2007.
OBS: DEPOIS DE ELABORADO E ASSINADO, ESTE CONTRATO FICOU ESCONDIDO DOS ASSOCIADOS POR MUITOS MESES. NO ENTANTO, SUA EXECUÇÃO INICIOU DE IMEDIATO, SEM SER SUBMETIDO À APROVAÇÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL.
Mostramos a seguir, as principais cláusulas contraditórias do CONTRATO DE PARCERIA PARA DESENVOLVIMENTO DE EMPREENDIMENTO DE MINERAÇÃO:
1.1 ...lavra do minério primário (subterrâneo)...
Não consta na PROPOSTA COMERCIAL qualquer referência à implantação de projeto mineral e produção mineral.
2.1 A COLOSSUS arcará exclusivamente, sem contrapartida da COOMIGASP, com todos os investimentos necessários para a realização dos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento mineral até o montante de R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais).
2.2 Caso seja necessário investimento adicional ao limite fixado no item 2.1 anterior, a COLOSSUS e a COOMIGASP deverão realizar os investimentos conjuntamente, de acordo com suas respectivas participações. Caso qualquer das partes deixe de realizar sua parte do investimento, a outra poderá fazê-lo, sendo que a parte que deixou de realizar sua parte do investimento terá sua participação no empreendimento reduzido proporcionalmente.
A PROPOSTA COMERCIAL limita investimentos em pesquisa até R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais), não prevê investimentos acima deste valor. Neste ponto, ainda na fase de pesquisa, iniciaram a redução da participação da COOMIGASP no empreendimento.
3.3 Os investimentos necessários para a instalação das atividades de produção mineral serão realizados pela COLOSSUS e pela COOMIGASP conjuntamente, de acordo com suas respectivas participações no empreendimento. Caso qualquer das partes deixe de realizar a sua parte do investimento, a outra poderá fazê-lo, sendo que a parte que deixou de realizar sua parte do investimento terá sua participação no empreendimento reduzido proporcionalmente.
Aqui, impuseram à COOMIGASP obrigação de realizar investimentos durante a instalação das atividades de produção mineral, incrementando ainda mais a diluição da participação da COOMIGASP no empreendimento. Repito instalação do projeto mineral não foi mencionado na Assembléia Geral de 08/07/2007, não consta da PROPOSTA.
4.3 (vii)...protocolo junto ao DNPM, do termo de cessão da Coomigasp para a SPE dos direitos minerários do Alvará de Pesquisa nº 1485, Processo DNPM nº 850.425/1990.
6.4(b)a COOMIGASP irá transferir para a SPE o direito mineral do Alvará de Pesquisa nº 1485, Processo DNPM nº850.425/1990, sem ônus adicional para a SPE, assinando o termo de cessão e o ofício pedindo sua averbação ao DNPM;
Em mais uma ação danosa, os ambiciosos representantes da COLOSSUS partiram para cima do Direito Minerário da COOMIGASP. Na Ordem do Dia do Edital de Convocação da Assembléia Geral Extraordinária de 08/07/2007 e na PROPOSTA COMERCIAL DA COLOSSUS não consta cessão ou transferência do direito mineral da COOMIGASP, em nenhum momento da Assembléia Geral de 08/07/2007 foi discutido esse assunto.
6.5 Caso as atividades de pesquisa e desenvolvimento mineral demande investimentos superiores a R$6.000.000,00 (seis milhões de reais), a Colossus poderá realizar com exclusividade, isto é, sem desembolso da COOMIGASP, os investimentos necessários até o montante adicional de R$12.000.000,00 (doze milhões de reais), até totalizar investimento de R$18.000.000,00 (dezoito milhões de reais).
6.6 Se a Colossus realizar os investimentos adicionais de que trata o item anterior, total ou parcialmente, serão eles aportados pela Colossus na SPE, mediante a emissão de novas ações pela SPE ao preço de R$ 2,08 (dois reais e oito centavos) por ação, as quais serão subscritas exclusivamente pela Colossus.
Usando da linguagem acima, incompreensível para a maioria, acostumada desde o tempo do garimpo a usar o termo “% (por cento)” para quantificar a participação de cada um em seus respectivos barrancos, tomaram mais 24% dos garimpeiros, escondendo a redução da participação da COOMIGASP de 49% para 25% e a elevação da participação da COLOSSUS de 51% para 75%, no empreendimento.
A subscrição do capital adicional de R$12.000.000,00 (doze milhões de reais), exclusivamente pela COLOSSUS, item 6.5, reduz a participação da COOMIGASP de 49% para 25%, e eleva a participação da COLOSSUS de 51% para 75%, contrariando o item 4 da PROPOSTA COMERCIAL.
No item 4 da PROPOSTA COMERCIAL, a COOMIGASP mantém 49% de participação, uma vez que, a Empresa de Mineração citada é exatamente a nova Empresa de Mineração criada (COOMIGASP 49% e COLOSSUS 51%).
Na PROPOSTA COMERCIAL não há previsão de subscrição das ações referente ao investimento adicional exclusivamente pela COLOSSUS.
Os argumentos da COLOSSUS à época eram: vamos pesquisar, se tiver o que vocês dizem que têm tudo bem, se não tiver, vamos embora. Nestas condições, na colocação da COLOSSUS, sem certeza de sucesso, tratando-se de uma pesquisa que ainda não havia sido iniciada, como prever que 1 (uma) ação com o valor de R$ 1,00 (um real), estabelecido em 16/07/2007, valerá em março de 2010, R$ 2,08 (dois reais e oito centavos)?
Nosso questionamento demonstra a má fé usada pela COLOSSUS. Convencionaram um valor em função do investimento adicional de 12 (doze) milhões de reais e do percentual de 75% (setenta e cinco por cento) que queriam atingir no final da pesquisa. Tanto é que justificaram o valor de R$ 2,08 (dois reais e oito centavos) por ação, quando do aumento do Capital Social da SPCDM na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 24/09/2009, cujo trecho de interesse transcrevemos abaixo:
.......o Presidente retomou a palavra e colocou a deliberação em votação, tendo os acionistas deliberado, por unanimidade, aumentar o capital social da Companhia em R$ 11.999.998,40 (onze milhões, novecentos e noventa e nove mil, novecentos e noventa e oito reais e quarenta centavos), mediante a emissão privada de 5.769.230 (cinco milhões, setecentos e sessenta e nove mil, duzentas e trinta) ações ordinárias nominativas sem valor nominal ao preço de R$ 2,08 (dois reais e oito centavos) cada uma.
O preço de emissão da ação é justificado pela perspectiva de rentabilidade futura da Companhia. Com efeito, no aumento de capital anterior, o preço de emissão era de R$ 1,00 (um real), mas recentemente foram concluídas as pesquisa minerais na área do Processo DNPM nº 850.425/1990, tendo a Companhia apresentado ao Departamento Nacional de Produção Mineral o Relatório Final de Pesquisa em que foi identificado depósito mineral relevante em tal área. Este relatório permite fazer o prognóstico de que a Companhia terá boa rentabilidade no futuro, indicando a necessidade de se cobrar valor maior pelas ações emitidas nesse momento do que na emissão privada anterior.
Ademais, no CONTRATO de 16/07/2007, literalmente não aparecem as participações da COOMIGASP de 25% e a participação da COLOSSUS de 75%, estão ocultas. No entanto, esses percentuais estão escondidos nas entranhas do CONTRATO. Não aparecem, mas estão lá. Para conseguir visualizar os secretos percentuais do CONTRATO de 16/07/2007, é necessário realizar algumas operações matemáticas de difícil compreensão para a maioria dos associados da COOMIGASP. Calculando, temos:
NA PROPOSTA COMERCIAL (aprovada na AGE, de 08/07/2007)
Invest. de R$ 6.000.000,00 Partic. COOMIGASP=49%; COLOSSUS=51%
Investimento adicional de R$ 12.000.000,00
CONTRATO DE PARCERIA, de 16/07/2007
Investimento inicial de R$ 6.000.000,00 Preço de cada ação=R$ 1,00
Participação: COOMIGASP = 49%; COLOSSUS=51%
1º Cálculo/total/ações - R$ 6.000.000,00 : R$ 1,00/ação=6.000.000 de ações
2º Cálculo/ações/COOMIGASP - 6.000.000 de ações X 49:100=2.940.000 ações
3º Cálculo/ações/COLOSSUS - 6.000.000 de ações X 51:100=3.040.000 ações
Investimento adicional de R$ 12.000.000,00 Preço de cada ação=R$ 2,08
4º Cálculo/quantidade/ações R$12.000.000,00:R$ 2,08/ação=5.769.230 ações
5º Cálculo do total de ações da COOMIGASP - 2.940.000+0=2.940.000 ações
6º Calculo/total/ações/COLOSSUS - 3.040.000+5.769.230=8.829.230 ações
7º Cálculo/total/ações - 2.940.000+3.060.000+8.829.230=11.769.230 ações
8º Cálculo da participação percentual de cada parceiro (sócio):
COOMIGASP 2.940.000 ações x 100% : 11.769.230 ações = 25%
COLOSSUS 8.829.230 ações x 100% : 11.769.230 ações = 75%
O termo “descaradamente” usado é elogio para essa “corja de usurpadores”, aproveitam-se do quase nenhum conhecimento de indefesos idosos, que explorados ao longo de 30 (trinta) anos, continuam sendo usados e enganados.
Depois que o CONTRATO, por circunstâncias anormais veio ao conhecimento de alguns associados, ainda durante o mandato de Valdemar Falcão (antes de agosto de 2008), quando a Diretoria era perguntada acerca dos 25% por alguém pouco esclarecido que obteve a informação de terceiros, imediatamente, um dos Diretores abria o CONTRATO e dizia: “mostre pra mim onde está escrito que a porcentagem da COOMIGASP é 25%, e insitia, mostre, mostre, é a turma dos contra”. Como os 25%, por estar escondido, literalmente não aparece no CONTRATO de 16/07/2007, o associado, muitas vezes, acreditava no Diretor. E assim, continuavam enganando.
6.8 Os aportes que tiverem que ser realizados, depois de ultrapassado o montante total previsto no item 6.5 ou após a aprovação do PAE, deverão ser feitos por ambas as partes, proporcionalmente às suas respectivas participações, mediante emissão de novas ações pela SPE ao preço correspondente ao valor de seu patrimônio líquido. Caso qualquer das partes deixe de realizar sua parte no investimento, a outra poderá fazê-lo, sendo que a parte que deixou de realizar sua parte do investimento terá sua participação no empreendimento reduzido proporcionalmente.
Se a COOMIGASP não realizar os investimentos acima, sua participação no empreendimento será reduzida para percentuais inferiores a 5%.
Conforme podemos ver, a COLOSSUS usou de má fé desde o inicio. Para formalizar o compromisso, apresentou a PROPOSTA COMERCIAL, que pelo seu conteúdo, merecia ser melhor debatida antes de ser submetida à votação, principalmente no que diz respeito ao pagamento de prêmios, participação e exploração do minério secundário.
No CONTRATO DE PARCERIA, de 16/07/2007, ora discutido, não há referencia a distribuição de lucros, porem, de acordo com a declaração do Presidente Gessé Simão, na Assembléia Geral, de 08/11/2009 afirmou que a participação da COOMIGASP na PARCERIA seria menos de 10% (dez por cento), portanto cada associado receberia alguns reais por mês, conforme pode ser constatado na Ata da Assembléia Geral Extraordinária, de 08/11/2009, que aprovou este TERCEIRO ADITIVO. Analise o trecho:
........ Sensíveis aos nossos reclamos a Colossus então aceitou as modificações sugeridas no 3º (terceiro) Termo Aditivo. Estabeleceu-se que em vez de 49% (quarenta e nove por cento), com diluição que poderia chegar a menos de 10% (dez por cento), agora estava sendo apresentada uma nova proposta que assegura 25% (vinte e cinco por cento) e mais prêmios. Livres de quaisquer diluições para a COOMIGASP.
Conforme pode ser observado no trecho acima, as informações dos chamados pela Diretoria, “adversários”, ou, “os contra”, de que a participação da COOMIGASP na PARCERIA, de acordo com o CONTRATO de 16/07/2007 seria de menos de 5% (cinco por cento), é verdadeira.
Conforme mencionado no início deste CAPÍTULO, este CONTRATO DE PARCERIA, de 16/07/2007, não foi submetido à apreciação da Assembléia Geral.
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postado por: João Lepos
CAPÍTULO IV ► CONTRATO DE PARCERIA, de 16/07/2007
Depois de tantas irregularidades praticadas durante a realização da Assembléia Geral Extraordinária de 08/07/2007, a Diretoria da COOMIGASP e o Administrador da COLOSSUS, contrariando aos termos da PROPOSTA COMERCIAL, assinaram no dia 16/07/2007, um contrato “LEONINO”, incluindo condições não discutidas e não aprovadas pelos associados durante a realização da Assembléia Geral de 08/07/2007.
OBS: DEPOIS DE ELABORADO E ASSINADO, ESTE CONTRATO FICOU ESCONDIDO DOS ASSOCIADOS POR MUITOS MESES. NO ENTANTO, SUA EXECUÇÃO INICIOU DE IMEDIATO, SEM SER SUBMETIDO À APROVAÇÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL.
Mostramos a seguir, as principais cláusulas contraditórias do CONTRATO DE PARCERIA PARA DESENVOLVIMENTO DE EMPREENDIMENTO DE MINERAÇÃO:
1.1 ...lavra do minério primário (subterrâneo)...
Não consta na PROPOSTA COMERCIAL qualquer referência à implantação de projeto mineral e produção mineral.
2.1 A COLOSSUS arcará exclusivamente, sem contrapartida da COOMIGASP, com todos os investimentos necessários para a realização dos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento mineral até o montante de R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais).
2.2 Caso seja necessário investimento adicional ao limite fixado no item 2.1 anterior, a COLOSSUS e a COOMIGASP deverão realizar os investimentos conjuntamente, de acordo com suas respectivas participações. Caso qualquer das partes deixe de realizar sua parte do investimento, a outra poderá fazê-lo, sendo que a parte que deixou de realizar sua parte do investimento terá sua participação no empreendimento reduzido proporcionalmente.
A PROPOSTA COMERCIAL limita investimentos em pesquisa até R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais), não prevê investimentos acima deste valor. Neste ponto, ainda na fase de pesquisa, iniciaram a redução da participação da COOMIGASP no empreendimento.
3.3 Os investimentos necessários para a instalação das atividades de produção mineral serão realizados pela COLOSSUS e pela COOMIGASP conjuntamente, de acordo com suas respectivas participações no empreendimento. Caso qualquer das partes deixe de realizar a sua parte do investimento, a outra poderá fazê-lo, sendo que a parte que deixou de realizar sua parte do investimento terá sua participação no empreendimento reduzido proporcionalmente.
Aqui, impuseram à COOMIGASP obrigação de realizar investimentos durante a instalação das atividades de produção mineral, incrementando ainda mais a diluição da participação da COOMIGASP no empreendimento. Repito instalação do projeto mineral não foi mencionado na Assembléia Geral de 08/07/2007, não consta da PROPOSTA.
4.3 (vii)...protocolo junto ao DNPM, do termo de cessão da Coomigasp para a SPE dos direitos minerários do Alvará de Pesquisa nº 1485, Processo DNPM nº 850.425/1990.
6.4(b)a COOMIGASP irá transferir para a SPE o direito mineral do Alvará de Pesquisa nº 1485, Processo DNPM nº850.425/1990, sem ônus adicional para a SPE, assinando o termo de cessão e o ofício pedindo sua averbação ao DNPM;
Em mais uma ação danosa, os ambiciosos representantes da COLOSSUS partiram para cima do Direito Minerário da COOMIGASP. Na Ordem do Dia do Edital de Convocação da Assembléia Geral Extraordinária de 08/07/2007 e na PROPOSTA COMERCIAL DA COLOSSUS não consta cessão ou transferência do direito mineral da COOMIGASP, em nenhum momento da Assembléia Geral de 08/07/2007 foi discutido esse assunto.
6.5 Caso as atividades de pesquisa e desenvolvimento mineral demande investimentos superiores a R$6.000.000,00 (seis milhões de reais), a Colossus poderá realizar com exclusividade, isto é, sem desembolso da COOMIGASP, os investimentos necessários até o montante adicional de R$12.000.000,00 (doze milhões de reais), até totalizar investimento de R$18.000.000,00 (dezoito milhões de reais).
6.6 Se a Colossus realizar os investimentos adicionais de que trata o item anterior, total ou parcialmente, serão eles aportados pela Colossus na SPE, mediante a emissão de novas ações pela SPE ao preço de R$ 2,08 (dois reais e oito centavos) por ação, as quais serão subscritas exclusivamente pela Colossus.
Usando da linguagem acima, incompreensível para a maioria, acostumada desde o tempo do garimpo a usar o termo “% (por cento)” para quantificar a participação de cada um em seus respectivos barrancos, tomaram mais 24% dos garimpeiros, escondendo a redução da participação da COOMIGASP de 49% para 25% e a elevação da participação da COLOSSUS de 51% para 75%, no empreendimento.
A subscrição do capital adicional de R$12.000.000,00 (doze milhões de reais), exclusivamente pela COLOSSUS, item 6.5, reduz a participação da COOMIGASP de 49% para 25%, e eleva a participação da COLOSSUS de 51% para 75%, contrariando o item 4 da PROPOSTA COMERCIAL.
No item 4 da PROPOSTA COMERCIAL, a COOMIGASP mantém 49% de participação, uma vez que, a Empresa de Mineração citada é exatamente a nova Empresa de Mineração criada (COOMIGASP 49% e COLOSSUS 51%).
Na PROPOSTA COMERCIAL não há previsão de subscrição das ações referente ao investimento adicional exclusivamente pela COLOSSUS.
Os argumentos da COLOSSUS à época eram: vamos pesquisar, se tiver o que vocês dizem que têm tudo bem, se não tiver, vamos embora. Nestas condições, na colocação da COLOSSUS, sem certeza de sucesso, tratando-se de uma pesquisa que ainda não havia sido iniciada, como prever que 1 (uma) ação com o valor de R$ 1,00 (um real), estabelecido em 16/07/2007, valerá em março de 2010, R$ 2,08 (dois reais e oito centavos)?
Nosso questionamento demonstra a má fé usada pela COLOSSUS. Convencionaram um valor em função do investimento adicional de 12 (doze) milhões de reais e do percentual de 75% (setenta e cinco por cento) que queriam atingir no final da pesquisa. Tanto é que justificaram o valor de R$ 2,08 (dois reais e oito centavos) por ação, quando do aumento do Capital Social da SPCDM na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 24/09/2009, cujo trecho de interesse transcrevemos abaixo:
.......o Presidente retomou a palavra e colocou a deliberação em votação, tendo os acionistas deliberado, por unanimidade, aumentar o capital social da Companhia em R$ 11.999.998,40 (onze milhões, novecentos e noventa e nove mil, novecentos e noventa e oito reais e quarenta centavos), mediante a emissão privada de 5.769.230 (cinco milhões, setecentos e sessenta e nove mil, duzentas e trinta) ações ordinárias nominativas sem valor nominal ao preço de R$ 2,08 (dois reais e oito centavos) cada uma.
O preço de emissão da ação é justificado pela perspectiva de rentabilidade futura da Companhia. Com efeito, no aumento de capital anterior, o preço de emissão era de R$ 1,00 (um real), mas recentemente foram concluídas as pesquisa minerais na área do Processo DNPM nº 850.425/1990, tendo a Companhia apresentado ao Departamento Nacional de Produção Mineral o Relatório Final de Pesquisa em que foi identificado depósito mineral relevante em tal área. Este relatório permite fazer o prognóstico de que a Companhia terá boa rentabilidade no futuro, indicando a necessidade de se cobrar valor maior pelas ações emitidas nesse momento do que na emissão privada anterior.
Ademais, no CONTRATO de 16/07/2007, literalmente não aparecem as participações da COOMIGASP de 25% e a participação da COLOSSUS de 75%, estão ocultas. No entanto, esses percentuais estão escondidos nas entranhas do CONTRATO. Não aparecem, mas estão lá. Para conseguir visualizar os secretos percentuais do CONTRATO de 16/07/2007, é necessário realizar algumas operações matemáticas de difícil compreensão para a maioria dos associados da COOMIGASP. Calculando, temos:
NA PROPOSTA COMERCIAL (aprovada na AGE, de 08/07/2007)
Invest. de R$ 6.000.000,00 Partic. COOMIGASP=49%; COLOSSUS=51%
Investimento adicional de R$ 12.000.000,00
CONTRATO DE PARCERIA, de 16/07/2007
Investimento inicial de R$ 6.000.000,00 Preço de cada ação=R$ 1,00
Participação: COOMIGASP = 49%; COLOSSUS=51%
1º Cálculo/total/ações - R$ 6.000.000,00 : R$ 1,00/ação=6.000.000 de ações
2º Cálculo/ações/COOMIGASP - 6.000.000 de ações X 49:100=2.940.000 ações
3º Cálculo/ações/COLOSSUS - 6.000.000 de ações X 51:100=3.040.000 ações
Investimento adicional de R$ 12.000.000,00 Preço de cada ação=R$ 2,08
4º Cálculo/quantidade/ações R$12.000.000,00:R$ 2,08/ação=5.769.230 ações
5º Cálculo do total de ações da COOMIGASP - 2.940.000+0=2.940.000 ações
6º Calculo/total/ações/COLOSSUS - 3.040.000+5.769.230=8.829.230 ações
7º Cálculo/total/ações - 2.940.000+3.060.000+8.829.230=11.769.230 ações
8º Cálculo da participação percentual de cada parceiro (sócio):
COOMIGASP 2.940.000 ações x 100% : 11.769.230 ações = 25%
COLOSSUS 8.829.230 ações x 100% : 11.769.230 ações = 75%
O termo “descaradamente” usado é elogio para essa “corja de usurpadores”, aproveitam-se do quase nenhum conhecimento de indefesos idosos, que explorados ao longo de 30 (trinta) anos, continuam sendo usados e enganados.
Depois que o CONTRATO, por circunstâncias anormais veio ao conhecimento de alguns associados, ainda durante o mandato de Valdemar Falcão (antes de agosto de 2008), quando a Diretoria era perguntada acerca dos 25% por alguém pouco esclarecido que obteve a informação de terceiros, imediatamente, um dos Diretores abria o CONTRATO e dizia: “mostre pra mim onde está escrito que a porcentagem da COOMIGASP é 25%, e insitia, mostre, mostre, é a turma dos contra”. Como os 25%, por estar escondido, literalmente não aparece no CONTRATO de 16/07/2007, o associado, muitas vezes, acreditava no Diretor. E assim, continuavam enganando.
6.8 Os aportes que tiverem que ser realizados, depois de ultrapassado o montante total previsto no item 6.5 ou após a aprovação do PAE, deverão ser feitos por ambas as partes, proporcionalmente às suas respectivas participações, mediante emissão de novas ações pela SPE ao preço correspondente ao valor de seu patrimônio líquido. Caso qualquer das partes deixe de realizar sua parte no investimento, a outra poderá fazê-lo, sendo que a parte que deixou de realizar sua parte do investimento terá sua participação no empreendimento reduzido proporcionalmente.
Se a COOMIGASP não realizar os investimentos acima, sua participação no empreendimento será reduzida para percentuais inferiores a 5%.
Conforme podemos ver, a COLOSSUS usou de má fé desde o inicio. Para formalizar o compromisso, apresentou a PROPOSTA COMERCIAL, que pelo seu conteúdo, merecia ser melhor debatida antes de ser submetida à votação, principalmente no que diz respeito ao pagamento de prêmios, participação e exploração do minério secundário.
No CONTRATO DE PARCERIA, de 16/07/2007, ora discutido, não há referencia a distribuição de lucros, porem, de acordo com a declaração do Presidente Gessé Simão, na Assembléia Geral, de 08/11/2009 afirmou que a participação da COOMIGASP na PARCERIA seria menos de 10% (dez por cento), portanto cada associado receberia alguns reais por mês, conforme pode ser constatado na Ata da Assembléia Geral Extraordinária, de 08/11/2009, que aprovou este TERCEIRO ADITIVO. Analise o trecho:
........ Sensíveis aos nossos reclamos a Colossus então aceitou as modificações sugeridas no 3º (terceiro) Termo Aditivo. Estabeleceu-se que em vez de 49% (quarenta e nove por cento), com diluição que poderia chegar a menos de 10% (dez por cento), agora estava sendo apresentada uma nova proposta que assegura 25% (vinte e cinco por cento) e mais prêmios. Livres de quaisquer diluições para a COOMIGASP.
Conforme pode ser observado no trecho acima, as informações dos chamados pela Diretoria, “adversários”, ou, “os contra”, de que a participação da COOMIGASP na PARCERIA, de acordo com o CONTRATO de 16/07/2007 seria de menos de 5% (cinco por cento), é verdadeira.
Conforme mencionado no início deste CAPÍTULO, este CONTRATO DE PARCERIA, de 16/07/2007, não foi submetido à apreciação da Assembléia Geral.
Leia mais: http://www.joaolepos.com/news/parceria-coomigasp-colossus3/
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quinta-feira, 1 de março de 2012
CARTA AOS ASSOCIADOS DA COOMIGASP
2012-02-12 18:18
Depois da realização em 29/01/2012, da Assembléia Geral Ordinária que elegeu novo Conselho de Administração e novo Conselho Fiscal da COOMIGASP, é momento de refletir sobre a direção da COOMIGASP, a mudança almejada por grande parte dos associados não aconteceu.
Numa sociedade cooperativista, a administração obrigatòriamente tem que ser democrática. A Diretoria tem o dever e a obrigação de defender os interesses e o patrimônio dos associados, respeitar e acatar as normas do Estatuto Social, respeitar os associados, permitir a livre participação dos associados nas discussões, nos debates e nas decisões. Todo associado tem direito à livre escolha nas suas decisões, sem interferência de quem quer que seja.
A COOMIGASP, assim como, qualquer cooperativa, precisa ser administrada com democracia. Os Diretores, sem exceção, devem respeito às Leis, ao Estatuto Social e aos associados em geral. Infelizmente, contrariando aos princípios cooperativistas, nos últimos mandatos, a COOMIGASP passou a ser usada para defender interesses de terceiros. Essa situação agravou-se ainda mais, a partir de 2007, quando então, através da realização de Assembléias Gerais irregulares e interferência de pessoas estranhas ao quadro social, sofreu grande perda patrimonial e enorme endividamento.
O Presidente Valdé, depois de aprovar irregularmente a Proposta da COLOSSUS em 08/07/2007, 49% para a COOMIGASP sem investimentos, e 51% para a COLOSSUS com investimentos, assinou um imoral contrato em 16/07/2007. Reduziu a participação da COOMIGASP de 49% para 25%, podendo chegar sua participação a menos de 5%, caso não realizasse investimentos proporcionais à sua participação. UM ESCÂNDALO EM QUALQUER PAÍS SÉRIO.
O atual Presidente, depois de aprovar irregularmente todas as exigências da COLOSSUS, nada informa de concreto aos associados, ninguém sabe como serão distribuídos os lucros da empresa aos associados. Ninguém sabe quanto vai receber. De acordo com o Projeto Ambiental, da produção anual de 3.540 quilos de ouro, sobrará para a COOMIGASP apenas 796,5 quilos, cada associado terá em torno de 1,54 gramas de ouro por mês, aproximadamente R$150,00.
Há tempos atrás, a Diretoria anunciou a distribuição de ações aos associados. Agora, anuncia a criação de um Holding para controlar as ações que a COOMIGASP tem na SPCDM, onde, 60% das ações serão da COOMIGASP e 40% das ações serão distribuídos aos associados. Com a criação do Holding, a participação dos associados de 25%, será reduzida para apenas 10% do lucro da SPCDM, pois, os dividendos serão calculados sobre as ações de cada associado. Com alguns reais mensais, ninguém vive com dignidade.
O Presidente da COOMIGASP nada esclarece, não diz quantas ações cada associado tem na SPCDM, não diz também, o valor estimado para cada ação. Nada fala sobre os rendimentos a cada associado. Simbolicamente diz que as ações de cada associado representam um barranco que tem ouro, no entanto, não diz quantas gramas de ouro contêm o referido barranco. Nunca, na história da COOMIGASP, tivemos um Presidente tão ditador, arbitrário, arrogante, egocêntrico, nestes quesitos, superou todos os anteriores.
Precisamos implantar o Projeto Mineral para benefício dos associados. Precisamos iniciar a produção dentro do menor prazo possível. Não concordamos com os desmandos administrativos, com os excessos e arbitrariedades do Presidente, com o endividamento desnecessário da COOMIGASP. Não concordamos com as condições do Contrato de Parceria.
postado por Joao Lepos
Depois da realização em 29/01/2012, da Assembléia Geral Ordinária que elegeu novo Conselho de Administração e novo Conselho Fiscal da COOMIGASP, é momento de refletir sobre a direção da COOMIGASP, a mudança almejada por grande parte dos associados não aconteceu.
Numa sociedade cooperativista, a administração obrigatòriamente tem que ser democrática. A Diretoria tem o dever e a obrigação de defender os interesses e o patrimônio dos associados, respeitar e acatar as normas do Estatuto Social, respeitar os associados, permitir a livre participação dos associados nas discussões, nos debates e nas decisões. Todo associado tem direito à livre escolha nas suas decisões, sem interferência de quem quer que seja.
A COOMIGASP, assim como, qualquer cooperativa, precisa ser administrada com democracia. Os Diretores, sem exceção, devem respeito às Leis, ao Estatuto Social e aos associados em geral. Infelizmente, contrariando aos princípios cooperativistas, nos últimos mandatos, a COOMIGASP passou a ser usada para defender interesses de terceiros. Essa situação agravou-se ainda mais, a partir de 2007, quando então, através da realização de Assembléias Gerais irregulares e interferência de pessoas estranhas ao quadro social, sofreu grande perda patrimonial e enorme endividamento.
O Presidente Valdé, depois de aprovar irregularmente a Proposta da COLOSSUS em 08/07/2007, 49% para a COOMIGASP sem investimentos, e 51% para a COLOSSUS com investimentos, assinou um imoral contrato em 16/07/2007. Reduziu a participação da COOMIGASP de 49% para 25%, podendo chegar sua participação a menos de 5%, caso não realizasse investimentos proporcionais à sua participação. UM ESCÂNDALO EM QUALQUER PAÍS SÉRIO.
O atual Presidente, depois de aprovar irregularmente todas as exigências da COLOSSUS, nada informa de concreto aos associados, ninguém sabe como serão distribuídos os lucros da empresa aos associados. Ninguém sabe quanto vai receber. De acordo com o Projeto Ambiental, da produção anual de 3.540 quilos de ouro, sobrará para a COOMIGASP apenas 796,5 quilos, cada associado terá em torno de 1,54 gramas de ouro por mês, aproximadamente R$150,00.
Há tempos atrás, a Diretoria anunciou a distribuição de ações aos associados. Agora, anuncia a criação de um Holding para controlar as ações que a COOMIGASP tem na SPCDM, onde, 60% das ações serão da COOMIGASP e 40% das ações serão distribuídos aos associados. Com a criação do Holding, a participação dos associados de 25%, será reduzida para apenas 10% do lucro da SPCDM, pois, os dividendos serão calculados sobre as ações de cada associado. Com alguns reais mensais, ninguém vive com dignidade.
O Presidente da COOMIGASP nada esclarece, não diz quantas ações cada associado tem na SPCDM, não diz também, o valor estimado para cada ação. Nada fala sobre os rendimentos a cada associado. Simbolicamente diz que as ações de cada associado representam um barranco que tem ouro, no entanto, não diz quantas gramas de ouro contêm o referido barranco. Nunca, na história da COOMIGASP, tivemos um Presidente tão ditador, arbitrário, arrogante, egocêntrico, nestes quesitos, superou todos os anteriores.
Precisamos implantar o Projeto Mineral para benefício dos associados. Precisamos iniciar a produção dentro do menor prazo possível. Não concordamos com os desmandos administrativos, com os excessos e arbitrariedades do Presidente, com o endividamento desnecessário da COOMIGASP. Não concordamos com as condições do Contrato de Parceria.
postado por Joao Lepos
SERRA PELADA: Parceria COOMIGAP / COLOSSUS
– vantagens e desvantagens
Como mostrar vantagens na parceria COOMIGASP/COLOSSUS a quem acredita que só o trabalho constrói? A malfadada parceria nasceu de uma trama articulada para enganar os garimpeiros. Após empenhar 30 (trinta) anos de luta entregar nosso valoroso patrimônio de muitos bilhões por alguns milhões, não permite a qualquer cidadão normal enxergar vantagens nesta parceria.
Depender da disponibilidade de caixa da SPCDM, da manutenção de sua solidez financeira e sua necessidade de reinvestimentos, para depois receber 25% dos lucros, é inaceitável. Tramaram desde o início para tomar nossos diretos minerários, tramarão ainda mais para nada sobrar aos garimpeiros na fase produtiva. Uma vez desonesto sempre desonesto. Mesmo porque, nesta parceria, não temos nenhuma garantia, perdemos o Título Minerário, todas as decisões são da COLOSSUS, a submissa diretoria da COOMIGASP apenas obedece, usam a COOMIGASP para manipular e enganar os garimpeiros. Enganam agora, imaginem depois de iniciada a produção.
Denúncia ao DNPM
Através do Senador Senhor JOSÉ NERY, os garimpeiros em 18/03/2010, na Comissão dos Direitos Humanos do Senado Federal, tiveram a oportunidade de manifestar sua insatisfação. Naquela oportunidade, vários pronunciamentos ocorreram, destacamos as denúncias que apontaram irregularidades envolvendo o DNPM na Cessão do Direito Mineral da COOMIGASP para a SPCDM. As denuncias foram tão contundentes que o Diretor Geral do DNPM, Senhor Miguel Antonio Cedraz Nery, não viu alternativa a não ser assumir o compromisso de realizar Auditoria na referida Cessão de Direito Mineral, afirmando, caso comprovar alguma irregularidade providências serão tomadas.
Logo após, no dia 24/03/2010, os autores das denúncias protocolaram no DNPM, relatório com 20 (vinte) páginas, detalhando as citadas denúncias acompanhadas de documentos comprobatórios, solicitaram o retorno do Direito Mineral para a COOMIGASP.
Conseguimos apurar que o relatório foi analisado pela Procuradora - Chefe do DNPM, Senhora Ana Salett Marques Gulli e encaminhado ao Diretor Geral do DNPM em 04/05/2010. No dia 07/05/2010, assistimos em Curionópolis, o Ministro de Minas e Energia, Senhor Marcio Pereira Zimmermann assinar a Portaria nº 514, outorgando à SPCDM, concessão para lavrar Minério de Ouro, Minério de Paládio, Minério de Platina, na área dos 100 hectares da COOMIGASP. Constam da Portaria, Termo de Compromisso celebrado em 04/05/2010 ente a União, DNPM, SPCDM, COLOSSUS e COOMIGASP. O Termo de Compromisso pouco acrescentou de positivo, continuam zombando dos garimpeiros.
O MME e o DNPM elaboraram o Termo de Compromisso apenas para proteger a Colossus e seus asseclas. Na CLÁUSULA SÉTIMA do Termo de Compromisso, o Governo exige da COOMIGASP, submeter novamente à apreciação da Assembléia Geral dos associados, a aprovação da cessão de direitos minerários em favor da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral. È uma imoralidade. Imoral porque na Assembléia Geral de 08/07/2007 esse assunto não foi apresentado, não foi discutido, não foi votado, porém na Ata da referida Assembléia consta a transferência dos nossos direitos minerários. Imoral porque na Assembléia Geral realizada em 08/11/2009 com a denominação de Terceiro Termo Aditivo, camuflaram o atual Contrato, aprovando-o sem apresentação e discussão. Imoral porque mesmo tendo conhecimento das irregularidades o MME assinou a Portaria nº 514, outorgando à SPCDM os direitos minerários anteriormente pertencentes à COOMIGASP.
A Portaria 514, de 07/05/2010 é o resultado de uma sucessão de irregularidades e ilegalidades praticadas com o propósito específico de ludibriar os associados da COOMIGASP. Ao longo de mais de três (3) anos, realizaram ilegalmente várias Reuniões e Assembléias, omitiram esclarecimentos aos associados, mentiram, enganaram, chantagearam, manipularam votação, forjaram atas e outros documentos, tudo para beneficiar a Colossus e prejudicar os associados.
O DNPM recebeu as irregularidades denunciadas, analisou-as, considerou as denúncias legítimas e verdadeiras, porem, como solução mandou realizar Assembléia Geral para validar todas as ilegalidades cometidas.
Apesar de o DNPM constatar vícios e ilegalidades nos documentos apresentados pela COOMIGASP, apesar de não ter a COOMIGASP apresentado nenhuma Ata de Assembléia Geral legal autorizando a transferência dos direitos minerários par a SPCDM, mesmo assim o DNPM aprovou a transferência dos direitos minerários da COOMIGASP para a SPCDM.
A decisão do Governo de exigir da COOMIGASP a realização de uma Assembléia Geral para forçar uma aprovação da cessão dos Direitos Minerários da COOMIGASP para a SPCDM, visa principalmente legitimar as decisões ilegais cometidas pelo DNPM e MME. Aprovada ou não a cessão de Direitos Minerários pela Assembléia Geral, as irregularidades cometidas pelo DNPM serão anuladas, como num passe de mágica tornam-se válidas as decisões ilegais praticadas pelos inatingíveis membros do DNPM e MME. Também, validam todos os atos ilegais praticados pela Diretoria da COOMIGASP. Tudo para beneficiar a poderosa Colossus e prejudicar os desprotegidos associados da COOMIGASP.
Sem MORAL e ÉTICA fica difícil resolver questão tão complicada.
Postado por Wanterlor Bandeira às 18:25
Como mostrar vantagens na parceria COOMIGASP/COLOSSUS a quem acredita que só o trabalho constrói? A malfadada parceria nasceu de uma trama articulada para enganar os garimpeiros. Após empenhar 30 (trinta) anos de luta entregar nosso valoroso patrimônio de muitos bilhões por alguns milhões, não permite a qualquer cidadão normal enxergar vantagens nesta parceria.
Depender da disponibilidade de caixa da SPCDM, da manutenção de sua solidez financeira e sua necessidade de reinvestimentos, para depois receber 25% dos lucros, é inaceitável. Tramaram desde o início para tomar nossos diretos minerários, tramarão ainda mais para nada sobrar aos garimpeiros na fase produtiva. Uma vez desonesto sempre desonesto. Mesmo porque, nesta parceria, não temos nenhuma garantia, perdemos o Título Minerário, todas as decisões são da COLOSSUS, a submissa diretoria da COOMIGASP apenas obedece, usam a COOMIGASP para manipular e enganar os garimpeiros. Enganam agora, imaginem depois de iniciada a produção.
Denúncia ao DNPM
Através do Senador Senhor JOSÉ NERY, os garimpeiros em 18/03/2010, na Comissão dos Direitos Humanos do Senado Federal, tiveram a oportunidade de manifestar sua insatisfação. Naquela oportunidade, vários pronunciamentos ocorreram, destacamos as denúncias que apontaram irregularidades envolvendo o DNPM na Cessão do Direito Mineral da COOMIGASP para a SPCDM. As denuncias foram tão contundentes que o Diretor Geral do DNPM, Senhor Miguel Antonio Cedraz Nery, não viu alternativa a não ser assumir o compromisso de realizar Auditoria na referida Cessão de Direito Mineral, afirmando, caso comprovar alguma irregularidade providências serão tomadas.
Logo após, no dia 24/03/2010, os autores das denúncias protocolaram no DNPM, relatório com 20 (vinte) páginas, detalhando as citadas denúncias acompanhadas de documentos comprobatórios, solicitaram o retorno do Direito Mineral para a COOMIGASP.
Conseguimos apurar que o relatório foi analisado pela Procuradora - Chefe do DNPM, Senhora Ana Salett Marques Gulli e encaminhado ao Diretor Geral do DNPM em 04/05/2010. No dia 07/05/2010, assistimos em Curionópolis, o Ministro de Minas e Energia, Senhor Marcio Pereira Zimmermann assinar a Portaria nº 514, outorgando à SPCDM, concessão para lavrar Minério de Ouro, Minério de Paládio, Minério de Platina, na área dos 100 hectares da COOMIGASP. Constam da Portaria, Termo de Compromisso celebrado em 04/05/2010 ente a União, DNPM, SPCDM, COLOSSUS e COOMIGASP. O Termo de Compromisso pouco acrescentou de positivo, continuam zombando dos garimpeiros.
O MME e o DNPM elaboraram o Termo de Compromisso apenas para proteger a Colossus e seus asseclas. Na CLÁUSULA SÉTIMA do Termo de Compromisso, o Governo exige da COOMIGASP, submeter novamente à apreciação da Assembléia Geral dos associados, a aprovação da cessão de direitos minerários em favor da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral. È uma imoralidade. Imoral porque na Assembléia Geral de 08/07/2007 esse assunto não foi apresentado, não foi discutido, não foi votado, porém na Ata da referida Assembléia consta a transferência dos nossos direitos minerários. Imoral porque na Assembléia Geral realizada em 08/11/2009 com a denominação de Terceiro Termo Aditivo, camuflaram o atual Contrato, aprovando-o sem apresentação e discussão. Imoral porque mesmo tendo conhecimento das irregularidades o MME assinou a Portaria nº 514, outorgando à SPCDM os direitos minerários anteriormente pertencentes à COOMIGASP.
A Portaria 514, de 07/05/2010 é o resultado de uma sucessão de irregularidades e ilegalidades praticadas com o propósito específico de ludibriar os associados da COOMIGASP. Ao longo de mais de três (3) anos, realizaram ilegalmente várias Reuniões e Assembléias, omitiram esclarecimentos aos associados, mentiram, enganaram, chantagearam, manipularam votação, forjaram atas e outros documentos, tudo para beneficiar a Colossus e prejudicar os associados.
O DNPM recebeu as irregularidades denunciadas, analisou-as, considerou as denúncias legítimas e verdadeiras, porem, como solução mandou realizar Assembléia Geral para validar todas as ilegalidades cometidas.
Apesar de o DNPM constatar vícios e ilegalidades nos documentos apresentados pela COOMIGASP, apesar de não ter a COOMIGASP apresentado nenhuma Ata de Assembléia Geral legal autorizando a transferência dos direitos minerários par a SPCDM, mesmo assim o DNPM aprovou a transferência dos direitos minerários da COOMIGASP para a SPCDM.
A decisão do Governo de exigir da COOMIGASP a realização de uma Assembléia Geral para forçar uma aprovação da cessão dos Direitos Minerários da COOMIGASP para a SPCDM, visa principalmente legitimar as decisões ilegais cometidas pelo DNPM e MME. Aprovada ou não a cessão de Direitos Minerários pela Assembléia Geral, as irregularidades cometidas pelo DNPM serão anuladas, como num passe de mágica tornam-se válidas as decisões ilegais praticadas pelos inatingíveis membros do DNPM e MME. Também, validam todos os atos ilegais praticados pela Diretoria da COOMIGASP. Tudo para beneficiar a poderosa Colossus e prejudicar os desprotegidos associados da COOMIGASP.
Sem MORAL e ÉTICA fica difícil resolver questão tão complicada.
Postado por Wanterlor Bandeira às 18:25
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