"Não existe corrente forte com elos fracos"

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

CORRUPÇÃO ATIVA PRATICADA PELA COLOSSUS NO BRASIL SERÁ DENUNCIADA NO CANADÁ.

Um grupo de líderes garimpeiros que integram o Movimento Nacional para Passar a Coomigasp a Limpo está decidido a fundar, nos próximos dias, uma Entidade Associativa, composta apenas por sócios da Coomigasp, com o objetivo de formular denúncias, sobre a prática de corrupção ativa da Colossus no Brasil, junto aos organismos internacionais a exemplo da GOPAC, sigla em inglês da Organização Internacional Global de Parlamentares contra a Corrupção. A GOPAG é uma rede internacional de parlamentares dedicados à boa governança e ao combate à corrupção. Atualmente, deputados e senadores de 40 países integram a organização, que tem sede em Ottawa (Canadá) e representações nos cinco continentes. Além disso, serão também formuladas as mesmas denúncias diretamente ao Governo do Canadá, cujo dossiê será entregue através do embaixador canadense Jamal Khokhar, em Brasília. A sociedade garimpeira da Coomigasp organizada em torno de uma Associação tem um motivo: defender o seu patrimônio que pelo qual lutou por mais de 30 anos, ou seja, a mina de Serra Pelada. A Colossus está indo longe demais numa batalha judicial em que engessa a sociedade garimpeira, com o objetivo de impedi-la de realizar uma assembleia geral que visa promover novas eleições, tudo para manter no comando da Coomigasp, uma diretoria cooptada e corrompida por ela como forma de controlar a cooperativa e se apossar totalmente da mina de ouro de Serra Pelada. Airton Portilho e Vitor Albarado (foto), principais articuladores para a criação da Entidade, criticaram o fato de a Colossus continuar investindo alguns milhões de reais no escritório jurídico “Raimundo Canto”, de Belém, para que seus 17 advogados atuem junto ao fórum judicial de Curionópolis, bem como dentro do Tribunal de Justiça, com a missão de proteger no cargo a corrupta e impostora diretoria destituída da Coomigasp e impedir que os garimpeiros exerçam o seu direito democrático de realizar a sua assembleia geral, conforme preconiza o Estatuto da cooperativa, a Lei do Cooperativismo e a Constituição Federal. “Esse comportamento da Colossus é quem está empurrando a parceria feita em 2007 com a Coomigasp para o fundo do buraco. Esse projeto de exploração da mina pode não prosperar porque tem sido bom apenas para os gringos e para meia dúzia de salafrários. Os gringos assumem lá fora uma postura de considerar a sociedade garimpeira como “desorganizada” e insistem em divulgar no Canadá que o projeto não avança tendo em vista que o Brasil é um país atrasado, dominado por pessoas corruptas. O garimpeiro jamais aceita ser enganado. Isso vai ter que mudar se é que a Colossus realmente deseje que essa parceria continue”, observou Vitor Albarado. “A principal missão da associação que será criada inicialmente pela vontade dos quase seis mil sócios da cooperativa que assinaram o abaixo-assinado que convocou a assembleia geral do dia 14 de outubro é a de fazer chegar ao conhecimento do Governo do Canadá o ambiente promíscuo e corrupto montado por uma empresa canadense que afronta as leis brasileiras e engana milhares de pobres garimpeiros, bem como milhares de pequenos investidores do próprio Canadá. Temos que mostrar às autoridades brasileiras e canadenses a forma como o Poder Judiciário e o Ministério Público estão sendo usados para amarrar os garimpeiros enquanto a Colossus se apropria indevidamente do patrimônio dos cooperados da Coomigasp”, disse Airton Portilho. “A Colossus quando fez a parceria com a Coomigasp não tinha o capital suficiente para fazer pesquisas. Em nome do maior e mais rico garimpo do mundo, a Colossus conseguiu captar na Bolsa de Toronto quase um bilhão de reais , dinheiro que só serviu para fazer o bamburro dos gringos e para promover a corrupção que enlameia hoje o nome da nossa cooperativa. Todos sabem que o principal biombo desses acontecimentos está dentro da SPCDM, cujo sócio majoritário, com a fraudulenta participação de 75% das ações, é a Colossus”, explicou por sua vez Vitor Albarado. Ele destaca a necessidade da criação da Entidade representativa dos sócios da Coomigasp para que possa, efetivamente, defender o patrimônio dos garimpeiros, que vem sendo usurpado pela Colossus. “Vamos montar um dossiê com documentos comprobatórios, principalmente com as denúncias feitas pelo Ministério Publico do Pará com base nas informações do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que apontaram um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro dentro da SPCDM”, afirmou o líder garimpeiro. O COAF é um órgão governamental, ligado à Receita Federal, que tem a finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar ocorrências suspeitas de atividades ilícitas relacionadas à lavagem de dinheiro. A urgência de fundar a Associação dos sócios da Coomigasp, segundo Vitor Albarado e Airton Portilho , é para que essas denúncias de corrupção ativa praticadas pela empresa canadense sejam formalizadas aos vários organismos internacionais, antes do final do ano. A minuta do Estatuto Social da Entidade já foi feita e a construção do site da Associação de Defesa do Patrimônio Garimpeiro (ADEPAG) já está sendo providenciado. Aguardem. NOTICIAS SOBRE O AGRAVO O gabinete do desembargador Ricardo Nunes do Tribunal de Justiça do Pará informou ontem aos advogados que defende o direito da sociedade garimpeira da Coomigasp a realizar a sua assembleia geral para eleger uma nova diretoria que o Agravo de Instrumento só será apreciado na próxima segunda-feira. Como presidente do Tribunal Regional Eleitoral, o desembargador Ricardo Nunes estará conduzindo as sessões deliberativas nesta quinta e sexta-feira do T R E. Portanto, o mais provável é que a sua decisão sobre o agravo de instrumento impetrado pelo povo garimpeiro saia no início da próxima semana. Vamos aguardar. Da redação com Agasp Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário