“O garimpo de Serra Pelada, descoberto no inicio dos anos 80, responsável por elevar a economia nacional na época em que Brasil sofria com a mais alta inflação, chegando a produzir mais de 40 toneladas de ouro.
Hoje os mesmos garimpeiros que ajudaram o Brasil a tirar o pé da lama, estão contribuindo (só que desta vez sem saber ) e servindo de massa de manobra para uma quadrilha que dirige a maior cooperativa de mineração do Brasil, a antiga detentora da área de Serra Pelada (COOMIGASP), pois parte do plano de usurpar os direitos dos garimpeiros na mina, já foi posto em pratica, que foi a transferência dos direitos minerários para SPCDM, uma empresa com o propósito especifico de explorar a mina e gerenciar todo o projeto, onde só quem é sócio é o presidente da Cooperativa, um advogado da própria cooperativa e o restante da diretoria é composto por diretores da Colossus e investidores internacionais.
Paralelo a implantação de um projeto bilionário que em tese deveria beneficiar os mais de 30 mil garimpeiros sócios da Coomigasp, uma quadrilha vem agindo às claras sem ao menos se deixar intimidar pela Lei. Munida de interesses escusos, manipulando e burlando todos os obstáculos, a diretoria da Coomigasp é acusada está fazendo um desvio milionário.
Em conformidade com a prestação de contas da Cooperativa realizada em março deste ano, porém relativa ao exercício de 2010, a cooperativa declarou ter entrado em seu caixa, algo em torno de R$ 19,5 milhões sendo que deste total, a Colossus sua parceira, havia lhe repassado R$ 17 milhões, e os outros R$ 2,5 milhões, seriam correspondente a contribuição de associados. Daí então, nada de errado, levando em consideração que os 17 milhões repassados pela parceira, já era previsto contratualmente, o que se torna objeto de investigação pelo ministério publico federal, é o mau uso deste recurso, onde apontam irregularidades na saída, ou seja: como pode uma cooperativa isenta de impostos fiscais, com o quadro de aproximadamente 50 funcionários, e o que é pior, isenta de qualquer investimento no projeto, não ter saldo em caixa com esta receita?
Consultado um escritório de contabilidade, e avaliando as despesas administrativas, gastos operacionais que são as despesas que a cooperativa possui, o mesmo apontou que seriam necessário apenas 2,5 milhões de reais anualmente.
Segundo denuncias, há informações de que Gessé Simão estaria inchando o quadro de funcionários fantasmas na tentativa de lavar parte deste recurso. Outra suspeita é de que o mesmo estaria subornando órgãos de imprensa locais e de todo o estado do maranhão, fazendo com que os mesmos abafassem qualquer escândalo utilizando o nome dele, ou seja o famoso “Cala Boca”.No entanto, desconfia-se de que isso é apenas a ponta do iceberg, pessoas ligadas a Gessé afirmam que ele ostenta um padrão de vida incompatível com seu orçamento.
O atual presidente da Cooperativa faz questão de falar em publico que gasta dinheiro a revelia, com hotéis 5 estrelas, viagens aéreas para o litoral nordestino fazendo pouco com a cara dos garimpeiros sofridos.
Estima-se que serão investidos quase 300 milhões até a totalidade da implantação do projeto, e a grande problemática está aí, todo este recurso repassado à Coomigasp por parte da Colossus é considerado investimento e isso, no fim das contas, será descontado no percentual do garimpeiro, pois os garimpeiros só terão participação no lucro liquido quando a mina estiver produzindo, ou seja: depois que a mina estiver produzindo, será retirado do lucro bruto, gastos com despesas operacionais restando aos garimpeiros apenas 25% do liquido.
Diante dos fatos acima expostos, há uma remota possibilidade do garimpeiro sair lucrando nesta saga que já dura 3 décadas. Resta agora torcermos para que o ministério publico interceda a favor dessa classe sofrida punindo esses oportunistas”.
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