"Não existe corrente forte com elos fracos"

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O pior cego é aquele que não quer enchergar !

online | POLÍTICA | 04.OUT.10 - 11:40 | Atualizado em 17.06 - 16:46

Aliado de Lobão fez acordo de R$ 1 mi com cooperativa

Por AE
Planilhas da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) revelam pagamentos da empresa Colossus Minerals Inc., com sede no Canadá, para um escritório de advocacia de São Luís, Maranhão, que defende causas da família do senador Edison Lobão (PMDB-MA).

Dados preliminares indicam que, no período em que o governo analisava o pedido da empresa para explorar o garimpo, foram repassados R$ 200,4 mil para a conta do advogado José Antonio Almeida. O valor do repasse pode ser apenas parte de um acerto maior. Uma minuta de contrato elaborado no período em que Lobão era ministro de Minas e Energia indica que a cooperativa e o escritório fizeram um acordo de R$ 1 milhão.

O advogado, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, nega ter recebido esse valor e não soube dar detalhes sobre os trabalhos jurídicos que teria prestado à cooperativa do garimpo para receber outros honorários.

O advogado, conhecido pelo apelido de Almeidinha, trabalhou na campanha política de Edison Lobão ao governo do Maranhão, em 1990, defendeu o empresário Edinho Lobão, filho do senador, em processo de uma emissora de TV em Imperatriz contra o INSS e atuou em causa do deputado federal José Sarney Filho (PV-MA). Almeida disse que se aproximou da Coomigasp por intermédio de Valdemar Pereira Falcão, o Valdé, ex-presidente da entidade e politicamente ligado a Lobão.

Dois meses atrás, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou que aliados de Lobão montaram um esquema para controlar o processo de reabertura do garimpo, com criação de empresas de fachada e caixa dois. O senador negou participação no esquema e responsabilizou os aliados por eventuais irregularidades no processo.

Defesa

O advogado José Antonio Almeida afirmou que não atuou como "advogado direto" da cooperativa. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele disse que o contrato de R$ 1 milhão não foi fechado. "Não sei se chegou a ser assinado, mas se foi, não chegou a ser implementado", afirmou. "Não foi dado sequência a esse trabalho, não. Fiquei apenas com um contrato mensal", completou. "Se não me engano, equivalia a 10, 12 salários mínimos, valor mensal. É mais ou menos o parâmetro da época."

Questionado depois sobre valores mais altos que aparecem nas planilhas da cooperativa, o advogado "lembrou" ter recebido por um "trabalho extra". "Além do pagamento mensal, tenho impressão que (fiz) um parecer, mais alentado, de 50 páginas, para juntar num processo; me parece que cobrei à parte realmente", disse. "Não tenho certeza do valor exato, devo der cobrado R$ 50 mil, R$ 40 mil. Não tenho lembrança. É alguma coisa neste sentido."

Almeida disse não ter detalhes do processo, que poderia estar na 14.ª Vara Federal de Brasília. Na Vara, no entanto, não há processos com o nome do advogado. "Eu tenho de olhar, tem um tempo. O processo continua, não terminou. Acho que estava, acho, na 14.ª Vara Federal de Brasília."

"A minha ligação com a Coomigasp não tem nada relacionado com o senador", disse, referindo-se ao ex-ministro Edison Lobão. Uma coisa não tem nada a ver com a outra", afirmou. "Fui procurado pelo Valdé (Valdemar Pereira Falcão), que já me conhecia. Quando fui deputado federal, ele me procurava, como procurava outros deputados."

Desconhecimento

O geólogo Persio Mandetta, que esteve à frente da Colossus no Brasil, disse desconhecer a relação do escritório de Almeida com a empresa e a cooperativa. "Eu simplesmente desconheço qualquer coisa que tenha passado por mim em relação a isso aí, simplesmente desconheço", afirmou.

Questionado sobre outros escritórios de advocacia que tiveram honorários pagos com dinheiro da Colossus, ele respondeu: "Usamos alguns escritórios de advocacia, intermediados pela nossa parte administrativa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Acordem garimpeiros de Serra Pelada !

"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus" - Ellen G. White.



quarta-feira, 9 de março de 2011
COOMIGASP: GASTO MILIONÁRIO
Fortuna era o que milhares de garimpeiros perseguiam no extinto garimpo de Serra Pelada, na década de 1980. Hoje, é o que a Coomigasp (Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada), uma das muitas entidades que os representam, está gastando com despesas mensais, desde que foi assinado acordo de extração com a empresa canadense Colossus Minerals Inc.

A mineradora repassa à Cooperativa mensalmente 300 mil reais, dinheiro que não estaria dando sequer para cobrir as despesas da entidade, algo em torno de 3,6 milhões de reais por ano.
A informação foi confirmada nesta quarta-feira (9), em Marabá, pelo próprio presidente da Coomigasp, Gessé Simão de Melo, durante encontro com garimpeiros na área de shows do clube Stop Todde.
O encontro foi uma espécie de prévia para a assembleia ordinária da categoria, marcada para o próximo dia 27 deste mês.
Falando à Imprensa, logo após a reunião, o presidente da Cooperativa disse que atualmente mais de 29 mil garimpeiros estão adimplentes com a entidade. A contribuição mensal de cada cooperado é de 5 reais, o que, somado ao repasse da Colossus, dá à Coomigasp quase R$ 450 mil de arrecadação.
O poster quis saber de Gessé Simão onde está sendo empregado tanto dinheiro. Ele evitou detalhes, explicando apenas que o recurso tem sido utilizado para “o pagamento do custeio operacional”, que seria aluguel das sedes de delegacias regionais da Coomigasp, gastos com energia, telefone, funcionalismo e outras despesas fixas. “Nós temos 15 delegacias funcionando em todo o país, porque antes o garimpeiro não tinha acesso à Cooperativa, quem morava lá em Teresina, no Piauí, pra chegar aqui era uma complicação muito grande. Hoje, lá tem delegacia e ele resolve lá mesmo a situação dele”, argumenta Gessé Simão, acrescentando que a diretoria também é remunerada. São 18 diretores, cada um recebendo salários mensais que vão de R$ 800,00 a R$ 5.600,00.
No próximo dia 27, receitas e despesas da Cooperativa serão apresentadas aos cooperados, durante assembleia geral na cidade de Curionópolis. Na pauta do encontro, além da prestação de contas, haverá eleição do novo Conselho Fiscal da Coomigasp e será feito o fechamento do quadro social da Cooperativa.
Postado por Laércio Ribeiro às 21:38

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ouro de tolo !

PARCERIA COOMIGASP COLOSSUS
2011-10-12 18:04
postado por João Lepos
CAPÍTULO I ► ESQUEMA COLOSSUS

No início de 2006, depois de cumpridas as exigências impostas pelo Governo Federal para outorga do Direito Minerário à COOMIGASP, a notícia se espalhou no meio mineral, aguçando a ambição de oportunistas caçadores de oportunidades que perambulavam entre o DNPM e o MME. Com o objetivo de participar do projeto de exploração da mina de Serra Pelada, o assíduo freqüentador do MME e DNPM, Geólogo Pérsio Mandetta e o Administrador de Empresas Demien Miranda Feitosa, fundaram em 24/05/2006, em Belo Horizonte, a Colossus Geologia e Participações Ltda, com capital social de R$ 1.000,000 (mil reais). Pérsio Mandetta, para conseguir seus objetivos através da COLOSSUS, teve que arquitetar um plano, que passamos a chamar de “ESQUEMA COLOSSUS” ou simplesmente “ESQUEMA”.

Em Belo Horizonte, na mesma época, a recém-nascida COLOSSUS criava asas, em Serra Pelada, a COOMIGASP, no dia 09/07/2006, realizou uma tumultuada Assembléia Geral, elegeu irregularmente uma nova Diretoria, com Valdemar Pereira Falcão na Presidência, iniciando um mandato que, de promissor passou a ser trágico. Principalmente pela “aliança” feita com a COLOSSUS.

A COLOSSUS foi evoluindo conforme pode ser verificado na Junta Comercial de Minas Gerais. Passou por uma fase preparatória, realizou alterações em seu Contrato Social e no Estatuto, em 01/08/2006, 01/02/2007 e 24/05/2007. Depois de firmada a parceria com a COOMIGASP em 08/07/2007, mais alterações no Contrato Social e no Estatuto da COLOSSUS foram efetuadas em 28/08/2007, 20/09/2007, 04/12/2007, e assim, de alteração em alteração a COLOSUS chegou a sua 15ª alteração contratual em 29/06/2010. Quando o Sr. MANDETTA aproximou-se da Diretoria da COOMIGASP, ainda em 2006, a “jovem” COLOSSUS tinha alguns meses de existência. Em 01/03/2007, dia da publicação do Alvará de Pesquisa nº 1485, de 28/02/2007, a COLOSSUS tinha apenas nove (9) meses de vida. Para conseguir seus “objetivos”, foi necessário desenvolver um “trabalho” para conquistar a confiança dos garimpeiros.

O "ESQUEMA" em Serra Pelada, começou no final de 2006. Durante a fase anterior à PROPOSTA, no início de 2007, em várias visitas a Serra Pelada, Pérsio Mandetta, Heleno Costa e outros intensificaram sua atuação visando conquistar os componentes da então Diretoria e seus mais próximos aliados. Em março de 2007, de um lado, estava a COOMIGASP legalmente habilitada através do Alvará de Pesquisa nº 1485 a realizar pesquisa na área dos 100 hectares com excelente histórico de exploração mineral realizada nos anos 80. Do outro lado estava a COLOSSUS, representada pelo próprio Sr. Mandetta liderando um grupo de “especialistas” em mineração, focada na futura PARCERIA com a COOMIGASP.

O EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA AGO, de 12/03/2007, foi publicado para realização de Assembléia Geral Ordinária, sem, no entanto, incluir na Ordem do Dia, convite às empresas mineradoras interessadas na exploração da mina. Nesta data, a COLOSSUS ainda não estava suficientemente “preparada” para assumir compromisso com a COOMIGASP.

ENTREGA DO RELATÓRIO DE PESQUISA DA CVRD À COLOSSUS - Conforme acordo firmado anteriormente entre a CVRD e COOMIGASP, o relatório da pesquisa realizada pela CVRD na área do Alvará nº 1485, foi cedido pelo DNPM à COOMIGASP e imediatamente repassado ao Geólogo Pérsio Mandetta, que “gentilmente” analisou e orientou tecnicamente a Diretoria sobre o potencial mineral e como “aproveitá-lo”. O citado relatório acusa a existência de mais de 19 (dezenove) toneladas de ouro, 6 (seis) toneladas de paládio e 5 (cinco) toneladas de platina.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA AGE, de 05/06/2007 - Depois da 3ª (terceira) alteração do Contrato e Estatuto da COLOSSUS, de 24/05/2007, depois de conhecido pela COLOSSUS, do potencial mineral acusado na pesquisa realizada pela CVRD, em comum acordo entre COLOSSUS e COOMIGASP, esta publicou Edital de Convocação, em 05/06/2007, para realização de Assembléia Geral para apresentação de propostas, estando expirado o prazo de sessenta (60) dias para início dos trabalhos de pesquisa estabelecido no item III do Alvará de Pesquisa nº 1485, de 28/02/2007. Com total desrespeito ao Estatuto Social da COOMIGASP, a Assembléia Geral Extraordinária realizada em 08/07/2007 presidida pelo Sr Valdemar Falcão, principal responsável pela implantação do “ESQUEMA COLOSSUS”, aprovou irregularmente a PROPOSTA COMERCIAL DA COLOSSUS.

ENTREGA DO MATERIAL DE PESQUISA DA CVRD À COLOSSUS - Após a irregular aprovação da PROPOSTA COMERCIAL e assinado o CONTRATO de PARCERIA em 16/07/2007, a CVRD entregou à COOMIGASP, os testemunhos das pesquisas dos anos oitenta referente aos relatórios das pesquisas entregues anteriormente pelo DNPM. Imediatamente, a COOMIGASP os repassou para a COLOSSUS, isto é, para o Sr. Mandetta e sua equipe. Eram algumas toneladas de testemunhos das amostras da pesquisa antiga, que foram filmados, fotografados, reamostrado, reanalisado, enfim, foi realizado um trabalho, resultando na captação de alguns milhões de reais de investidores canadenses, recursos suficientes para dar sustentação financeira ao “ESQUEMA” e iniciar a pesquisa em Serra Pelada.

SAÍDA DE PÉRSIO MANDETTA DA COLOSSUS - Depois da implantação da COLOSSUS em Serra Pelada, em 20/09/2007, Pérsio Mandetta vende a única quota que possuía na COLOSSUS, sai da sociedade, deixando um imbróglio para a sociedade. Passou a comandar as atividades da COLOSSUS, Heleno Costa, responsável pela continuidade do “ESQUEMA” em Serra Pelada.

ELIMINAÇÃO DE CONCORRENTES NA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS - O funesto “ESQUEMA” articulado por Mandetta, conseguiu eliminar qualquer possibilidade de participação de concorrentes na apresentação de propostas na AGE realizada em 08/07/2007. Sem concorrente, com ameaças e chantagens, com grande empenho do Presidente Valdemar Falcão, a PROPOSTA DA COLOSSUS foi irregularmente aprovada. Para exemplificar, citamos a negociação da COLOSSUS com a FHOENIX realizada no dia 28/06/2007, 10 (dez) dias antes da realização da Assembléia Geral de 08/07/2007, e um dia antes da publicação do documento chamado AVISO, convite às empresas interessadas na exploração da mina. Naquele dia, 28/06/2007, a COLOSSUS firmou Contrato de Parceria com a PHOENIX GEMS DO BRASIL LTDA, evitando proposta de um concorrente interessado.

A PHOENIX GEMS DO BRASIL LTDA, em 05/06/2004 celebrou Contrato de Parceria com a COOMIGASP, porém, naquela data, pela falta de autorização ou concessão mineraria outorgado pelo DNPM, não foi possível executar o contrato firmado. Sabendo desta pendência, a COLOSSUS para evitar apresentação de uma proposta da FHOENIX, negociou com a referida empresa, evitando sua participação na concorrência. Se agisse de boa fé, a Diretoria da COOMIGASP teria formalizado convite especial à PHOENIX, estabelecendo que a não apresentação de proposta no prazo estabelecido, estaria a PHOENIX desistindo da parceria, inclusive com renuncia a todo e qualquer eventual direito relativo ao Contrato de 05/06/2004. Da mesma forma, se apresentar proposta, estará aceitando as novas regras impostas, e renunciando a todo e qualquer eventual direito referente ao Contrato anteriormente firmado.

IRREGULARIDADES NA ELEIÇÃO DE GESSÉ SIMÃO - O “ESQUEMA” conseguiu em janeiro de 2009, com muita articulação, influir decisivamente na eleição da atual Diretoria. Destituída a Diretoria presidida por Valdemar Pereira Falcão, instalou-se uma intervenção por decisão judicial da Desembargadora Maria Rita Lima Xavier. O interventor nomeado pela Desembargadora por indicação do Ministro Edson Lobão, Cel. Guilherme Baptista Ventura, realizou Assembléia Geral em 25/01/2009, elegendo a atual Diretoria. Dos 11 (onze) candidatos componentes da chapa da COLOSSUS, 8 (oito) eram ex-Diretores recém destituídos pela prática de irregularidades. Apesar da impugnação apresentada por uma das chapas concorrentes, como esperado, a impugnação foi rejeitada pela Comissão Eleitoral composta somente por membros do “ESQUEMA”: Presidente da Comissão Eleitoral, Lauro da Costa Neri Filho, Contratado da COOMIGASP; Secretário da Comissão Eleitoral, Nilson do Espírito Santo Coelho, Secretário da Comissão Interventora; e Membro da Comissão Eleitoral, Vilma Rosa Leal Sousa, Advogada Contratada da COOMIGASP. A Assembléia transcorreu de acordo com os anseios da COLOSSUS, foi eleita a atual Diretoria presidida por Gessé Simão de Melo.

MAIS IRREGULARIDADES NA ELEIÇÃO DE GESSÉ SIMÃO - Ainda, o ”ESQUEMA” gastou R$ 224.300,00 (duzentos e vinte e quatro mil e duzentos reais) relativos ao pagamento de 8 (oito) VANS, 1 (um) micro-ônibus e 69 (sessenta e nove) ônibus para transportar aproximadamente 3.200 (três mil e duzentos) associados, correspondente a 70% dos 4.565 (quatro mil, quinhentos e sessenta e cinco) associados que estiveram presentes na referida Assembléia Geral, garantindo desta forma, a eleição da atual Diretoria. Tais despesas foram ressarcidas pela COOMIGASP à COLOSSUS e contabilizadas no dia 27/03/2009, podendo ser comprovadas analisando os recibos de despesas que podem ser encontrados nos arquivos da Contabilidade da COOMIGASP.

COMPROMETIMENTO DA COMISSÃO INTERVENTORA NA ELEIÇÃO DE GESSÉ - O comprometimento da Comissão Interventora foi tão evidente que, tendo o Interventor encontrado o caixa da Cooperativa sem nenhum real, arrecadou no período da intervenção em mensalidades, R$ 182.731,00 (cento e oitenta e dois mil, setecentos e trinta e um reais), gastou no mesmo período R$ 238.427,15 (duzentos e trinta e oito mil quatrocentos e vinte e sete reais e quinze centavos). Sem recursos, operou no vermelho em mais de R$ 55.000,00 (cinqüenta e cinco mil reais), ainda assim, contratou os veículos acima citados, contratou alimentos para mais de 10.000 (dez mil) pessoas, e outras despesas. Os fornecedores receberam à vista. De onde saíram tais recursos? Da COLOSSUS, sendo ressarcidos ou “acertados” com a Diretoria da COOMIGASP 60 (sessenta) dias depois, final de março de 2009.

ADMINISTRAÇÃO GESSÉ SIMÃO - Eleito, Gessé Simão de Melo, com mão de ferro, com autoritarismo, prepotência, descompromissado com os garimpeiros, comprometido com a COLOSSUS, passou a trabalhar no sentido de dar legalidade ao irregular CONTRATO DE PARCERIA assinado por Valdemar Falcão em 16/07/2007 com as mudanças pretendidas pela COLOSSUS, principalmente as alterações na forma do cálculo e pagamentos dos prêmios.

RECURSOS FINANCEIROS DA COLOSSUS - A COLOSSUS Canadense atua no mercado de ações do Canadá, capta recursos e os investe em projetos de seu interesse. O fato é que a COLOSSUS do Canadá, usa do prestígio de Serra Pelada, famosa mundialmente pelo seu potencial de ouro e outros metais nobres, vende ações no mercado internacional, conforme podemos ver nos informativos publicados na Internet, no site: WWW.colossusminerals.com Para exemplificar, citamos a matéria publicada no referido site: Toronto, Ontário, 17 de dezembro de 2009 - Colossus Minerals Inc. (TSX:CSI) e COOMIGASP, sócias no empreendimento Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral - SPCDM, anunciam que receberam aprovação, pelo DNPM, do Relatório Final de Pesquisa do Projeto Serra Pelada. A aprovação do Relatório Final de Pesquisa do Projeto Serra Pelada, representa mais um importante passo rumo à implantação do Projeto de Exploração Mineral no Brasil. A SPCDM é um empreendimento operacionalizado pela Colossus (75%) e COOMIGASP (25%), cujo depósito com altos teores de ouro, platina e paládio se localizam no Estado do Pará, Brasil. No mesmo informativo, um pouco abaixo, continuam: Depois do recebimento dos fundos referentes à 5.965.625 ações, autorizadas e comercializadas em novembro de 2009, melhorou a situação financeira da companhia, atualmente com R$ 103 milhão, em caixa. Conforme pode ser comprovado no site da COLOSSSUS, fazem propaganda do nosso potencial minerário, destacam na Internet depósitos com altos teores de ouro, platina e paládio, publicam resultados de análises com espetaculares teores de ouro, paládio e platina.

VALORIZAÇÃO DAS AÇÕES DA COLOSSUS - Depois do anúncio, em 2007, da constituição da parceria da COLOSSUS com a COOMIGASP, as ações da Colossus canadense tiveram grande valorização. As ações são vendidas pela canadense Colossus Minerals Inc., que lucra com o Projeto Serra Pelada, em contrapartida, além de promover discórdia entre nosso povo, tomam o patrimônio dos brasileiros, perpetuando a miséria entre os garimpeiros. Para manter sistema tão perverso e cruel, corrompem, aliciam, enganam, tomam o patrimônio dos próprios garimpeiros, em sua maioria idosos analfabetos ou semi-analfabetos.

GANÂNCIA DESENFREADA - Como sabemos a ganância dos capitalistas acostumados a lucros fáceis, não têm limites, inconseqüentes, intimidam, amedrontam tudo fazem para conseguir seus objetivos, inclusive, partem para ações extremas. Nosso caso não é diferente, há pessoas em perigo, são bilhões de reais envolvidos. No passado, vários companheiros foram sacrificados, permanecendo impunes os mandantes e executantes. Sequer um foi julgado. Não há como justificar a necessidade da elevação da participação da COLOSSUS na PARCERIA. Os recursos investidos têm sua origem no patrimônio dos garimpeiros, ou seja, além do nome e do prestígio de Serra Pelada, contaram também, como reforço, do relatório de pesquisa e dos testemunhos remanescentes da pesquisa realizada pela CVRD na década de oitenta. O grupo mafioso nada investiu, são exploradores, ambiciosos, gananciosos. Nestas condições, pode-se afirmar que o percentual de 51% para a COLOSSUS é muito elevado. Conhecimento e tecnologia não custam tanto. Profissionais no mercado existem.

LUCRO EXORBITANTE DA COLOSSUS - No futuro, a SPCDM vai transferir 75% dos lucros à COLOSSUS. Os beneficiários da exploração do minério brasileiro serão os canadenses. Nós brasileiros ficaremos com a miséria e suas mazelas. Conforme visto, em julho de 2007, foi aprovada a constituição da PARCERIA COOMIGASP COLOSSUS, com a participação de 49% para a COOMIGASP e 51% para COLOSSUS. Desde então, a COLOSSUS Canadense vem negociando ações na Bolsa de Valores do Canadá, captando recursos. Parte desses recursos foi investida em pesquisa, parte na implantação do projeto mineral e despesas afins, e parte está sendo utilizado para aliciar, corromper, praticar irregularidades, enfim, para financiar o “ESQUEMA”. Neste quadro, com investimentos oriundos dos recursos captados na Bolsa de Valores do Canadá, através do prestigio do nome e da fama de Serra Pelada, no mínimo, a COOMIGASP deveria ficar com 49%, sem investimentos e despesas, conforme combinado no início. Serra Pelada só tem uma. O que aí está é o resultado da incompetência e da ganância.

CONCLUSÃO - A COLOSSUS fundada por especialistas na área de mineração com transito livre no DNPM e Ministério das Minas e Energia, foi criada visando especificamente para realizar parceria com a COOMIGASP, ou seja, foi criada para dar um golpe nos garimpeiros de Serra Pelada. Com apoio da Diretoria da COOMIGASP, do DNPM, do MME e de falsos garimpeiros, não foi difícil conseguir seu objetivo.

A FORÇA DA SOCIEDADE - A Diretoria da COOMIGASP afirma que tudo foi aprovado pelos associados nas Assembléias Gerais realizadas. O mesmo argumenta COLOSSUS e SPCDM. O Ministro das Minas e Energia, através do TERMO DE COMPROMISSO, de 04/05/2010, mandou realizar outra Assembléia Geral para tornar válidas todas as irregularidades praticadas por Valdé e por Gessé. Portanto companheiros, se tudo que fizeram foi com apoio da Assembléia Geral, está provado mais uma vêz, que a força da COOMIGASP está nos asssociados. A decisão dos associados é soberana. A sociedade é quem elege e tira Diretoria. Qualquer mudança em qualqeuer Cooperativa pode ser realizada por meio dos associados, desde que de acordo com o Estatuto Social. SE QUEREMOS MUDANÇA, ESTÁ NA HORA DE AGIR.

Leia mais: http://www.joaolepos.com/news/parceria-coomigasp-colossus/
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Ouro de tolo !

PARCERIA COOMIGASP COLOSSUS
2011-10-12 18:04
postado por João Lepos
CAPÍTULO I ► ESQUEMA COLOSSUS

No início de 2006, depois de cumpridas as exigências impostas pelo Governo Federal para outorga do Direito Minerário à COOMIGASP, a notícia se espalhou no meio mineral, aguçando a ambição de oportunistas caçadores de oportunidades que perambulavam entre o DNPM e o MME. Com o objetivo de participar do projeto de exploração da mina de Serra Pelada, o assíduo freqüentador do MME e DNPM, Geólogo Pérsio Mandetta e o Administrador de Empresas Demien Miranda Feitosa, fundaram em 24/05/2006, em Belo Horizonte, a Colossus Geologia e Participações Ltda, com capital social de R$ 1.000,000 (mil reais). Pérsio Mandetta, para conseguir seus objetivos através da COLOSSUS, teve que arquitetar um plano, que passamos a chamar de “ESQUEMA COLOSSUS” ou simplesmente “ESQUEMA”.

Em Belo Horizonte, na mesma época, a recém-nascida COLOSSUS criava asas, em Serra Pelada, a COOMIGASP, no dia 09/07/2006, realizou uma tumultuada Assembléia Geral, elegeu irregularmente uma nova Diretoria, com Valdemar Pereira Falcão na Presidência, iniciando um mandato que, de promissor passou a ser trágico. Principalmente pela “aliança” feita com a COLOSSUS.

A COLOSSUS foi evoluindo conforme pode ser verificado na Junta Comercial de Minas Gerais. Passou por uma fase preparatória, realizou alterações em seu Contrato Social e no Estatuto, em 01/08/2006, 01/02/2007 e 24/05/2007. Depois de firmada a parceria com a COOMIGASP em 08/07/2007, mais alterações no Contrato Social e no Estatuto da COLOSSUS foram efetuadas em 28/08/2007, 20/09/2007, 04/12/2007, e assim, de alteração em alteração a COLOSUS chegou a sua 15ª alteração contratual em 29/06/2010. Quando o Sr. MANDETTA aproximou-se da Diretoria da COOMIGASP, ainda em 2006, a “jovem” COLOSSUS tinha alguns meses de existência. Em 01/03/2007, dia da publicação do Alvará de Pesquisa nº 1485, de 28/02/2007, a COLOSSUS tinha apenas nove (9) meses de vida. Para conseguir seus “objetivos”, foi necessário desenvolver um “trabalho” para conquistar a confiança dos garimpeiros.

O "ESQUEMA" em Serra Pelada, começou no final de 2006. Durante a fase anterior à PROPOSTA, no início de 2007, em várias visitas a Serra Pelada, Pérsio Mandetta, Heleno Costa e outros intensificaram sua atuação visando conquistar os componentes da então Diretoria e seus mais próximos aliados. Em março de 2007, de um lado, estava a COOMIGASP legalmente habilitada através do Alvará de Pesquisa nº 1485 a realizar pesquisa na área dos 100 hectares com excelente histórico de exploração mineral realizada nos anos 80. Do outro lado estava a COLOSSUS, representada pelo próprio Sr. Mandetta liderando um grupo de “especialistas” em mineração, focada na futura PARCERIA com a COOMIGASP.

O EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA AGO, de 12/03/2007, foi publicado para realização de Assembléia Geral Ordinária, sem, no entanto, incluir na Ordem do Dia, convite às empresas mineradoras interessadas na exploração da mina. Nesta data, a COLOSSUS ainda não estava suficientemente “preparada” para assumir compromisso com a COOMIGASP.

ENTREGA DO RELATÓRIO DE PESQUISA DA CVRD À COLOSSUS - Conforme acordo firmado anteriormente entre a CVRD e COOMIGASP, o relatório da pesquisa realizada pela CVRD na área do Alvará nº 1485, foi cedido pelo DNPM à COOMIGASP e imediatamente repassado ao Geólogo Pérsio Mandetta, que “gentilmente” analisou e orientou tecnicamente a Diretoria sobre o potencial mineral e como “aproveitá-lo”. O citado relatório acusa a existência de mais de 19 (dezenove) toneladas de ouro, 6 (seis) toneladas de paládio e 5 (cinco) toneladas de platina.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA AGE, de 05/06/2007 - Depois da 3ª (terceira) alteração do Contrato e Estatuto da COLOSSUS, de 24/05/2007, depois de conhecido pela COLOSSUS, do potencial mineral acusado na pesquisa realizada pela CVRD, em comum acordo entre COLOSSUS e COOMIGASP, esta publicou Edital de Convocação, em 05/06/2007, para realização de Assembléia Geral para apresentação de propostas, estando expirado o prazo de sessenta (60) dias para início dos trabalhos de pesquisa estabelecido no item III do Alvará de Pesquisa nº 1485, de 28/02/2007. Com total desrespeito ao Estatuto Social da COOMIGASP, a Assembléia Geral Extraordinária realizada em 08/07/2007 presidida pelo Sr Valdemar Falcão, principal responsável pela implantação do “ESQUEMA COLOSSUS”, aprovou irregularmente a PROPOSTA COMERCIAL DA COLOSSUS.

ENTREGA DO MATERIAL DE PESQUISA DA CVRD À COLOSSUS - Após a irregular aprovação da PROPOSTA COMERCIAL e assinado o CONTRATO de PARCERIA em 16/07/2007, a CVRD entregou à COOMIGASP, os testemunhos das pesquisas dos anos oitenta referente aos relatórios das pesquisas entregues anteriormente pelo DNPM. Imediatamente, a COOMIGASP os repassou para a COLOSSUS, isto é, para o Sr. Mandetta e sua equipe. Eram algumas toneladas de testemunhos das amostras da pesquisa antiga, que foram filmados, fotografados, reamostrado, reanalisado, enfim, foi realizado um trabalho, resultando na captação de alguns milhões de reais de investidores canadenses, recursos suficientes para dar sustentação financeira ao “ESQUEMA” e iniciar a pesquisa em Serra Pelada.

SAÍDA DE PÉRSIO MANDETTA DA COLOSSUS - Depois da implantação da COLOSSUS em Serra Pelada, em 20/09/2007, Pérsio Mandetta vende a única quota que possuía na COLOSSUS, sai da sociedade, deixando um imbróglio para a sociedade. Passou a comandar as atividades da COLOSSUS, Heleno Costa, responsável pela continuidade do “ESQUEMA” em Serra Pelada.

ELIMINAÇÃO DE CONCORRENTES NA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS - O funesto “ESQUEMA” articulado por Mandetta, conseguiu eliminar qualquer possibilidade de participação de concorrentes na apresentação de propostas na AGE realizada em 08/07/2007. Sem concorrente, com ameaças e chantagens, com grande empenho do Presidente Valdemar Falcão, a PROPOSTA DA COLOSSUS foi irregularmente aprovada. Para exemplificar, citamos a negociação da COLOSSUS com a FHOENIX realizada no dia 28/06/2007, 10 (dez) dias antes da realização da Assembléia Geral de 08/07/2007, e um dia antes da publicação do documento chamado AVISO, convite às empresas interessadas na exploração da mina. Naquele dia, 28/06/2007, a COLOSSUS firmou Contrato de Parceria com a PHOENIX GEMS DO BRASIL LTDA, evitando proposta de um concorrente interessado.

A PHOENIX GEMS DO BRASIL LTDA, em 05/06/2004 celebrou Contrato de Parceria com a COOMIGASP, porém, naquela data, pela falta de autorização ou concessão mineraria outorgado pelo DNPM, não foi possível executar o contrato firmado. Sabendo desta pendência, a COLOSSUS para evitar apresentação de uma proposta da FHOENIX, negociou com a referida empresa, evitando sua participação na concorrência. Se agisse de boa fé, a Diretoria da COOMIGASP teria formalizado convite especial à PHOENIX, estabelecendo que a não apresentação de proposta no prazo estabelecido, estaria a PHOENIX desistindo da parceria, inclusive com renuncia a todo e qualquer eventual direito relativo ao Contrato de 05/06/2004. Da mesma forma, se apresentar proposta, estará aceitando as novas regras impostas, e renunciando a todo e qualquer eventual direito referente ao Contrato anteriormente firmado.

IRREGULARIDADES NA ELEIÇÃO DE GESSÉ SIMÃO - O “ESQUEMA” conseguiu em janeiro de 2009, com muita articulação, influir decisivamente na eleição da atual Diretoria. Destituída a Diretoria presidida por Valdemar Pereira Falcão, instalou-se uma intervenção por decisão judicial da Desembargadora Maria Rita Lima Xavier. O interventor nomeado pela Desembargadora por indicação do Ministro Edson Lobão, Cel. Guilherme Baptista Ventura, realizou Assembléia Geral em 25/01/2009, elegendo a atual Diretoria. Dos 11 (onze) candidatos componentes da chapa da COLOSSUS, 8 (oito) eram ex-Diretores recém destituídos pela prática de irregularidades. Apesar da impugnação apresentada por uma das chapas concorrentes, como esperado, a impugnação foi rejeitada pela Comissão Eleitoral composta somente por membros do “ESQUEMA”: Presidente da Comissão Eleitoral, Lauro da Costa Neri Filho, Contratado da COOMIGASP; Secretário da Comissão Eleitoral, Nilson do Espírito Santo Coelho, Secretário da Comissão Interventora; e Membro da Comissão Eleitoral, Vilma Rosa Leal Sousa, Advogada Contratada da COOMIGASP. A Assembléia transcorreu de acordo com os anseios da COLOSSUS, foi eleita a atual Diretoria presidida por Gessé Simão de Melo.

MAIS IRREGULARIDADES NA ELEIÇÃO DE GESSÉ SIMÃO - Ainda, o ”ESQUEMA” gastou R$ 224.300,00 (duzentos e vinte e quatro mil e duzentos reais) relativos ao pagamento de 8 (oito) VANS, 1 (um) micro-ônibus e 69 (sessenta e nove) ônibus para transportar aproximadamente 3.200 (três mil e duzentos) associados, correspondente a 70% dos 4.565 (quatro mil, quinhentos e sessenta e cinco) associados que estiveram presentes na referida Assembléia Geral, garantindo desta forma, a eleição da atual Diretoria. Tais despesas foram ressarcidas pela COOMIGASP à COLOSSUS e contabilizadas no dia 27/03/2009, podendo ser comprovadas analisando os recibos de despesas que podem ser encontrados nos arquivos da Contabilidade da COOMIGASP.

COMPROMETIMENTO DA COMISSÃO INTERVENTORA NA ELEIÇÃO DE GESSÉ - O comprometimento da Comissão Interventora foi tão evidente que, tendo o Interventor encontrado o caixa da Cooperativa sem nenhum real, arrecadou no período da intervenção em mensalidades, R$ 182.731,00 (cento e oitenta e dois mil, setecentos e trinta e um reais), gastou no mesmo período R$ 238.427,15 (duzentos e trinta e oito mil quatrocentos e vinte e sete reais e quinze centavos). Sem recursos, operou no vermelho em mais de R$ 55.000,00 (cinqüenta e cinco mil reais), ainda assim, contratou os veículos acima citados, contratou alimentos para mais de 10.000 (dez mil) pessoas, e outras despesas. Os fornecedores receberam à vista. De onde saíram tais recursos? Da COLOSSUS, sendo ressarcidos ou “acertados” com a Diretoria da COOMIGASP 60 (sessenta) dias depois, final de março de 2009.

ADMINISTRAÇÃO GESSÉ SIMÃO - Eleito, Gessé Simão de Melo, com mão de ferro, com autoritarismo, prepotência, descompromissado com os garimpeiros, comprometido com a COLOSSUS, passou a trabalhar no sentido de dar legalidade ao irregular CONTRATO DE PARCERIA assinado por Valdemar Falcão em 16/07/2007 com as mudanças pretendidas pela COLOSSUS, principalmente as alterações na forma do cálculo e pagamentos dos prêmios.

RECURSOS FINANCEIROS DA COLOSSUS - A COLOSSUS Canadense atua no mercado de ações do Canadá, capta recursos e os investe em projetos de seu interesse. O fato é que a COLOSSUS do Canadá, usa do prestígio de Serra Pelada, famosa mundialmente pelo seu potencial de ouro e outros metais nobres, vende ações no mercado internacional, conforme podemos ver nos informativos publicados na Internet, no site: WWW.colossusminerals.com Para exemplificar, citamos a matéria publicada no referido site: Toronto, Ontário, 17 de dezembro de 2009 - Colossus Minerals Inc. (TSX:CSI) e COOMIGASP, sócias no empreendimento Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral - SPCDM, anunciam que receberam aprovação, pelo DNPM, do Relatório Final de Pesquisa do Projeto Serra Pelada. A aprovação do Relatório Final de Pesquisa do Projeto Serra Pelada, representa mais um importante passo rumo à implantação do Projeto de Exploração Mineral no Brasil. A SPCDM é um empreendimento operacionalizado pela Colossus (75%) e COOMIGASP (25%), cujo depósito com altos teores de ouro, platina e paládio se localizam no Estado do Pará, Brasil. No mesmo informativo, um pouco abaixo, continuam: Depois do recebimento dos fundos referentes à 5.965.625 ações, autorizadas e comercializadas em novembro de 2009, melhorou a situação financeira da companhia, atualmente com R$ 103 milhão, em caixa. Conforme pode ser comprovado no site da COLOSSSUS, fazem propaganda do nosso potencial minerário, destacam na Internet depósitos com altos teores de ouro, platina e paládio, publicam resultados de análises com espetaculares teores de ouro, paládio e platina.

VALORIZAÇÃO DAS AÇÕES DA COLOSSUS - Depois do anúncio, em 2007, da constituição da parceria da COLOSSUS com a COOMIGASP, as ações da Colossus canadense tiveram grande valorização. As ações são vendidas pela canadense Colossus Minerals Inc., que lucra com o Projeto Serra Pelada, em contrapartida, além de promover discórdia entre nosso povo, tomam o patrimônio dos brasileiros, perpetuando a miséria entre os garimpeiros. Para manter sistema tão perverso e cruel, corrompem, aliciam, enganam, tomam o patrimônio dos próprios garimpeiros, em sua maioria idosos analfabetos ou semi-analfabetos.

GANÂNCIA DESENFREADA - Como sabemos a ganância dos capitalistas acostumados a lucros fáceis, não têm limites, inconseqüentes, intimidam, amedrontam tudo fazem para conseguir seus objetivos, inclusive, partem para ações extremas. Nosso caso não é diferente, há pessoas em perigo, são bilhões de reais envolvidos. No passado, vários companheiros foram sacrificados, permanecendo impunes os mandantes e executantes. Sequer um foi julgado. Não há como justificar a necessidade da elevação da participação da COLOSSUS na PARCERIA. Os recursos investidos têm sua origem no patrimônio dos garimpeiros, ou seja, além do nome e do prestígio de Serra Pelada, contaram também, como reforço, do relatório de pesquisa e dos testemunhos remanescentes da pesquisa realizada pela CVRD na década de oitenta. O grupo mafioso nada investiu, são exploradores, ambiciosos, gananciosos. Nestas condições, pode-se afirmar que o percentual de 51% para a COLOSSUS é muito elevado. Conhecimento e tecnologia não custam tanto. Profissionais no mercado existem.

LUCRO EXORBITANTE DA COLOSSUS - No futuro, a SPCDM vai transferir 75% dos lucros à COLOSSUS. Os beneficiários da exploração do minério brasileiro serão os canadenses. Nós brasileiros ficaremos com a miséria e suas mazelas. Conforme visto, em julho de 2007, foi aprovada a constituição da PARCERIA COOMIGASP COLOSSUS, com a participação de 49% para a COOMIGASP e 51% para COLOSSUS. Desde então, a COLOSSUS Canadense vem negociando ações na Bolsa de Valores do Canadá, captando recursos. Parte desses recursos foi investida em pesquisa, parte na implantação do projeto mineral e despesas afins, e parte está sendo utilizado para aliciar, corromper, praticar irregularidades, enfim, para financiar o “ESQUEMA”. Neste quadro, com investimentos oriundos dos recursos captados na Bolsa de Valores do Canadá, através do prestigio do nome e da fama de Serra Pelada, no mínimo, a COOMIGASP deveria ficar com 49%, sem investimentos e despesas, conforme combinado no início. Serra Pelada só tem uma. O que aí está é o resultado da incompetência e da ganância.

CONCLUSÃO - A COLOSSUS fundada por especialistas na área de mineração com transito livre no DNPM e Ministério das Minas e Energia, foi criada visando especificamente para realizar parceria com a COOMIGASP, ou seja, foi criada para dar um golpe nos garimpeiros de Serra Pelada. Com apoio da Diretoria da COOMIGASP, do DNPM, do MME e de falsos garimpeiros, não foi difícil conseguir seu objetivo.

A FORÇA DA SOCIEDADE - A Diretoria da COOMIGASP afirma que tudo foi aprovado pelos associados nas Assembléias Gerais realizadas. O mesmo argumenta COLOSSUS e SPCDM. O Ministro das Minas e Energia, através do TERMO DE COMPROMISSO, de 04/05/2010, mandou realizar outra Assembléia Geral para tornar válidas todas as irregularidades praticadas por Valdé e por Gessé. Portanto companheiros, se tudo que fizeram foi com apoio da Assembléia Geral, está provado mais uma vêz, que a força da COOMIGASP está nos asssociados. A decisão dos associados é soberana. A sociedade é quem elege e tira Diretoria. Qualquer mudança em qualqeuer Cooperativa pode ser realizada por meio dos associados, desde que de acordo com o Estatuto Social. SE QUEREMOS MUDANÇA, ESTÁ NA HORA DE AGIR.

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os garimpeiros foram tapeados !

PARCERIA COOMIGASP COLOSSUS
2011-10-13 15:16
postado por João lepos

CAPITULO III ► ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, de 08/07/2007

Aprovou irregularmente a PROPOSTA COMERCIAL DA COLOSSUS.

No momento em que se passou a tratar do item 3 da Ordem do Dia do Edital de Convocação: Apresentação de Propostas das empresas interessadas em explorar a Mina, o representante da Colossus, Heleno Costa, leu na íntegra a Proposta Comercial apresentada por sua empresa.

Estatuto Social da COOMIGASP:

Artigo 31 – A Assembléia Geral dos associados é o órgão supremo da sociedade, dentro dos limites legais e estatutários, tendo poderes para decidir os negócios relativos ao objeto da sociedade e tomar as decisões convenientes ao desenvolvimento e defesa desta, e sua deliberação vincula a todos, ainda que ausentes ou discordantes.

Artigo 34 – Nos Editais de Convocação deverão constar:

d) a “Ordem do Dia” dos trabalhos, com as devidas especificações;

§ Único – Não é permitido o uso da expressão “Outros assuntos”, “O que ocorrer” ou quaisquer outras, só sendo permitido discutir na Assembléia Geral e votar os assuntos da Ordem do Dia expressa no Edital de Convocação, com toda transparência.

Portanto, a Assembléia Geral é soberana para decidir assunto devidamente citado na Ordem do Dia do Edital de Convocação, nos termos do Estatuto Social, Artigo 34, letra d, e Parágrafo Único.

O Presidente da COOMIGASP afirmou ser a Colossus a única empresa a apresentar proposta. Disse também que se a proposta não for aprovada, perderemos tudo, a COOMIGASP não tem recursos para realizar a pesquisa.

Quando foi anunciado que a Colossus teria a participação de 51% da empresa a ser criada, houve grande manifestação contrária, os associados esperavam uma proposta com participação majoritária da COOMIGASP.

O representante da Colossus, Heleno Costa, disse: “Serra Pelada é conhecida no mundo todo, vocês acreditam que aqui tem muito ouro, só a Colossus apresentou proposta, estamos aqui para negociar com vocês, se não querem, vamos embora”

Após muitas chantagens, o Presidente da COOMIGASP desacatando o Estatuto Social da entidade, Artigo 34, letra d e Parágrafo Único, encaminhou irregularmente para votação a Proposta Comercial da Colossus Geologia e Participações Ltda. Disse o Presidente: quem aprova, levante a mão.

Chantageados, acreditando não ter alternativa, os já cansados garimpeiros, em sua maioria sexagenária, foram induzidos a aprovar, desta forma, aprovaram ilegalmente a Proposta Comercial da Colossus.

Além de a Assembléia ser conduzida contrariando o Estatuto Social, não obedeceu também, aos exatos termos do Edital de Convocação, Apresentação de Propostas das empresas interessadas em explorar a Mina, colocaram em votação assunto que não constava da Ordem do Dia do Edital de Convocação, contrariando a letra d e parágrafo Único do Artigo 34 do Estatuto Social da COOMIGASP, “apresentação” não é “deliberação”.

Na Ata da referida Assembléia incluíram aprovação de assuntos não mencionados no Edital de Convocação, não citados na PROPOSTA COMERCIAL, não discutidos na AGE, desobedecendo mais uma vez o Estatuto Social, Artigo 37, transcrito abaixo:

Artigo 37 – Os trabalhos da Assembléia Geral serão lavrados em livro próprio, através de Ata circunstanciada, que será assinada pelo Presidente e pelo Secretário da Assembléia, e por quantos outros associados que manifestarem o desejo de fazê-lo.

Portanto a redação da Ata da Assembléia de 08/07/2007 não retrata a realidade dos fatos ocorridos na Assembléia, vício suficiente para torná-la inválida.

O encaminhamento da votação para aprovação deveria limitar-se aos assuntos inclusos na Ordem do Dia do Edital de Convocação, acatando e obedecendo aos parâmetros e condições fixados na PROPOSTA COMERCIAL apresentada.

Transcrevemos abaixo, o item 10 do Pedido de Auditoria, protocolizado no DNPM em 24/03/2010, Processo: 48400-000326/2010 – 17:

Ata da Assembléia Geral Extraordinária, de 08/07/2007.

Além da votação irregular durante a realização da Assembléia Geral, incluíram na Ata, eventos não ocorridos na Assembléia. O encaminhamento para votação que consta na Ata, não aconteceu na Assembléia Geral. O trecho da Ata “o Presidente Valdemar Falcão encaminhou a votação para a aprovação da proposta apresentada pela Colossus Geologia e Participações Ltda, e a autorização para que a Diretoria Administrativa negociasse e firmasse com a empresa o contrato definitivo de parceria, com a transferência do direito mineral do Alvará de nº 1485, Processo DNPM nº 850.425/1990, para a parceria, dentro dos parâmetros e condições fixados na proposta aprovada”, não é verdadeiro, foi acrescentado quando da redação da discutida Ata.

Salientamos que na Ordem do Dia do Edital de Convocação e na Proposta Comercial da Colossus não consta qualquer referência a transferência de Direito Mineral, portanto, não há nenhuma autorização legal dos cooperados autorizando a transferência do Direito Mineral do Alvará de Pesquisa nº 1485 para a SPCDM.

Portanto, qualquer condição diferente das contidas na PROPOSTA COMERCIAL deveria de imediato ser submetida à aprovação de nova Assembléia Geral devidamente convocada nos termos do Estatuto Social vigente.



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análise crítica sobre reeleição da coomigasp

COOMIGASP convoca AGO para 29.01.2012
postado por João Lepos
2011-12-31 16:19

O Presidente da COOMIGASP em 28/12/2011 baixou Edital de Convocação de Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 29 de janeiro próximo. Na Ordem do Dia do referido Edital, consta: Prestação de Contas do exercício de 2011; Eleição e posse dos membros do Conselho Fiscal; e, Eleição e posse dos membros do Conselho de Administração

O Presidente Gessé Simão, desde agosto último, lançou sua candidatura e vem trabalhando pela sua reeleição. No seu estilo despótico, usa da máquina administrativa da COOMIGASP e recursos financeiros da enidade, tudo faz para se manter no cargo a qualquer custo. Divulga suas “idéias” nas principais cidades do Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, através da realização de falsas pre-assembléias (na realidade são reuniões). “Uma pré-assembléia obrigatòriamente será realizada na Delegacia Regional, para discutir e deliberar previamente, os mesmos assuntos que constam na Ordem do Dia do Edital de Convocação da Assembléia Geral que será realizada em data preestabelecida.

Portanto, as pré-assembléias deverão ocorrer depois da publicação do Edital de Convocação e antes da realização da Assembléia Geral principal. No referido Edital de Convocação, além das informações de praxe, deverão constar as datas de realização das respectivas pré-assembléias, sempre em obedeiência à Ordem do Dia do Edital de Convocação.

Conforme visto, o Presidente da COOMIGASP teria que estar apresentando, discutindo e deliberando nas Delegacias Regionais, os assuntos da Ordem do Dia do Edital de Convocação da Assembléia Geral Ordinária convocada para ser realizada no dia 29/01/2012, ou seja, as pré-asssembléias deveriam estar debatendo e votando a Prestação de Contas do exercício de 2011. Da mesma forma, nas Delegacias deveriam estar acontecendo a votanção nas chapas dos concorrentes aos cargos do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração da COOMIGASP.

Também, estão divulgando a retirada de 7% do resultado da produção mineral que afirmam constar no Estatuto Social da COOMIGASP. Mais uma mentira, não há no Estatuto Social, referencia a desconto de 7% da produção para manter despesas da COOMIGASP. Precisam explicar melhor a criação da HOLDING. Ações e cooperativa não combinam, são incompatíveis. A distribuição de ações aos associados na forma proposta, além de ilegal, gera mais insegurança aos associados, desestabiliza a COOMIGASP e contraria a CLÁUSULA PRIMEIRA do Termo de Compromisso, que não admite qualquer possibilidade de diluição abaixo de 25% de participação da COOMIGASP na SPCDM. A Holding serve apenas para confundir ainda mais os garimpeiros.

Mais uma vêz repito, criaram as Delegacias sòmente para manipular e enganar os associados. Com alto custo, estão endividando ainda mais a COOMIGASP. Com dinheiro dos garimpeiros estão tomando o patrimônio dos próprios garimpeiros.

A esperança agora está nas mãos dos associados. Dia 29 próximo haverá eleição. A sociedade tem a oportunidade de acabar com a desastrosa administração do Gessé Simão. O próximo mandato será de 4(quatro) anos, tempo suficiente para, se escolhermos mal, perder de vêz nossa mina para os canadenses, ou, se soubermos escolher, poderemos promover mudanças no contrato, incluindo maior paraticipação, benefícios e segurança para os associados da COOMIGASP.

NO DIA 29, A DECISÃO É SUA. VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA. VOTE PELA MUDANÇA.

DESEJAMOS A TODOS UM FELIZ 2012 COM SAÚDE, PAZ E PROSPERIDADE. FELIZ ANO NOVO COMPANHEIROS.

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análise da eleição da Coomigasp.

AGO COOMIGASP - ELEIÇÃO
2012-02-09 19:29

“Em tempo algum, a COOMIGASP viveu dias de tanta truculência e autoritarismo. A ânsia de permanecer no poder levou o maior ditador dentre os ditadores que passaram pela Presidencia da COOMIGASP e seus mais obedientes e leais seguidores, a usar de todas as artimanhas e meios ilegais para eliminar a única chapa de opsição inscrita para concorrer na eleição realizada no dia 29/01/2012”.

No dia 28/12/2011 o Presidente da COOMIGASP assinou Edital de Convocação para realização de Assembléia Geral Ordinária – AGO, no dia 29/01/2012. Na Ordem do Dia do referido Edital constava Prestação de Contas, Eleição do Conselho Fiscal e Eleição do Conselho de Administração.

Dentro do prazo estipulado para inscrição, a Comissão Eleitoral recebeu e conferiu todos os documentos exigidos pelo Estatuto Social da COOMIGASP para REGISTRO DE CHAPA, conforme requerimento recibado às 9 horas e 4 minutos do dia 19/01/2012, pelo Presidente da Comissão Eleitoral.

A Chapa nº 2 foi protocolada com a seguinte composição: Diretor Presidente - Antonio Ferreira Milhomem; Diretor Administrativo – João Amaro Lepos; Diretor Financeiro – Antonio Barros da Silva; Diretor de Produção – Benedito Silva dos Santos e os Diretores Vogais: Leônidas Sérgio de Oliveira, José Eliedilson Brito e Joel Batista Alves.

No dia 23/01/2012, a Comissão Eleitoral comunicou ao Candidato Antonio Milhomem, informando-lhe sobre pendências de alguns candidatos que poderiam inviabilizar o registro da Chapa nº 2, conforme abaixo descritas:

João Amaro Lepos - Ação contra a Cooperativa na Justiça Federal de Marabá e Ação na Comarca de Curionópolis. Antonio Barros da Silva – Falta Histórico Escolar e Ação contra a Cooperativa. José Eliedilson Brito – Falta de Histórico Escolar. Foi apresentado de imediato, sendo solucionado no mesmo dia, ou seja, em 23/01/2012. Joel Batista Alves – Falta de Histórico Escolar. A Comissão Eleitoral fixou prazo até as 17 horas do dia 25/01/2012, para solução das citadas pendências.

Apesar das exigências não constarem do Estatuto Social da COOMIGASP, às 15 horas e 30 minutos de 25/01/2012, os candidatos compareceram na sala da Comissão Eleitoral munidos com seus respectivos documentos sanando as pendências exigidas, ou seja, CERTIDÃO CÍVEL NEGATIVA constatando NADA CONSTA da Justiça Federal de Marabá e Comarca de Curionópolis, Histórico Escolar. Tudo conforme exigido.

Com a decisão da Direção da COOMIGASP de não aceitar a homologação da Chapa nº 2, os membros da Comissão Eleitoral, incluídos na folha de pagamento da COOMIGASP, subservientes do Presidente e da Diretoria, orientados pelo Advogado da COOMIGASP, se negaram a receber os documentos anteriormente exigidos através de comunicação escrita e por todos assinada.

Conforme previsto, no dia 26/01/2012, a Comissão Eleitoral confirmou o INDEFERIMENTO DA CHAPA Nº 2, negando toda e qualquer opção de voto aos milhares de associados insatisfeitos que não queriam a permanência de Gessé Simão na Presidencia da COOMIGASP.

Sem concorrente, a eleição ocorreu conforme programado pelos partidários do perverso sistema. A administração da eleição foi realizada pela Comissão Eleitoral, Diretores e funcionários da COOMIGASP. Sem chapa concorrente, não houve fiscalização. Durante a votação, não houve assinatura na lista dos votantes, portanto não houve controle dos votantes. Num sistema muito frágil, sujeito a fraudes, a eleição foi realizada deixando margem a muitas dúvidas. Depois do término da apuração dos votos foI obtido o seguinte resultado:



VOTOS


CONSELHO FISCAL


%


CONSELHO ADMINISTRATIVO


%

SIM


2.369


65,46


2.499


68,99

NÃO


777


21,47


737


20,35

BRANCOS


253


6,99


194


5,36

NULOS


220


6,08


192


5,30

TOTAL


3.619


100,00


3.622


100,00

ANÁLISE DOS NÚMEROS

De acordo com o resultado acima, podemos afirmar que é grande a insatisfação entre os associados da COOMIGASP. Na eleição de 2009, Gessé Simão disputou a eleição com mais dois candidatos, obteve mais de 91% dos votos dos 4.565 associados que paarticiparam da Assembléia. Nesta eleição (2012), sem concorrente, disputou contra seus próprios atos. Pesou no resultado da eleição, os que votaram SIM (68,99%) pela troca de favores, pela ajuda financeira. Com recursos repassados pela COLOSSUS provenientes dos prêmios dos associados e desviados para fins ilícitos, o Presidente Gessé os distribui descontroladamente conforme seus interêsses e conveniência.

Os insatisfeitos que compareceram às urnas (31,01%) votaram: NÃO (20,35%), BRANCOS (5,36%), NULOS (5,30). Houve também, os milhares de insatisfeitos que compareceram à Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, prestigiaram a votação por aclamação, porém, por não querer votar em Gessé, não participaram na votação secreta, caracterizando grande ABSTENÇÃO. Houve ainda, os milhares de insatisfeitos que por não haver uma segunda opção de Candidato, não compareceram à Assembléia Geral.

Conforme análise acima, apenas 3.622 associados (9,7%) do Quaddro Social, se dispuseram de alguma forma, votar na eleição para eleger o Presidente. Assim como, apenas 2.499 associados da COOMIGASP (6.7%), de alguma forma, por esse ou aquele interêsse, votaram em Gessé Simão.

Por mais otimismo que fingem demonstrar, sabem que a situação atual da administração da COOMIGASP é no mínimo preocupante, falta nesste momento, AÇÃO DA SOCIEDADE.

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sábado, 25 de fevereiro de 2012

GARIMPEIROS DE SERRA PELADA PREOCUPADOS COM OS LUCROS DA MINA

Publicado em 13/02/2012/ segunda-feira.
Por Toni Duarte
“O que diabo significa mútuo?” O questionamento é de um velho e cansado garimpeiro ao ouvir essa palavra repetidas por dezenas de vezes por diretores da Coomigasp quando justifica o dinheiro repassado pela Colossus à cooperativa para que a mesma realize suas assembléias.
O Código Civil de 2002, em seu Capítulo VI, trata dos contratos de empréstimo, palavra derivada do latim promutuari, que, segundo De Plácido e Silva, em sua obra Vocabulário Jurídico (Vol. II, 5ª ed, 1978, pág. 593), significa emprestar, exprimindo: “... cedência de uma coisa ou bem, para que outrem a use ou dela se utilize, com obrigação de restituí-la, na forma indicada, quando a pedir o seu dono ou quando terminado o prazo de concessão”.
Trocado em miúdo, o que a Colossus deseja é que, tudo que foi repassado até agora, os garimpeiros venham a lhe restituir com juros e correção monetária. Pelo menos é isso que a Colossus acha que terá que ser quando a mina começar a produzir. A Agasp Brasil entende que não. A nossa negativa está apoiada pelo que destaca o parágrafo único da cláusula primeira do TAC, ajustado no dia 4 de maio de 2010, dentro do Ministério de Minas e Energia, senão vejamos: “A Colossus compromete-se a alterar o item 6.7 do Terceiro Aditivo e Re-ratificação do Contrato de Parceria para o Desenvolvimento de Empreendimento de Mineração, de forma que a participação de 25% (vinte e cinco por cento) da Coomigasp seja livre de qualquer reembolso e pagamentos à Colossus pelos investimentos feitos até a implantação da mina pela Colossus em nome da Coomigasp”.
Portanto, o dinheiro repassado foi na sua grande maioria para resolver algumas situações de interesse da própria Colossus o que consideramos como investimentos. Claudio Mancuso, presidente e Chief Executive Officer da canadence insistir que irá cobrar tudo. Não vai. Esse é um dos pontos que deverão ser discutidos dentro do Ministério de Minas e Energia, que, a pedido da Agasp Brasil, diretamente ao ministro Edison Lobão, deverá convocar para esta semana ou para a semana seguinte ao carnaval, os dirigentes da Colossus e da Coomigasp para um debate sobre assuntos gerais da parceria. “A minha luta sempre foi a de proteger os interesses dos garimpeiros”, deixou claro o ministro ao determinar que o secretário de Geologia e Transformação Mineral, Claudio Scliar, se cercasse de todas as garantias de que a parceria vai indo bem e que não ameace qualquer prejuízo aos garimpeiros.
E são justas as preocupações do ministro Lobão, da Agasp Brasil e dos garimpeiros, sócios da Coomigasp, donos dos 25% da produção da mina. Afinal, já se passaram 5 anos do início da parceria e, até agora, os garimpeiros não viram a cor de um centavo sequer. Sabe-se, por exemplo, que a Colossus tem repassado dinheiro para custear as Assembleias Gerais, que são realizadas, em geral, para formalizar e resolver assuntos do interesse da própria Colossus e da SPCDM.
A maior preocupação do povo garimpeiro é com a falta de informações. A Colossus, que, na prática, se apossou da mina, não diz a data certa de quando a produção irá iniciar e, o que é pior, não se sente na obrigação de dar satisfações ao conjunto dos garimpeiros. O que os sócios da Coomigasp não aceitam é que esses valores venham a ser amanhã descontados dos dividendos que lhes cabem na distribuição dos lucros da mina de Serra Pelada.
Até porque essas famílias estão a esperar pacientemente o inicio da produção que a Colossus jura que irá acontecer ainda este ano. O que a Agasp Brasil mais deseja dessa parceria, que sempre apoiou, é que esse sonho não se transforme em pesadelo ou que não cheguem aos irmãos garimpeiros os resultados prometidos. E é em respeito à luta e aos apelos desses bravos trabalhadores que eu, como presidente da Agasp Brasil, me sinto compelido a fazer essas cobranças.
Daí a importância do pleito que fizemos ao ministro Edison Lobão ao pedir a intercessão do Ministério de Minas e Energia para observar se a relação de parceria entre Coomigasp e Colossus caminha conforme encontra-se compactuado no TAC. Agora, toda a atenção terá que ser redobrada daqui por diante. Se não pela atual diretoria recém-eleita da Coomigasp, mas pela sociedade através da sua Agasp Brasil, intransigente defensora do povo garimpeiro.
Ainda mais que o presidente da SPCDM, Paulo de Tarso Serpa Fagundes, tem sido muito arredio quando o assunto é o resultado das pesquisas feitas até agora. O papel da Agasp Brasil, como avalista histórica dessa luta, será o de cobrar, com firmeza, que a parceria Coomigasp /Colossus seja realmente boa para os garimpeiros. Afinal de contas, parceiros são apenas parceiros, negócio à parte.

GOVERNO FEDERAL VAI APERTAR A COLOSSUS

Publicado em 24/02/2011/sexta-feira.
Por Agasp Brasil
O secretário de Geologia e Transformação Mineral, Claudio Scliar (foto) , disse ontem que o Ministério de Minas e Energia não irá permitir qualquer tentativa de diluição dos 25% que os garimpeiros terão direito com a produção da mina de Serra Pelada e que exigirá da empresa canadense Colossus Minerals, parceira da Coomigasp, o total cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
O secretário Scliar convocou para o próximo dia 1º de março, às 11 horas, o presidente da Colossus, Paulo de Tarso Serpa Fagundes, e o presidente da Coomigasp, Gesse Simão de Melo, ambos para uma reunião no MME em Brasília. As providências do Ministério de Minas e Energia neste sentido foi para atender a uma solicitação da Agasp Brasil, que pediu diretamente ao ministro Edison Lobão que exigisse informações a Colossus sobre a data certa do inicio da produção da mina, prometida para este ano de 2012, e cobrasse os relatórios atualizados dos resultados das pesquisas realizadas na área dos 100 hectares da cooperativa. Essas informações vinham sendo negadas pelo grupo canadense ao ignorar os pedidos feitos pela cooperativa.
“Temos o dever e a obrigação de não deixar que os garimpeiros de Serra Pelada tenham seus ganhos reduzidos por conta dos investimentos feitos pela Colossus”, disse Claudio Scliar diretamente ao presidente da cooperativa, Gesse Simão, durante um encontro ocorrido ontem pela manhã no quarto andar do MME.
DINHEIRO ANTECIPADO
O secretário Claudio Scliar foi taxativo ao afirmar que a Colossus terá que garantir um adiantamento antecipado aos garimpeiros até que a produção da mina se concretize. A cobrança por uma antecipação aos garimpeiros sócios da Coomigasp foi defendida pela Agasp Brasil durante as pré-assembleias ocorridas nos dois meses que antecederam a grande assembleia-geral que elegeu a nova diretoria da cooperativa em 29 de janeiro passado. O assunto vai fazer parte da pauta da reunião do próximo dia 1º. O secretario Scliar tem o mesmo entendimento da Agasp Brasil. “Se o Projeto de Desenvolvimento Mineral de Serra Pelada, tocado pela SPCDM, conseguiu captar alguns milhões de dólares junto à Bolsa de Toronto nos últimos quatro anos, como os garimpeiros sócios da cooperativa não podem, também, ter um dinheiro antecipado antes da produção da mina?”, questionou.
COMISSÃO FISCALIZADORA
Tudo indica que também seja acertado entre o governo e a parceria Coomigasp/Colossus a formação imediata de uma comissão de fiscalização e controle das obras de implantação da mina de Serra Pelada. O MME não aceita que apenas os técnicos e funcionários da Colossus tenham pleno acesso ao túnel enquanto esse mesmo direito é vedado aos demais diretores da cooperativa. Na concepção da Colossus, apenas o diretor de produção da Coomigasp, garimpeiro sem nenhum conhecimento na área da geologia e da mineração, tem a permissão de adentrar na área. A ideia do Ministério de Minas e Energia é formar a comissão fiscalizadora constituída por diretores e dirigentes da Agasp Brasil, Singasp , além de um geólogo ligado ao Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM.
QUEM NÃO SE COMUNICA, SE TRUMBICA
A relação entre garimpeiros e Colossus azedou com a entrada de Paulo de Tarso (foto), como chefe de operações da mina, contratado que foi em maio do ano passado pela empresa canadense. Para os garimpeiros, ele é uma incógnita. Diferente de todos os outros diretores que já passaram pela Colossus, Paulo de Tarso nunca se aproximou do povo garimpeiro nem mesmo numa única reunião da Coomigasp eventualmente realizada em Curionópolis. Lá, ele não comparece nem mesmo para atender aos pedidos do presidente da cooperativa Gesse Simão. Um ato deselegante por parte do parceiro, comportamento de quem não tem a dar realmente nenhuma satisfação aos proprietários da mina. Pelo menos, aos proprietários brasileiros.
Isso é uma lástima. A SPCDM, empresa criada pela Coomigasp e pela Colossus, que toca a implantação da mina, e que irá explorar o ouro existente na área dos 100 hectares, continua fechadíssima dentro do canteiro de obras. Ninguém entende por que a SPCDM não possui sequer um site e uma política de comunicação externa como a maioria das grandes e sérias empresas que atuam em todo o mundo. O Grupo EBX, pertencente ao empresário brasileiro Eike Batista, cada uma de suas 12 empresas possui um site de informações. A Vale, o Grupo Votorantim, a Andrade Gutierrez e a Mineração Fazenda Brasileio, em Teofilândia, na Bahia, da canadense Yamana Gold Inc, em que o Sr. Paulo de Tarso já trabalhou, podem ser encontradas na internet com informações sobre as suas respectivas atividades. A SPCDM, não. O engenheiro gaúcho Paulo de Tarso Serpa Fagundes e a própria Colossus terão que mudar esse arcaico conceito fechado de que só interessa para eles se comunicarem, em inglês canadense, com as velhinhas aposentadas que costumam investir o dinheiro que tem na bolsa de valores de Toronto. A continuar assim, vai terminar quebrando com o projeto.
PÁRA COM ISSO, JAIRO!!!
O diretor jurídico da Coomigasp, Jairo Leite, anda reclamando por aí das posições tomadas pela Agasp Brasil ao cobrar da Colossus informações sobre o tamanho real da mina e a data certa do inicio da produção do ouro de Serra Pelada. Jairo acha que não temos nada com isso quando defendemos os garimpeiros. Temos sim! O companheiro Jairo devia era agradecer a Agasp por está fazendo um papel que deveria ser o dele, já que é um dos membros representantes da Coomigasp no conselho deliberativo da SPCDM.
PRÉ-ASSEMBLÉIA DA COOMIC
Devido às fortes chuvas que caem no interior do Pará, deixando as rodovias em estado deplorável, o presidente da Coomic, Raimundo Lopes, resolveu cancelar a primeira pré-assembleia de Altamira, que estava marcada para este domingo. O presidente da Coomic manteve as pré-assembleias de Breu Branco, que acontecerá no dia 27 (segunda-feira), às 15 horas; Goianésia, dia 28, (quarta-feira), às 09 horas; Jacundá, às 15 horas, e, no dia seguinte, em Rondon, às 9 horas.
Raimundo Lopes convocará para o dia 25 de março a assembléia geral para prestação de contas e eleição do novo Conselho Fiscal da cooperativa. Os líderes garimpeiros Francisco Correia Oliveira, que irá disputar a presidência do Conselho Fiscal, além de Paulo Dorta da Silva e Vicente Araujo, que integrarão a chapa, têm o apoio amplo da sociedade. O presidente anunciou ainda que está previsto para o inicio do mês de março o processo de sondagens geológicas na área dos 629 hectares da Cutia, cujo trabalho será realizado pela parceira Grifo Geologia e Participações. O presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte, e o presidente do Singasp, Raimundo Benigno, estarão presentes nas pré-assembléias da Coomic.

GARIMPEIRO NÃO É BESTA NÃO, SEU MOÇO!

Publicado em 25/02/2012/sábado.

Por Agasp Brasil

Como captar recursos na bolsa de Toronto sem a estimativa comprovada da reserva mineral da mina de Serra Pelada, já que essa é a principal exigência para angariar o dinheiro? Uma pergunta para gringo responder.

Repercutiu positivamente no meio garimpeiro a decisão do Ministério de Minas e Energia em convocar para o próximo dia 1º de março o diretor executivo de operações da Colossus, Paulo de Tarso Serpa Fagundes, para dar explicações sobre a parceria feita com a Coomigasp, bem como sobre o andamento das obras de implantação da mina de Serra Pelada.

Os garimpeiros comemoraram o fato de a Agasp Brasil ter se empenhado junto ao MME, solicitando diretamente ao ministro Edison Lobão que exigisse da Colossus os relatórios atualizados da reserva mineral e o prazo da produção da mina, prometido para este ano de 2012. Mas a pauta de questionamentos será muito mais ampla do que se imagina. O TAC assinado entre os representantes da Colossus e da Coomigasp junto ao governo federal será a principal cartilha que norteará a condução da reunião.

SEM AUDITORIA

De 04 de maio de 2010 até a presente data, a SPCDM, empresa constituída pela Coomigasp e Colossus, ainda não realizou uma auditoria de sua contabilidade e das demonstrações financeiras por uma das cinco maiores empresas de auditoria do mundo. A regra está estabelecida no parágrafo primeiro da segunda cláusula do Termo de Compromisso. Essa é uma das principais exigências do documento. Se a Colossus até agora não fez isso, por seu lado, a Coomigasp comete a negligência de não ter pedido informações ou não ter examinado as contas e balanços financeiros, ou mesmo qualquer outro documento da SPCDM , conforme lhe dá direito o parágrafo segundo da mesma cláusula do TAC. Gesse anunciou em Brasília que fará isso agora.

BAMBURRO NA BOLSA

Quando for perguntado para o COO Paulo de Tarso, recém-contratado pela Colossus para atuar em Serra Pelada, sobre o quantitativo captado na bolsa de Toronto nos últimos cinco anos, talvez ele não saiba responder a cifra exata. Foram 700 milhões ou 800 milhões de dólares canadenses? Como captar recursos na bolsa de Toronto sem a estimativa comprovada da reserva mineral da mina de Serra Pelada, já que essa é a principal exigência para angariar o dinheiro? Só a Colossus acha que podem existir dois mundos. As informações sonegada ao mundo daqui pode servir para especular no mundo de lá. Talvez seja esse o único motivo que está levando a empresa parceira dos garimpeiros a não afirmar com certeza se a produção da mina irá mesmo acontecer em 2012. No exterior, o Sr. Claudio Mancuso, Diretor Presidente (CEO)da Colossus, não esconde que a produção da mina de Serra Pelada irá acontecer somente em 2013. Para os garimpeiros, essa dúvida não pode permanecer.

DINHEIRO ANTECIPADO

O jogo da desinformação ou da não informação correta, que deve permear todo grande empreendimento, pode sair muito caro para a Colossus. O secretário Claudio Scliar incorporou o mesmo desejo da Agasp Brasil de que, se não houver produção este ano, os gringos controladores da Colossus terão que bancar um adiantamento em dinheiro aos 38 mil garimpeiros acionistas da SPCDM. É justo. Essa imposição social será a grande arma para saber se realmente a Colossus está querendo mesmo implantar uma mina, e aí terá que dar uma prova afirmativa, ou estaria apenas a especular na bolsa utilizando o nome do distrito mineral de Serra Pelada. Esse é o grande antídoto que fará aparecer a verdade.

CONSELHO FISCAL DE OLHO NAS CONTAS DA SPCDM



O presidente do Conselho Fiscal da Coomigasp, Nilbert Santos (foto), anunciou ontem no final da tarde que expedirá oficio no dia 1º de março ao Diretor Executivo de Operações da SPCDM, Paulo de Tarso Serpa Fagundes, solicitando cópia dos balancetes financeiros dos dois últimos anos correspondentes aos exercícios de 2010 e 2011. Ele disse em não acreditar que esse seu pedido seja negado pela direção da S.A., uma vez que esse direito está estabelecido pelo TAC, em seu parágrafo segundo da cláusula primeira, que dá o direito à Coomigasp, a qualquer tempo, de pedir informações a administração da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral ou examinar suas contas e quaisquer documentos que considerar pertinentes. “Como presidente do Conselho Fiscal da cooperativa, acreditamos que também temos essa prerrogativa e, além do mais, temos a obrigação e a responsabilidade de acompanhar de forma prévia o que está sendo aportado em nome da cooperativa”, disse Nilbert Santos. Ele elogiou a atitude de Gesse Simão em fazer o mesmo.

GARIMPEIRO NÃO É BESTA NÃO, SEU MOÇO!

Publicado em 25/02/2012/sábado.

Por Agasp Brasil

Como captar recursos na bolsa de Toronto sem a estimativa comprovada da reserva mineral da mina de Serra Pelada, já que essa é a principal exigência para angariar o dinheiro? Uma pergunta para gringo responder.

Repercutiu positivamente no meio garimpeiro a decisão do Ministério de Minas e Energia em convocar para o próximo dia 1º de março o diretor executivo de operações da Colossus, Paulo de Tarso Serpa Fagundes, para dar explicações sobre a parceria feita com a Coomigasp, bem como sobre o andamento das obras de implantação da mina de Serra Pelada.

Os garimpeiros comemoraram o fato de a Agasp Brasil ter se empenhado junto ao MME, solicitando diretamente ao ministro Edison Lobão que exigisse da Colossus os relatórios atualizados da reserva mineral e o prazo da produção da mina, prometido para este ano de 2012. Mas a pauta de questionamentos será muito mais ampla do que se imagina. O TAC assinado entre os representantes da Colossus e da Coomigasp junto ao governo federal será a principal cartilha que norteará a condução da reunião.

SEM AUDITORIA

De 04 de maio de 2010 até a presente data, a SPCDM, empresa constituída pela Coomigasp e Colossus, ainda não realizou uma auditoria de sua contabilidade e das demonstrações financeiras por uma das cinco maiores empresas de auditoria do mundo. A regra está estabelecida no parágrafo primeiro da segunda cláusula do Termo de Compromisso. Essa é uma das principais exigências do documento. Se a Colossus até agora não fez isso, por seu lado, a Coomigasp comete a negligência de não ter pedido informações ou não ter examinado as contas e balanços financeiros, ou mesmo qualquer outro documento da SPCDM , conforme lhe dá direito o parágrafo segundo da mesma cláusula do TAC. Gesse anunciou em Brasília que fará isso agora.

BAMBURRO NA BOLSA

Quando for perguntado para o COO Paulo de Tarso, recém-contratado pela Colossus para atuar em Serra Pelada, sobre o quantitativo captado na bolsa de Toronto nos últimos cinco anos, talvez ele não saiba responder a cifra exata. Foram 700 milhões ou 800 milhões de dólares canadenses? Como captar recursos na bolsa de Toronto sem a estimativa comprovada da reserva mineral da mina de Serra Pelada, já que essa é a principal exigência para angariar o dinheiro? Só a Colossus acha que podem existir dois mundos. As informações sonegada ao mundo daqui pode servir para especular no mundo de lá. Talvez seja esse o único motivo que está levando a empresa parceira dos garimpeiros a não afirmar com certeza se a produção da mina irá mesmo acontecer em 2012. No exterior, o Sr. Claudio Mancuso, Diretor Presidente (CEO)da Colossus, não esconde que a produção da mina de Serra Pelada irá acontecer somente em 2013. Para os garimpeiros, essa dúvida não pode permanecer.

DINHEIRO ANTECIPADO

O jogo da desinformação ou da não informação correta, que deve permear todo grande empreendimento, pode sair muito caro para a Colossus. O secretário Claudio Scliar incorporou o mesmo desejo da Agasp Brasil de que, se não houver produção este ano, os gringos controladores da Colossus terão que bancar um adiantamento em dinheiro aos 38 mil garimpeiros acionistas da SPCDM. É justo. Essa imposição social será a grande arma para saber se realmente a Colossus está querendo mesmo implantar uma mina, e aí terá que dar uma prova afirmativa, ou estaria apenas a especular na bolsa utilizando o nome do distrito mineral de Serra Pelada. Esse é o grande antídoto que fará aparecer a verdade.

CONSELHO FISCAL DE OLHO NAS CONTAS DA SPCDM



O presidente do Conselho Fiscal da Coomigasp, Nilbert Santos (foto), anunciou ontem no final da tarde que expedirá oficio no dia 1º de março ao Diretor Executivo de Operações da SPCDM, Paulo de Tarso Serpa Fagundes, solicitando cópia dos balancetes financeiros dos dois últimos anos correspondentes aos exercícios de 2010 e 2011. Ele disse em não acreditar que esse seu pedido seja negado pela direção da S.A., uma vez que esse direito está estabelecido pelo TAC, em seu parágrafo segundo da cláusula primeira, que dá o direito à Coomigasp, a qualquer tempo, de pedir informações a administração da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral ou examinar suas contas e quaisquer documentos que considerar pertinentes. “Como presidente do Conselho Fiscal da cooperativa, acreditamos que também temos essa prerrogativa e, além do mais, temos a obrigação e a responsabilidade de acompanhar de forma prévia o que está sendo aportado em nome da cooperativa”, disse Nilbert Santos. Ele elogiou a atitude de Gesse Simão em fazer o mesmo.

Garimpeiro inconformado por ter sido feito de otário! Vamos cobrar !isto não vai cair no esquecimento !!! !

Alerta geral de quanto existiu e existe de mentira dentro desta parceria colosus x coomigasp como é que foi celebrado um mega contrato entre duas empresas de grande porte de um lado uma empresa internacional, do outro a maior cooperativa da Brasil, como é o caso, é claro e evidente que a coomigasp como defensora do patrimônio dos garimpeiros errou em não contratar um corpo jurídico competente e independente da Colossus o que não aconteceu . o atual assessor da coomigasp faz jogo duplo claramente,diante disto o que aconteceu de prejudicial com este erro “grosseiro “ ,surgi nesse meio uma simples a palavra na retificação do contrato, uma simples palavra[mútuo] que é facilmente interpretada seja através de dicionário, ou via Google ,ou até mesmo consultando com quem sabe, o tal significado é [contrato que se empresta um objeto que deve ser restituído no mesmo gênero quantidade e qualidade.] "os representantes" dos farimpeiros leram e assinaram o contrato sem se preocupa ou seja brincaram! ,Agora querem colocar a culpa em quem ? tudo leva a crê que que este erro foi de propósito.Analisem comigo senhores pensantes!O mais curioso que nem a acessoria jurídica da coomigasp representada pelo Dr. Jairo leite, nem o presidente da coomigasp Gesse Simão nosso representante e , principalmente o toni Duarte “marqueteiro” que se diz saber tudo!vive invocando palavras do dicionário “Defensor dos garimpeiros” não se empenharam e alertaram que isto iria dar problema no futuro como deu em não terem decifrado o tal significado da árdua e tão cara palavra [mútuo ] o que custou para nós garimpeiros?muito caro, A perca de 24% ou seja a metade dos nossos direitos ,sumiu como fumaça.o curioso que este mesmo advogado continua prestando assessoria dentro da nova empresa SPDM o que podemos esperar de bom desta quadrilha. A justiça e o ministério publico Federal , como fiscal da LEI e representante do cidadão Brasileiro. não pode aceita que esses acontecimento caia no esquecimento para que o cidadão de bem não fiquem com a má sensação de que o Brasil é o pais campeão da impunidade.

postado por:Roberto Alves de Oliveira -Porto Alegre RS
caradepau.jogos@gmail.com

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

"A mentira vale muito enquanto a verdade não chega" !!!

Presidente da Agasp toni Duarte vc esta avalizando tudo que eu venho denunciando HÁ UM BOM TEMPO fique sabendo que todo aquele que acha que é muito esperto , porém mau intencionado, tem seu dia de vacilo , o meu blog por enquanto esta com mais de 500 acesso diário vc esta começando a ficar desesperado e atirando pra todo lado começa ndo a vomitar tudo que tentou fazer com os pobres garimpeiros engolirem , ou seja que a parceria era boa para os garimpeiros vc sabe muito bem o que representa a figura de um avalista, ou seja, quando o devedor não honra com o seu compromisso o avalista responde solidariamente e é obrigado paga a divida . Por tanto não adianta tentar recua, já me informaram boa parte do seu passado. .---*

Carlos Cesar cerqueira
garimpeiro Genuíno de serra pelada desde 1983 mat.de n° 00248.

Olhem a situação que a Agasp "avalista" da Coomigasp colocou os garimpeiros !

Publicado em 23/02/2012/quinta-feira.

Por Toni Duarte

O carnaval acabou. A partir desta quinta-feira o clima começa a esquentar com a grande expectativa dos milhares de garimpeiros, sócios da Coomigasp, em torno da parceria que já dura cinco anos entre a cooperativa e a empresa canadense Colossus Minerals. O olhar garimpeiro está focado em Brasília. Do MME os garimpeiros esperam ser defendidos em seus direitos, já que o governo impôs um TAC. Não para ser cumprido pelos garimpeiros, mas pela Colossus. A sociedade não aceita o ressurgimento do “fantasma da diluição” que pode engolir por inteiro todo o lucro que os garimpeiros terão direito quando a mina começar a produzir.

Ao invés de participações, os garimpeiros poderão receber apenas a conta para pagar pelos empréstimos antecipados em forma de mútuos cujos investimentos só beneficiaram a própria Colossus. Além disso a sociedade quer saber em que data de 2012 a mina de Serra Pelada entrará em produção e qual é o tamanho real do deposito mineral revelado pelas pesquisas na área dos 100 hectares. O pessoal da Colossus continua em silencio sepulcral. Gesse e Jairo, idem. Dezembro de 2009, ao apresentar o Plano de Aproveitamento Econômico (PAE), foi à única vez em que a Colossus revelou para a Coomigasp e para o próprio governo um deposito mineral de 51 toneladas de ouro, platina e paládio.

De lá para cá, apesar dos avanços das pesquisas, esses dados passaram ser um acervo de uma “caixa de segredos” que só a Colossus tem acesso. Nem mesmo o presidente da Coomigasp, Gesse Simão, segundo ele mesmo revela, sabe de alguma coisa. Fica com a promessa de que um dia a empresa parceira apresente um relatório. Esse foi o motivo para que a Agasp Brasil solicitasse diretamente ao ministro de Minas e Energia Edison Lobão que mandasse averiguar de perto se o Termo de Compromisso assinado entre Colossus, Cooperativa e Governo estava sendo cumprido conforme as suas exigências.

Ainda hoje estaremos entrando em contato com o secretario de Geologia e Transformação Mineral, Claudio Scliar, autoridade responsável pela convocação da diretoria da Colossus e da Coomigasp para uma reunião no quarto andar do Ministério de Minas e Energia conforme determinação do ministro Lobão. Se de um lado a cooperativa vive o seu mais longo recesso da historia, o qual só termina no dia 1 de março, do outro lado a sociedade garimpeira preferiu permanecer atenta e vigilante ao lado da Agasp Brasil diante de uma empresa que age como se fosse à única dona da mina.

Essa é uma questão que, há muito, a Agasp Brasil, representante da sociedade garimpeira, vêm manifestando preocupação, o que levou a tomar uma posição logo depois da eleição da nova diretoria da cooperativa eleita no dia 29 de janeiro passado. Este ano em que está prometida a produção da mina de Serra Pelada essa diretoria não pode seguir com o mesmo comportamento da diretoria anterior. Gesse e Jairo sabem que não poderão continuar fraquejando ou seguir dentro do conselho deliberativo da SPCDM como se fossem duas “vacas de presépio” diante da Colossus. A sociedade garimpeira exige de ambos novas posturas. Terão que dá satisfação rápida sobre essas questões.

A comunidade garimpeira está certa de que o TAC assinado sob a tutela do Ministério de Minas e Energia deixa muito claro que a Colossus não pode cobrar nenhuma despesa anterior à conclusão da mina e sua consequente entrada em operação. A sociedade garimpeira da Coomigasp, diante de tudo que foi dito até aqui, entende que muitas das Assembleias Gerais, embora acarretem uma despesa de natureza diferente, aconteceram em razão de necessidades formais para validação da parceria, tudo dentro do interesse da Colossus.

Portanto, essas despesas estarão, pelo acordo firmado, livres de ressarcimento. Daí porque os associados da cooperativa não aceitam nenhum contorcionismo interpretativo que venha a lhes impor mais esse ônus. Não querem que, como consequência, reapareça o fantasma da “diluição” que arrebatou uma grande quantidade de ações que lhes pertenciam. Tudo que querem é que esse velho fantasma não venha agora corroer os lucros que se espera da exploração da mina. Em resumo: essa história de mútuo precisa ser logo esclarecida e afastada, para que não venha a se repetir o mesmo pesadelo da “diluição” das ações, em que os garimpeiros ficaram reduzidos a apenas 25% do seu suado e sofrido empreendimento mineral de Serra Pelada. A Agasp Brasil vai continuar cobrando.

Alerta geral !!!

Primeiramente gostaria de agradecer aos blogueiros do Brasil inteiro por terem aderido e repassado aos seus leitores as informações repassadas por min. Sobre um dos maiores escândalo envolvendo uma empresa estrangeira ,políticos , e uma das maiores cooperativas do Brasil . O objetivo é gerar um amplo debate entre os interessados e os homens de bem deste pais No Que diz respeitos aos nossos sagrados direitos como garimpeiros de serra pelada e donos de barrancos onde cava em busco do ouro . tenho a ligeira impressão que os novos dirigentes eleito para Conselho Fiscal nesse pleito da Coomigasp atentará para muitos pontos encobertos pelo seu antecessor , ao meu entender o Conselho Fiscal embora formado pela mesma chapa tem que ser independente e não pode de forma alguma fazer jogo duplo com o executivo, se não ele deixa de exercer sua função e forma uma máfia completa. É interessante não perder a grande oportunidade de colocar as claras e cobrar da colosus a real situação das pesquisas feita por ela e quanto ela gastou ! onde a dita afirma só ter em serra pelada 33 toneladas de ouro, eu repassei para o atual presidente do conselho fiscal cópias da revista veja de 1996 sobre todas pesquisa feita pela CVRD na área dos 100 heq onde a mesma afirma ter “sem sombra de duvida 150 toneladas” só de Ouro .infelizmente o presidente não foi gentio o bastante e em momento algum , depois que ele recebeu esses documentos no mínimo comunicar que recebeu! Agasp “ defensora dos garimpeiros “ tem pleno conhecimento desta mesma pesquisa e acreditou que mais ninguém sabia desta pesquisa ficou calado e fez o jogo da colosus divulgou em seu aparato de enganação contra o garimpeiro [ blog ] o que foi ordenado pela colosus 33 toneladas só de ouro gostaria de aproveitar a oportunidade e fazer um apelo em nome dos garimpeiros de serra pelada principalmente os donos de barrancos foram quem investiu muito dinheiro ,suor, e esperança, e foram atropelados , e apela para o Ex SR Ministro Edson Lobão, que ele estenda o mesmo pedido que ele fez para o presidente da CVRD para que Ele exiba para os garimpeiros de serra pelada toda pesquisa feita por ela dentro do garimpo de serra peada em 1996 e não só para COMPRO e CUTIA e outras cooperativas da região
Outra coisa muito séria que o meu caro presidente do conselho fiscal da coomigasp terá como desafio pela frente e tem de ser fiscalizado com rigor. Anda circulando no meio garimpeiro etc. é a autenticidade do registro profissional do assessor jurídico da COOMIGASP realmente é de se estranha que no contrato realizado entre colosus e coomigasp e outros documentos importantes o assessor assina e coloca o seu CPF e não o n° da sua OAB pairando muitas duvidas no ar , a OAB e a identificação do profissional do direito e é também para comprova se o profissional esta de fato habilitado podendo apresentar –se e falar - como advogado ou não. Isto é coisa muito séria!
Parece que o grupo dos que “SE DIZ SER” é grande, a começar pelo presidente da COOMIGASP (diploma do ensino médio falsificado,conforme comprovado na secretaria de educação do MA),seguido pelo “jornalista”(jornalista verdadeiro não se corrompe com mentiras dolosas visando seu próprio interesse,caso contrário passa ser um “puxa saco”.O jornalismo é um princípio fundamental na democracia,mas o seu mal uso gera prejuízos à vida,à honra de pessoas inocentes).
Não sou contra a parceria, coomigasp x colosus mas com a forma como tem sido conduzida
(o que começa errado tende a terminar errado)
O Tone Duarte tem sido o meu grande “ avalista” Estou cada vês mais convicto com as minhas afirmações e denuncias que venho fazendo contra todas as irregularidades cometidas nesta parceria ele deu um tiro no próprio pé ao publicar ultimamente que a colosus quer insistentemente receber com juros e correção monetária toda montanha de dinheiro repassado por ela para a coomigasp sabe se Lá quanto ? O Toni considera esses repasses como “investimentos” ou seja normal só que os pobres garimpeiros “ genuíno” ainda não viram nada até agora pasme senhores! eles não respeitam nem mesmo um contrato ASSINADO. Um contrato existe para ser cumprido o Toni responde como se ele fosse o dono da verdade e do garimpo Serra Pelada ele afirma que esses repasse de dinheiro foram “ investimentos” eu pergunto EM QUE? na verdade serviram só para beneficiar a própria colosus COMO ELE AFIRMA na aprovação de suas “assembléias,” é um total absurdo ! é como chamar a todas garimpeiros de besta e analfabeto . Baseado na leis geral das cooperativas (artigo 38, § 1º da lei 5764/71).e com essas informações e mais alguns passos dado em falsos esses acontecimentos passam a ser objeto estudo jurídico e todos esses atos que redundaram e estão lesando os garimpeiros até momento são digno de ser proposto que seja completamente anulado e que os envolvidos respondam.
Obrigado pela carona no seu blog!!!!!!!!!
Carlos Cesar Cerqueira
garimpeiro de serra pelada matricula n°00248
Rio de Janeiro –RJ 23/02/2012