Hoje fazem 134 dias da entrega da importante Portaria de Lavra e 21 dias da ocorrência da ultima assembléia geral extraordinária que ratificou os direitos minerarios para a SPCDM. Mas, até agora, a Coomigasp permanece calada quanto a participação dos Quarenta e Cinco Mil, Quinhentos e Setenta sócios da cooperativa dentro da empresa Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral. Os garimpeiros não sabem se permanecerão cotista ou acionistas da referida empresa formada pela parceria Coomigasp e a Colossus para explorara a mina.
Esse tema vem sendo abordado pela Agasp Brasil, seguida pela Freddigasp já algum tempo. A direção da Coomigasp não tem dado ouvidos para o assunto tão importante que já começa a tomar corpo no meio dos representantes, delegados que exigem uma posição clara sobre o tema. Ninguem quer mais saber do velho e rançoso discurso de que foi uma luta para "atravessar o inferno" como gosta de sair por ai proferindo o presidente da cooperativa. O discurso agora tem que ser outro.
Hoje a grande pergunta dos garimpeiros sócios da Coomigasp, é : quando vão botar o dinheiro no bolso e de que forma. Uma pergunta que Gesse parece não saber responder. A Agasp Brasil defende e sugere que a participação dos garimpeiros sejam através de ações e que elas sejam distribuídas de imediato a cada sócio garimpeiro e não diretamente para a cooperativa. É muito mais seguro ser acionista da potente Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, empresa que ira explorara a mina, do que continuar como cotista da pobre e problemática Coomigasp carregada de dividas e de processos por todos os lados. Isso tem que ser feito já.
Quando uma empresa é aberta, seu patrimônio em diversas ações, são distribuídas a investidores que, assim, se tornam seus donos. Ou seja, possuir ações da Serra pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral é o mesmo que possuir um pedaço dela. Em tese, o acionista garimpeiro será dono de uma fração de cada prédio, equipamentos, maquinas , automóvel, peça de mobília e qualquer outro bem da empresa. E quanto mais ações possuir, maior é sua parcela. Ações são, muitas vezes, chamadas de papéis. Isso porque, historicamente, ações de companhias eram títulos impressos em papel, que conferiam ao portador sua fração dos direitos da sociedade. Uma ação pode ser vendida ou adquirida a qualquer tempo no mercado financeiro.
Hoje em dia, os títulos em papel são parte da história e suas “ações” são mantidas em registros eletrônicos em sua corretora de valores e em outras entidades do mercado financeiro, mas o termo “papel” ainda é muito usado ao se referir a ações e outros ativos financeiros.
Ser dono (possuir ações) da SPCDM não significa que o acionista garimpeiro participará da administração da empresa ou tomará decisões que afetem seu rumo. Também, isso não lhe dá diretamente a possibilidade de entrar na sala do diretor pra questionar esta ou aquela decisão.
Isso porque em empresas de grande porte como a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral listadas em bolsa de valores , a direção da companhia é entregue a executivos com experiência para gerir o negócio. Estes executivos trabalham para proteger e aumentar a riqueza dos acionistas e, por isso possuem alguma liberdade para decidir os caminhos da empresa.
Note que, ao possuírem grande quantidades de ações da empresa, estes acionistas têm também grandes interesses que ela tenha ótimo desempenho, portanto não participar das decisões não é motivo para muitas preocupações.
Se perguntar aos garimpeiros se eles querem continuar como cotistas ou serem transformados em acionistas a segunda opção é a vontade da maioria. Só falta Gesse Simão entender que é melhor seguir esse sentimento do que protelá-lo ou passar por cima do que o povo quer. Esta passando da hora de botar o papel no bolso do acionista garimpeiro.
POSTADO POR TONI DUARTE ÀS 06:22
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