"Não existe corrente forte com elos fracos"

terça-feira, 31 de agosto de 2010

PESQUISAS MENTIROSAS

As informações da Empresa Colossus são mentirosas ao informar que a jazida de ouro de Serra Pelada, só tem 33 toneladas. No governo FHC – levado a público no Jornal Nacional, anunciado pelo próprio Presidente, disse que eram 150 toneladas de ouro, cada governo mente mais do que o outro. Sabe porque?: Os governos estão comprometidos com a VALE!

A VERDADE do potencial de ouro em Serra Pelada

Leia o Livro Anais da Mineração do Seminário da Política Brasileira de 1985 - encontra-se na Biblioteca do Senado Federal, nas paginas entre 96 a 101 que diz: A jazida de ouro do Garimpo de Serra Pelada, contém mais de 100 mil toneladas de ouro, sem contar com a prata, platina, ouro paladium, e outros tipos de minérios valiosíssimos - Autor da Matéria em seu pronunciamento, Dr. Breno, geólogo da CVRD na época, e descobridor da Serra dos Carajás. Desafio a qualquer Congressista a desmentir o que está escrito.

ACORDEM, GARIMPEIROS E SUA EXCELÊNCIA SR. PRESIDENTE LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA

Nós fomos enganados por Gessé Simão e pela Empresa Colossus.
Nós aprovamos o contrato da Colossus. Vejam os cálculos do que nós vamos receber por mês, e por ano:
1°) A produção prevista pela Empresa Colossus, por ano é de 3.540 quilogramas x R$ 60.000,00 o quilo = R$ 212.400.000,00 (Duzentos e doze milhões e quatrocentos mil reais).
2°) Destes R$ 212.400.000,00 - o garimpeiro só tem direito 25% (vinte e cinco por cento), que é igual R$ 53.100.000,00 (cinquenta e três milhões e cem mil reais) divididos para 45 mil associados, vai tocar para cada um associado R$ 1.180, 00 (mil cento e oitenta reais) por ano, dividido por 12 meses, cada um receberá R$ 98, 33 (noventa e oito reais e trinta e três centavos por mês).
A AFIDGASP orienta a todos os garimpeiros que ainda está em tempo de reverter esta situação, dia 5 e 6 de Junho de 2010, será realizado pelos Senadores da Comissão dos Direitos Humanos, um Seminário em Serra Pelada, e pedem que todos compareçam para darem um basta neste crime praticado por Gessé Simão.
Excelências, Sr. Presidente Luís Inácio Lula da Silva, demais autoridades civis, militares e eclesiásticas, como disse Albert Einstein: “O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer”.

Excelências, o Brasil é um país muito rico e muito bom, no meu ponto de vista se não administrá-lo direito, controlando suas reservas principalmente os minérios e valorizando o seu povo, do contrário poderá ficar pobre e muito perigoso, Excelências, desde quando o Brasil foi descoberto que eles levam o que é nosso, de preferência o ouro e o urânio. Atenciosamente, Rafael Ribeiro, Secretário de Comunicação da AFIDGASP.

LULA como sempre não sabe de nada ?

DIZ A LEI

Todo processo que contenha vícios, não forma o ato jurídico perfeito. Portanto não gerando nenhum direito.

O golpe foi dado, e publicado no Diário Oficial da União.O ato vergonhoso dos órgãos do Governo Federal, DNPM, MME, é inconstitucional, fere o art. 174, itens 2, 3, 4 da nossa Carta Magna.

A lei não pode ser usurpada, bulida e muito menos ser imposta por qualquer autoridade deste país com desrespeito à Constituição Federal.Vamos impetrar uma ação popular, contra o Governo Federal e os responsáveis de seus órgãos, DNPM, MME, que expediram à concessão de lavra pertencente à Cooperativa, de acordo com o capítulo 1 dos princípios gerais da atividade econômica do art. 174, parágrafo 4°, da Constituição Federal, que diz: As cooperativas terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21 XXV, na forma da Lei.ORIENTAÇÃOA concessão de lavra não saiu para a COOMIGASP, e sim para a Empresa, particular - (Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral) e seus acionistas. Sabe o que quer dizer isto?: O governo Federal entregou todo o patrimônio do garimpeiro, adquirido legalmente na conquista de 30 anos de luta e trabalho, para uma Empresa laranja da Vale. PRESTE ATENÇÃO: A Vale é dona da Empresa Canadense com 75% (setenta e cinco por cento) e a empresa COLOSSUS foi criada aqui no Brasil pela Empresa CANADENSE, no intuito de tomar o garimpo dos garimpeiros e repassar a jazida de ouro para a famigerada Vale do Rio Doce. Para despistar e enganar os associados da Cooperativa, a Empresa Colossus junto com o presidente da COOMIGASP - Sr. Gessé Simão, criaram uma outra empresa, já mencionado acima (Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral) a qual operaria extraindo todo o ouro e outros minérios existentes e posteriormente repassaria à Vale sem despertar suspeita aos garimpeiros. Na realidade tudo é Vale do Rio Doce!PESQUISAS MENTIROSASAs informações da Empresa Colossus são mentirosas ao informar que a jazida de ouro de Serra Pelada, só tem 33 toneladas. No governo FHC – levado a público no Jornal Nacional, anunciado pelo próprio Presidente, disse que eram 150 toneladas de ouro, cada governo mente mais do que o outro. Sabe porque?: Os governos estão comprometidos com a VALE!A VERDADE do potencial de ouro em Serra PeladaLeia o Livro Anais da Mineração do Seminário da Política Brasileira de 1985 - encontra-se na Biblioteca do Senado Federal, nas paginas entre 96 a 101 que diz: A jazida de ouro do Garimpo de Serra Pelada, contém mais de 100 mil toneladas de ouro, sem contar com a prata, platina, ouro paladium, e outros tipos de minérios valiosíssimos - Autor da Matéria em seu pronunciamento, Dr. Breno, geólogo da CVRD na época, e descobridor da Serra dos Carajás. Desafio a qualquer Congressista a desmentir o que está escrito.ACORDEM, GARIMPEIROS E SUA EXCELÊNCIA SR. PRESIDENTE LUÍS INÁCIO LULA DA SILVANós fomos enganados por Gessé Simão e pela Empresa Colossus.Nós aprovamos o contrato da Colossus. Vejam os cálculos do que nós vamos receber por mês, e por ano.

1°) A produção prevista pela Empresa Colossus, por ano é de 3.540 quilogramas x R$ 60.000,00 o quilo = R$ 212.400.000,00 (Duzentos e doze milhões e quatrocentos mil reais).

2°) Destes R$ 212.400.000,00 - o garimpeiro só tem direito 25% (vinte e cinco por cento), que é igual R$ 53.100.000,00 (cinquenta e três milhões e cem mil reais) divididos para 45 mil associados, vai tocar para cada um associado R$ 1.180, 00 (mil cento e oitenta reais) por ano, dividido por 12 meses, cada um receberá R$ 98, 33 (noventa e oito reais e trinta e três centavos por mês).

A AFIDGASP orienta a todos os garimpeiros que ainda está em tempo de reverter esta situação, dia 5 e 6 de Junho de 2010, será realizado pelos Senadores da Comissão dos Direitos Humanos, um Seminário em Serra Pelada, e pedem que todos compareçam para darem um basta neste crime praticado por Gessé, a Vale e os lobos maus.Excelências, Sr. Presidente Luís Inácio Lula da Silva, demais autoridades civis, militares e eclesiásticas, como disse Albert Einstein: “O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer”.Excelências, o Brasil é um país muito rico e muito bom, no meu ponto de vista se não administrá-lo direito, controlando suas reservas principalmente os minérios e valorizando o seu povo, do contrário poderá ficar pobre e muito perigoso, Excelências, desde quando o Brasil foi descoberto que eles levam o que é nosso, de preferência o ouro e o urânio. Agora foram longe demais, estão querendo levar as nossas reservas, as nossas esperanças, os nossos sonhos, ferindo a nossa dignidade, a nossa honra. O Brasil sempre suportou pela paz, mas nós garimpeiros brasileiros, não suportamos mais.

Ministério Público Federal pede à Justiça anulação da licença de reabertura do garimpo de Serra Pelada

Procuradores dizem que garimpeiros foram enganados pelos diretores da empresa canadense Colossus Minerals e da Cooperativa de Mineração de Serra Pelada (Coomigasp)

O Ministério Público Federal pediu à Justiça a anulação da licença de reabertura do garimpo de Serra Pelada, no Sul do Pará. Na ação, os procuradores da República André Casagrande Raupp e Tiago Modesto Rabelo argumentam que os garimpeiros foram enganados pelos diretores da empresa canadense Colossus Minerals e da Cooperativa de Mineração de Serra Pelada (Coomigasp) que fizeram parceria para explorar ouro na antiga mina.

No último mês, uma série de reportagens publicadas pelo Estado revelou que um grupo de aliados do senador Edison Lobão (PMDB-PA) montou um esquema de empresas de fachada e efetuou pagamentos irregulares para controlar o garimpo. As reportagens também mostraram que a reabertura do lendário garimpo está sendo marcada por violações aos direitos humanos, como assassinatos e intimidações.

Os procuradores observaram, na ação, que as irregularidades começaram em 2007, quando a Coomigasp atrasou a divulgação do convite para mineradoras interessadas em explorar o garimpo. A Colossus, segundo os procuradores, foi informada com antecedência do processo de abertura e teve tempo para apresentar uma proposta.

Garimpeiros disseram que as assembleias que em 2007 criaram a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, sociedade formada pela Colossus e pela Coomigasp, não tiveram convocação pública. Essas assembleias também não teriam atendido ao estatuto da cooperativa.

Os procuradores levantaram suspeitas sobre aditivos ao contrato de criação da sociedade que permitiram a Colossus aumentar a porcentagem de participação no empreendimento. A cooperativa conta com cerca de 43 mil associados, mas a reabertura só estaria beneficiando um pequeno grupo de garimepeiros.

Depois da assembleia. Na tarde de sexta-feira (27), a Justiça Federal, em Marabá, negou pedido de liminar dos procuradores para suspender imediatamente as operações da Colossus em Serra Pelada. O juiz Carlos Henrique Haddad, no entanto, adiantou que voltará a analisar a ação depois de uma assembleia de garimpeiros, prevista para ocorrer amanhã.

Em nota divulgada no início da noite desta sexta-feira, a Colossus informou que o cronograma de operações no garimpo não teve mudanças. "A companhia Colossus informa que o projeto em Serra Pelada está sendo realizado de acordo com a legislação brasileira. Acrescenta, ainda, que não procedem alegações veiculadas na imprensa de que tenha sido beneficiada pela Coomigasp, cooperativa dos garimpeiros de Serra Pelada, no sentido de ter o direito a ser parceira daquela entidade no projeto mineral", destaca o comunicado. "A Colossus respeita o Ministério Público Federal do Pará, que solicitou à Justiça Federal a anulação do processo de mineração empresarial em Serra Pelada, porém, discorda frontalmente das alegações presentes à ação apresentada à Justiça que indicam terem havido irregularidades com participação da companhia."

Leonencio Nossa/BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Garimpeiros de Serra Pelada não acreditam mais na parceria com empresa canadense

clima de insatisfação em Serra Pelada continua. Garimpeiros se dizem ofendidos com a postura da empresa canadense, Colossus, responsável pela implantação do projeto de mineração. A falta de transparência na gestão do contrato e a má postura da cooperativa que os representa, a Coomigasp, fazem parte da enorme lista apresentada por eles.
“Estão tomando o que é nosso”, desabafou Antonio Benício, popular Ceará, garimpeiro de 84 anos de idade, e mora ali há mais de 30 anos.
Ele diz que os velhos garimpeiros estão na pior tristeza e explica que resiste ali todo este tempo em um casebre sem a mínima qualidade de vida sobre a mina mais rica do mundo e precisa ter direito. “Tudo o que eu tinha gastei aqui neste garimpo, e hoje espero a recompensa”, desabafa Ceará, que perguntado se acredita que agora os garimpeiros vão de fato receber sua parte diz: “Estão comendo tudo o que é nosso por aí, mas Deus é um bom pai e quem sabe não surge alguém para advogar nossa causa. Para mim a Colososus não está com nada, não adiantou esta parceria. Não tenho nenhuma esperança! Dependendo dela ou da Vale”. Ele diz ter ouvido de um gerente da Vale que os antigos garimpeiros vão sair sem direito algum.
Outro garimpeiro ouvido, Raimundo Alves Feitosa, explica que os 100 hectares que os garimpeiros pensam ser destinados aos filiados à Coomigasp foram vendidos há quase dois anos atrás por R$ 200 milhões e deste valor já foram pagos R$ 80 milhões; valor rateado, segundo Raimundo Alves, entre diretores da Cooperativa, Valdé, Jessé Simão, o advogado da entidade, Jairo, o então prefeito de Curionópolis, Sebastião Curió, entre outros nomes influentes na “luta” pelo garimpeiro.
Motivo que levou os garimpeiros a pedir a retirada das máquinas que trabalhavam na instalação do projeto. As máquinas foram retiradas, os trabalhos de sondagem foram parados recentemente e retomado por força policial e não judicial.
Segundo Raimundo esta afirmação foi feita recentemente por um diretor da Colossus, de prenome Daci, que se sentindo pressionado em uma reunião com os garimpeiros deu esta informação concluindo que os garimpeiros não têm mais nada ali.
José Mariano dos Santos, o conhecido Índio, garimpeiro com longo histórico de bamburros, explicou sobre os percentuais que devem ser repassados para os garimpeiros de Serra Pelada. Para ele o que está acontecendo é uma falta de esclarecimentos entre Coomigasp e garimpeiros. “A Colossus deveria chamar os dirigentes, como Jessé Simão e Jairo, e dar um acocho neles, pois eles estão fazendo tudo por baixo dos panos; a mineradora está investindo no garimpo e neles, e estes, os diretores da Cooperativa, agem de má fé com os associados”, orienta Índio, sugerindo a realização de uma assembléia para esclarecer todos os pontos do contrato e acordo, detalhes que, segundo ele, o garimpeiro não tem conhecimento algum.
Perguntado se há alguma irregularidade no contrato Índio afirma que sim e diz que a cooperativa conta com aproximadamente 43 mil associados o que torna fácil para que a entidade iluda os, maioria, de pouca informação cultural. “A Colossus está errada por fornecer o dinheiro para a entidade sem esclarecer aos sócios através de assembléias”, pede Índio.
Quanto ao percentual de participação dos garimpeiros, que caiu de 49% para 25%, ele diz que as perdas não param por aí, pois os documentos deixam claro que outras fatias ainda serão tiradas da parte dos associados. Índio confirma o que disse Raimundo Alves sobre a venda da área: “O próprio Dr. Daci esclareceu em reunião, quando foi pedida a paralisação das obras de instalação do projeto, que tudo o que é nosso já foi vendido e parcialmente pago”.
Para Índio “a Coomigasp é uma entidade que usa o nome do garimpeiro para benefício próprio e nenhum dos mais de 15 presidentes, que esteve em seu comando, trouxe benefício para a classe ou a comunidade. Para a Coomigasp o sócio é descartável”. Sobre a seqüência da parceria Coomigasp & Colossus ele diz que dá pra acertar o passo e rever pequenos detalhes. Índio alerta para que haja informações verídicas, pois, segundo ele, os boatos são muitos e alvoroçam o povo que não tem resposta concreta de nenhum dos responsáveis.
Etevaldo Arantes, membro do Movimento dos Garimpeiros e Trabalhadores em Mineração (MTM), diz que a mina de Serra Pelada só funcionará de forma correta se beneficiar o garimpeiro. “Desde que foi feita esta parceria com a Colossus que a maioria, principalmente os moradores de Serra Pelada, tem demonstrado insatisfação com o percentual que será recebido pelos garimpeiros”, afirma Etevaldo, justificando que a perca dos percentuais majoritário tirou dos associados da Coomigasp o direito à decisão.
Etevaldo lembra que quando feita a proposta de 49% era ela livre e a Colossus ainda lavaria a montoeira repassando 100% para os garimpeiros. Ele explica que o problema do contrato foi que neste reza que a Coomigasp investiria valores iguais a Colossus e como a mineradora investiu mais R$ 12 milhões adquiriu outros 24% do percentual que seria dos garimpeiros. “Isto significa que quando ela investir mais adquirirá mais percentuais. Isto é um processo diluitivo do patrimônio dos garimpeiros”, diz Etevaldo.
Ele acha curioso é que em oito anos a Colossus retirará 33 toneladas de ouro usando toda tecnologia disponível e usando apenas pás e picaretas os garimpeiros retiraram e venderam oficialmente 43 toneladas. E compara o que está acontecendo em Serra Pelada com o que aconteceu na África do Sul, quando os holandeses tomaram o ouro e os ingleses os diamantes do povo dali na época da colonização. Outro fato ilustrado por ele é o apartheid, criado pelo fato de que a Colossus tenha contratado estrategicamente os filhos dos garimpeiros, de adolescentes a jovens, em um período de apenas 60 a 90 dias e assim eles batem de frente com os sonhos dos pais e familiares. “A necessidade do filho, neste momento, bate de frente com a luta e os anseios dos pais. Isto cria uma situação de apartheid nas famílias”, lamenta Etevaldo, dando conta de que por R$ 900 por mês, sem carteira assinada, várias pessoas, maioria menor de idade, está a disposição para aplaudir os diretores da cooperativa e autoridades políticas quando estes, raramente, aparecem no distrito de Serra Pelada.
“Não tem como torcer a favor desta parceria Colossus & Coomigasp, pois isto é altamente pernicioso e prejudicial aos garimpeiros que moram aqui”, conclui Etevaldo.
Profundo conhecedor da causa, o advogado Rodrigo Maia Ribeiro, diz que as irregularidades no contrato são inúmeras e cita as principais. “Para isto temos que voltar em 2007 quando se contratou a empresa Colossus, quando já existia um contrato aprovado pelo garimpeiro entre a Coomigasp e uma empresa Fênix”, começa Rodrigo, que enumera: Fazer uma assembléia para desconstituir contratos anteriores, discutir os precatórios, trazer a população para o quadro social da cooperativa.
“Nada do acordado foi cumprido e isto já deixou muita gente com o pé atrás”, conclui Rodrigo, que lamenta o fato de que o contrato ora aprovado foi todo decidido por garimpeiros que não moram em Serra Pelada e trazidos para a assembléia votaram sem terem o menor conhecimento da situação. Ele garante que os garimpeiros que moram em Serra Pelada não têm culpa do que está acontecendo, pois a estes nada foi esclarecido. Ele assegura ainda que o contrato anterior, firmado entre Coomigasp & Fênix, não foi se quer destituído.
Tony Duarte, da Associação Brasileira dos Garimpeiros de Serra Pelada e Brasil (AGASP BRASIL), publicou no site da entidade:
“Desde o sete de maio para cá não está havendo clareza sobre como vai ser esse segundo momento da parceria Coomigasp & Colossus. Celaro não fala com ninguém. Aí o bicho pega. A comunidade garimpeira está aérea sobre pontos importantes que já deveriam ter sido informados e esclarecidos. Como fazer uma assembléia se as coisas não estão claras?
Tudo isso faz com que as entidades garimpeiras que sempre apoiaram a urgente implantação da mina de Serra Pelada, comecem a desacelerar com a mesma responsabilidade o mesmo processo. As entidades vão alem: solicitam de Gessé Simão, presidente da Coomigasp, prudência, cautela e pé no freio até que tudo volte a ser uma parceria segura, respeitosa e sem riscos”.

Se ficar acertado em 150 ton. de Au, é tudo que a colosus quer, basiado na pesquisa do Dr fucio murakami, isto é menos de 2% do total que existe .

Que ainda existe ouro em quantidade em Serra pelada poucos duvidam e até mesmo a geologia parece ter certeza "analisando alguns perfis de sondagem executadas em serra pelada ,diz Muracami-verificamos que abaixo da cota 190(nível do mar)apresenta teores excepcionais,variando de 291,20 até 30.189,60 gramas de tonelada.O ouro de cava poderá apresentar reservas superiores a 200 toneladas,considerando apenas 20 metros abaixo dessa cota.Isto é apenas 2% de toda a riqueza de serra pelada que, baseadas em reservas geológicas ,poderia a sua jazida ultrapassar 10.000 toneladas,sem exagero,estimativa sem considerar o paládio, a prata e a platina."

São três os tipos de ouro caracterizados,segundo Murakami:o amarelo,com 1% a 2%de paládio ;o "fino",com 6% a 7%; e o "ouro bombril",com (5 a 10% de paládio.Também ocorrem concentrações de paládio isoladamente e contaminações de prata,platina,cobre e ferro.As maiores concentrações desse ouro encontram-se numa brecha tectônica da chamada Zona de Carneira da Sinclinal,que se prolonga em profundidade ,com a linha axial de seis quilômetros,linha de eixo de 8Km atingindo profundidades superiores a 4,6 mil metros.Os outros locais de concentração são as zonas de fraturas,dobras e falhas geológicas ,segundo Fucio Murakami.

SIGESP-sindicato dos geólogos do estado de São Paulo -Dr. Fucio Murakami o profisional que afirma que Serra Pelada tem mais de 10.000 ton. de ouro.

DIRETORIA COLEGIADA

Antonio Alberto Miranda
Duilio Rondinelli
Eduardo Gazzoli Longo
Fernando Machado Alves
Fucio Murakami
Jose Luis Albuquerque Filho
Marcio José Remedio
Maria Cristina de Moraes
Renata A.Rocha N.de Oliveira
Ronaldo Malheiros Figueira


DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente: Marcio José Remedio
Secretário: Renata A.Rocha N.de Oliveira
Tesoureiro: Duilio Rondinelli


CONSELHO FISCAL

Maria Cristina de Moraes
Fucio Murakami
José Luiz Albuquerque Filho

domingo, 22 de agosto de 2010

Ministério viu 'vícios', mas deu aval em Serra Pelada

Mesmo admitindo supostos "vícios" e "irregularidades" no processo de reabertura de Serra Pelada, o Ministério de Minas e Energia concedeu a lavra de exploração de ouro do garimpo a grupo de aliados do senador Edison Lobão (PMDB-MA). A reportagem teve acesso a cópia de um documento, assinado pelo ministro Márcio Zimmermann em 4 de maio, três dias antes da divulgação da portaria de licença, em que a pasta admite ter recebido denúncias apontando problemas. Embora feito com anuência do ministério, a pasta tentou manter o sigilo do documento.

Trata-se de um termo de compromisso, de cinco páginas, supervisionado e fechado por Zimmerman e pelo diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Miguel Cedraz, com dirigentes da Colossus Geologia e Participações Ltda., braço no Brasil da canadense Colossus Minerals Inc. e da Cooperativa Mineral dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), que firmaram parceria para explorar ouro, paládio e platina. O termo de compromisso menciona "vícios" e "irregularidades", mas não dá detalhes dos problemas.

O termo de ajuste foi exigido pelo Planalto, que considerou prejudicial aos garimpeiros o acordo que dava à Colossus 75% da participação acionária da empresa criada com a Coomigasp para explorar uma jazida subterrânea - a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral. Os garimpeiros ficavam literalmente com a "lama" do garimpo. O ouro primário poderia ficar quase todo com a Colossus.
Zimmermann, que já admitiu publicamente pressão de Lobão para acelerar o processo de reabertura da mina, ignorou as queixas do Planalto e fechou o termo de compromisso com a manutenção do porcentual de 75% para a Colossus. O ministério só estabeleceu que os 25% da cooperativa não poderiam ser reduzidos.

No domingo, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que Lobão e aliados montaram um esquema para ter o domínio na retomada da exploração do ouro na região sul do Pará por meio de empresas - algumas de fachada - abertas no Brasil e no Canadá. Vídeos mostram que os garimpeiros chamam Lobão - que foi ministro entre 2008 e 2010 - de "patrão". "É uma expressão carinhosa", justificou o senador.

No domingo (25) e nessa segunda-feira (26), o jornal O Estado de S. Paulo divulgou que o processo de reabertura do garimpo está marcado por caixa 2, pagamentos suspeitos a aliados de Lobão, um esquema de mesadas de R$ 900 para 96 moradores de Serra Pelada e a montagem de empresas de fachada no Brasil e no exterior.

Vídeos mostram que os garimpeiros chamam Lobão - que foi ministro entre 2008 e 2010 - de "patrão". "É uma expressão carinhosa", justificou o senador. Procurados na semana passada e segunda para esclarecer o termo de compromisso e conceder cópia do documento, os assessores de imprensa do ministério disseram que não cabia à pasta divulgar o acordo.

Lobão
O ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão responsabilizou seus aliados pelas relações entre garimpeiros de Serra Pelada e a Colossus Minerals Inc. Nessa segunda, Lobão admitiu à reportagem a proximidade com a Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), de quem disse ser "amigo", mas negou influência no contrato fechado com a Colossus. "Se eu os vi (Colossus), não sei de quem se tratava", afirmou.

Ele negou que tenha montado um esquema para comandar a exploração em Serra Pelada. "Eu jamais montei esquema. Defendo os garimpeiros há mais de 20 anos, fui lá inúmeras vezes, defender os garimpeiros, a maioria do meu Estado, o Maranhão", disse. De acordo com ele, o contrato entre a cooperativa e a Colossus para explorar ouro na região já existia quando ele foi nomeado ministro.

"Eu nada tive a ver com esse acordo. Agora, reconheço que com ela, mineradora, ou com outra mineradora, alguma coisa deveria ter sido feita pelo fato de que ficou impossível extrair ouro de Serra Pelada."

terça-feira, 17 de agosto de 2010

GARIMPEIROS ESPULSAM TRABALHADORES DA COLOSSUS MINERALS DE SERRA PELADA

Cerca de mil moradores e garimpeiros insatisfeitos com os atos ali praticados pela COOMIGASP e pela Colossus Minerals paralisaram todo o serviço, colocando os trabalhadores da empresa para correr.


Os garimpeiros e moradores pararam a sonda que fazia pesquisas na área. O equipamento pertence à mineradora canadense Colossus, que recentemente assinou contrato com a Coomigasp, uma das sete cooperativas garimpeiros que possuem direitos de lavra em Serra Pelada. O contrato sofre fortes contestações, inclusive, em nível judiciário.

Segundo fontes presentes ao local, o imbróglio teve início na quinta feira (17) quando chegaram à vila alguns funcionários com muitas máquinas da empresa e começaram a construir o alojamento para os futuros trabalhadores, que deveriam chegar à área de prospecção.

Os moradores e garimpeiros da vila de Serra Pelada não aceitaram a presença dos mesmos, pois, segundo afirmam a empresa não fez qualquer contato com a comunidade para discutir o inicio das obras.

Sabe-se que a empresa tenta a qualquer preço construir condições para alojar seus funcionários que deverão trabalhar na implantação do projeto, contudo, não considera o grande impacto que isto causará na vida daquela comunidade que, até o presente momento, não sabe o que irá acontecer com as cerca de seis mil pessoas que residem na vila, uma vez que a vila fica exatamente entre o Projeto Serra Pelada (Colossus) e Projeto Serra Leste (CVRD).

Todas estas questões culminaram em mais uma ação daquela comunidade que, neste domingo, resolveu se juntar e parar todas as ações da Colossus na área de Serra Pelada.

Desde as primeiras horas da manhã, cerca de mil moradores e garimpeiros ocuparam as sondas de pesquisa da empresa impedindo o seu funcionamento. Tomaram também o controle das máquinas que estavam na vila, além de, segundo as últimas informações, “convidar” os funcionários da empresa que não residem na vila a se retirarem.
Fonte: Zedudu

Canadenses encontram alta concentração de ouro em Serra Pelada

A mineradora canadense Colossus Minerals encontrou dois depósitos inesperados com alta concentração de ouro e platina no seu projeto de Serra Pelada, no Pará, aumentando as expectativas de que existam mais reservas minerais ainda não descobertas na região.

A Colossus informou que os depósitos foram encontrados 150 metros ao norte e 50 metros a oeste da zona central de Serra Pelada. A empresa espera escavar mais profundamente a região onde os depósitos foram encontrados para expandir a exploração, de acordo com a porta-voz da Colossus, Kristen LeBlanc. "Nós seríamos loucos se não explorássemos para verificar o que mais existe lá embaixo. Nossa intenção é avançar e encontrar isso."
Um analista disse que a descoberta de ouro longe da região central de Serra Pelada é uma surpresa. "Nós não esperávamos que houvesse mais reservas por ali. Isso acrescenta tonelagem ao que já havia sido estabelecido. Também é um depósito de um grau muito alto", comentou o analista, que preferiu não se identificar. A empresa já planejava construir uma mina na área. Entretanto, a descoberta torna a mineração nessa região um projeto mais lucrativo, disse o analista

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Agora Garimpeiros saberão a Verdade!

Até que enfim, estamos com o Misterioso contrato que foi firmado entre a Coomigasp e a Colossus nas mãos.Agora os Garimpeiros irão saber quem é o Valder Falcão, e o que ele armou para a Classe Garimpeira, iremos solicitar ajuda de um profissional capacitado, para dirimir todas as dúvidas existentes no contrato, colocar às claras todas as irregularidades existentes, em linguagem não técnicas, para melhor entendimento por partes dos Garimpeiros, e aí sim, vamos ver se o Valder vai ter coragem de se apresentar ainda como salvador da Pátria. Amanhã iremos colocar o contrato na íntegra na Internet, para que todos tenham conhecimentos, e depois de sermos acessorados por especialistas iremos mostrar as irregularidades para todos. Iremos também enviar e-mails para várias autoridades para que tomem conhecimento de tudo que estava sendo armado para os Garimpeiros. Agora temos munição para combater estes pilantras!
postado por edilson vieira às 21:52 0 comentários
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Quando tudo Começou
Como havia prometido,estou divulgando quando começou minha desconfiança da Agasp-Brasil. Em setembro de 2007, quando soube que estavam criando mais uma associação, e que o mentor de tudo seria o Jornalista Toni Duarte, pessoa de passado duvidoso, enviei-lhe um E-mail mostrando minhas desconfianças de que aquilo seria mais uma associação para ludibriar os Garimpeiros. Vejam na íntegra o teor de minha mensagem na época. De: Edilson Vieira [mailto: edilson@realnorte.com.br]Enviada em: sexta-feira, 14 de setembro de 2007 09:35Para: Antônio Carvalho DuarteAssunto: Agasp

Esquema Colossal

O dossiê concentra suas principais denúncias exatamente nesse processo de concepção, elaboração e, segundo ele, consumação fraudulenta do convênio entre a Colossus Geologia e Participações Ltda. e a Coomigasp. Segundo o Singasp, o senhor Valdemar Pereira Falcão, além de eleito irregularmente, teria coordenado a negociação do convênio. Ademais, teria havido substituição dos termos contratuais entre a proposta “apresentada” na Assembleia Geral Estatutária e o texto final do contrato jurídico assinado dias depois (16 de julho de 2007). Segundo Raimundo, o lobbista da Coomigasp, Pérsio Mandetta, com a conivência dos então diretores do Conselho Fiscal e Administrativo da Cooperativa, do presidente Valder Falcão e do advogado Jairo Pereira Leite, “concretizou no contrato a diluição do patrimônio dos associados

da Coomigasp”. Benigno apresenta como uma das provas uma mensagem que teria sido enviada por Pérsio aos executivos internacionais da Colossus, na qual ele afirma que “nossa proposta é diluir a participação da Coomigasp para 25% e aumentar a da Colossus para 75% no projeto (…) nossa opinião é de manter esta participação por algum tempo, e encontrar um caminho para diluir a participação no futuro, mas não logo agora após o primeiro investimento”.

De fato, o contrato apresentado pelo dossiê possibilita esse aumento da participação da empresa canadense a, no mínimo, 75% dos rendimentos da nova joint venture criada, sob poder majoritário da Colossus. Brasil de Fato ainda não localizou Valdemar Falcão, Jairo Leite nem Pérsio Mandetta para averiguar suas versões sobre todas essas denúncias.

Para o sindicato, porém, o esquema não teria se restringido a isso. Ao longo desses cerca de dois anos, para assegurar a “permanência do grupo de Valder Falcão no poder e a legitimidade das assembleias”, a Colossus teria montado “uma estrutura para desmoralizar e aniquilar todos os adversários que fossem contra o contrato de parceria entre a Coomigasp e a Colossus”. Como provas, o dossiê elenca uma série de e-mails trocados por funcionários da Colossus (pedindo o pagamento de propinas a garimpeiros) e por Toni Duarte,

presidente da Agasp Brasil, com executivos da Colossus, pedindo o depósito de pagamentos em sua conta pessoal; supostos balancetes da Colossus Engenharia (com previsões de pagamentos de propinas, entre outros, para Gessé Simão – que se transformaria no novo presidente da Coomigasp; [Raimundo] Xinguara,

que está sendo lançado candidato à presidência do Singasp contra Benigno; Toni Duarte, da Agasp Brasil, que alimenta o blog; uma série de vereadores e políticos de Curionópolis e região; e inclusive Hélio Ikeda, geólogo que participou da elaboração de um relatório de impacto ambiental para a Secretaria do Meio Ambiente do Pará; boleto de transferência bancária da Colossus para a viação Transbrasiliana, às vésperas

da chegada de uma comitiva de garimpeiros do Maranhão para Serra Pelada, com o intuito de dar suporte político ao grupo numa das novas assembleias; notas fiscais de intervenções publicitárias em redes da região, entre outros materiais que precisam ser averiguados pelo Poder Público.

O Brasil de Fato localizou Adelson Torido dos Reis, funcionário da Colossus, o qual negou qualquer pagamento da empresa para garimpeiros, ou para o jornalista Toni Duarte (como alega o dossiê). Heleno

Costa, executivo da Colossus, não foi localizado, e os funcionários da empresa alegaram que ele está viajando.

Os garimpeiros Gessé Simão, Raimundo Xinguara e o geólogo Hélio Ikeda também não foram encontrados ainda pela nossa reportagem.

Pós-privatização da Vale

As negociações sobre Serra Pelada remontam a 1990, quando o ex-deputado Sebastião Curió teve um encontro em Brasília com o então homem forte do presidente Fernando Collor de Mello, Paulo César Farias (PC). Naquele momento, já estavam em pauta negócios e parcerias muito semelhantes àqueles que hoje lemos no dossiê-denúncia. Ali Curió teria recusado, e Collor, em resposta, teria tombado Serra Pelada e a “devolvido” para a Vale.

Com a posterior privatização da Vale, nova proposta de parceria é consumada em 5 de junho de 2004. Sob influência do mesmo Curió – e de um de seus homens de confiança à época, Josimar Elizio Barbosa, então presidente da cooperativa –, a Coomigasp teria concretizado um convênio com a empresa de mineração Phoenix Gems do Brasil Ltda., representante da sua homônima estadunidense. Segundo reportagem

de Elvira Lobato publicada na Folha de S. Paulo (4/7/ 2004): “A Phoenix se comprometeu a entregar 40 milhões de dólares aos garimpeiros, a título de empréstimo, até 31 de julho, e a doar 200 milhões de

dólares assim que a cooperativa obtiver do DNPM (Departamento Nacional da Produção Mineral) a concessão dos direitos minerais na área. Se conseguir a concessão, a cooperativa ficará com o direito minerário sobre Serra Pelada, mas a exploração será feita, com o uso de máquinas, pela empresa americana. (...) Pelo acordo, válido por tempo indeterminado, a cooperativa terá 40% da produção que vier a ser obtida pela Phoenix dentro dos 100 hectares que foram definidos como área garimpeira pelo Congresso Nacional em 1984”.

A possibilidade de tal convênio, no fundo, só teria sido criada, de acordo com Raimundo Benigno, graças à conquistas políticas anteriores dos garimpeiros com a eleição do “presidente Lula, que em campanha prometeu devolver Serra Pelada para os garimpeiros (…)” e, sobretudo, “a contribuição do senador Edison Lobão nas questões de defesa dos garimpeiros de Serra Pelada (…) Foi ele, enquanto presidente do Senado,

que sancionou a Lei que devolve os 100 hectares para a Coomigasp”. O dossiê refere-se a um decreto legislativo de setembro de 2002, assinado pelo então presidente do Senado e presidente da República em exercício, Edison Lobão, relacionado a estes 100 hectares “devolvidos” da Vale do Rio Doce aos garimpeiros

pela União, sobre os quais recai grande parte dos interesses em jogo.

De acordo com Etevaldo Arantes (um dos coordenadores do MTM), tal “devolução” teria ocorrido também graças a uma das raras ações vitoriosas contra o processo de privatização da Vale do Rio Doce, que preservou importantes trechos de Serra Pelada nas mãos dos garimpeiros. Segundo moradores de Serra Pelada, a aliança entre Phoenix e Coomigasp, de 2004, previa uma quantia razoável em dinheiro, e um plano habitacional para os cerca de 5 mil moradores miseráveis da vila, até para garantir o remanejamento de seus barracos de cima de uma das áreas provavelmente repletas de ouro e de outros minerais. Até hoje esse plano

não foi cumprido. Assim como não teria prosperado esse convênio entre Phoenix e Coomigasp (2004), devido a uma série de entraves técnicos, políticos e jurídicos – em especial à resistência dos trabalhadores

da mineração, além de entraves junto ao Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM).

Para o Singasp, “(...) o apoio da equipe do prof. [Claudio] Scliar [do Ministério de Minas e Energia] foi fundamental para que as denúncias fossem acatadas e reconhecesse a ilegalidade do contrato”. Mas o

documento teria permanecido juridicamente em vigor, sobrevivendo, portanto o vínculo formal entre a cooperativa – detentora dos direitos do “Alvará de Pesquisa” – e a Phoenix Gems. É nesse momento que teria

entrado em campo, no lugar do antigo presidente Josimar Barbosa, a figura de Valdemar Pereira Falcão (Valder Falcão), que logo se acumpliciou com a Colossus Minerals e seus representantes no Brasil.

O dossiê afirma que “Valder Falcão assumiu a presidência da Coomigasp prometendo ficar na estória do garimpo de Serra Pelada, antes de ser eleito, garantia trabalhar em benefícios dos garimpeiros. No entanto,

fez exatamente o inverso. (…) Valder Falcão e o Dr. Jairo [Pereira Leite, advogado da Coomigasp] preferiram se aventurar na busca de empresa de mineração que viesse beneficiar a sua diretoria em detrimento aos milhares de associados. Quando o geólogo Persio Mandetta que trabalhou vários anos para a CVRD, apareceu em Serra Pelada, dizendo-se representante de várias empresas de mineração, imediatamente,

Valder Falcão e Dr. Jairo se afastam do sindicato [e] de outras cooperativas que não aceitaram as propostas

do senhor Persio Mandetta e iniciaram contatos entre a Colossus e a Proenix Gems”. Tanto Raimundo Benigno, do Singasp, como Etevaldo Arantes, do MTM, afirmam ter recusado propostas milionárias de suborno à época. Ambos afi rmam também estarem sendo ameaçados de morte por não terem compactuado com o

acordo. O sindicato ainda alega que a eleição de Valdemar Falcão também teve irregularidades estatutárias: entre outras, a ausência de voto secreto.

Paralelamente a isso, sempre segundo o relatório, o convênio entre Phoenix e Colossus teria sido firmado dias antes da assembleia da cooperativa. Uma Assembleia Geral Extraordinária (cuja ata está anexada ao dossiê) que deveria definir a escolha do conveniado, dentre as várias opções de possíveis parceiros. Entretanto o convênio

paralelo entre as duas empresas já previa em seu texto: “Considerando que a Colossus tem mantido entendimentos com a diretoria da Coomigasp (…) para a celebração de contrato que permita à Colossus realizar a exploração e possível explotação de minério de ouro e demais minérios, na área do Processo DNPM nº 850.425/1990 (…); Considerando as dificuldades enfrentadas pela Phoenix para o cumprimento de tal

contrato [com a Coomigasp, de junho de 2004] (…); resolvem as partes celebrar o presente Contrato de Parceria”. Este documento teria sido firmado no dia 28 de junho de 2007, enquanto a assembleia, que em

tese deveria decidir sobre o assunto, teria sido realizada apenas no dia 8 de julho.

Burlando a Constituição

O Movimento dos Trabalhadores da Mineração (MTM) afirma que tais convênios com a Coomigasp não estariam relacionados apenas à posse do “Alvará de Pesquisa nº 1.485”, mas também a uma maneira de aparentemente contemplar a Constituição Federal Brasileira, a qual assegura, em seus Artigo 17, 21 e 174, “que as jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida

ao concessionário a propriedade do produto da lavra”; competindo à União “estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa”; além do que, “como agente

normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento”; bem como “favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas,

levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros”; tendo finalmente tais cooperativas “prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando”.

Numa das últimas mensagens de Brent, no final do ano passado, enviadas para os executivos da Colossus Minerals (agora incluindo Ari Sussman, chefe executivo; e Vic Wall, seu presidente), depois de se dizer

preocupado com “a maneira irregular como foi feita a negociação” e “sensibilizado” com relação ao “povo de Serra Pelada sofrendo por tanto tempo”, Brent estabeleceu um preço para os executivos da Colossus: “(...) saibam que eu não vou aceitar nada inferior a USD 10.000.000,00 e 1% líquido dos royalties. Isso tudo para eu permitir que continue a ser válido o contrato, assim que eu for reintegrado à Phoenix Gems Brasil Ltda..”. (A tradução dos e-mails foi providenciada pelo próprio sindicato e revisada pelo jornal – a íntegra em inglês pode ser conferida em nosso site).

Perguntado sobre a veracidade destas informações, Brent confirmou que teria pedido este valor e que os executivos da Colossus teriam sugerido que ele levasse adiante suas reivindicações entrando na justiça brasileira. Brent ainda disse ao jornal que, agora, pretende reivindicar 30% dos royalties da negociação e repassá-los integralmente para a cooperativa dos garimpeiros.

O jornal tentou localizar os executivos Eric Roblin, Ari Sussman e Vic Wall, mas estes não se encontravam nos seus contatos disponíveis na internet.

As mensagens de Brent para a Colossus, no entanto, trariam à tona muito mais coisas do que ele próprio também poderia imaginar...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

AGASP VAI ENTRAR COM AÇÃO JUDICIAL CONTRA A UNIÃO

Entendemos que o governo provocou o dano moral através da dor, provocou o sofrimento, a vergonha e a profunda lesão social contra as milhares de famílias dos garimpeiros de Serra Pelada. Alem disso, o governo de forma irresponsável e abrupta, impediu os garimpeiros de garantir o sustento próprio ou familiar
O presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte, anunciou ontem que a entidade representativa dos garimpeiros está se preparando para inicia em outubro, de uma ação junto a Justiça federal de Brasília contra o governo da União, visando buscar uma indenização por danos morais alem do lucro cessante devido correspondente ao período de 1992 (quando o governo federal mandou tomar o garimpo de Serra Pelada) a 2006 quando o governo devolve o garimpo aos garimpeiros.
“Entendemos que o governo provocou o dano moral através da dor, provocou o sofrimento, a vergonha e a profunda lesão social contra as milhares de famílias dos garimpeiros de Serra Pelada. Alem disso, o governo de forma irresponsável e abrupta, impediu os garimpeiros de garantir o sustento próprio ou familiar”, argumenta o dirigente da Agasp Brasil. Uma famosa banca de advogados de Brasília começa a formatar a ação a partir do mês de setembro. Os garimpeiros prejudicados terão que aderir a ação judicial. A forma será brevemente anunciada pela Agasp Brasil. De acordo com cálculos preliminares a União deverá ressarcir a cada um dos garimpeiros recorrente entre R$150 mil a R$ 200 mil.

LOBÃO MONTOU ESQUEMA PARA REABRIR E EXPLORAR SERRA PELADA

Uma operação articulada pelo senador e candidato à reeleição Edison Lobão (PMDB-MA) está por trás do projeto de retomada da exploração de ouro no garimpo de Serra Pelada (PA). O empreendimento ganhou força quando Lobão era ministro de Minas e Energia, entre janeiro de 2008 e março passado, informam LEONENCIO NOSSA e RODRIGO RANGEL. A exploração será feita por associação criada a partir de contrato entre a desconhecida empresa canadense Colossus com a Coornigasp, cooperativa dos garimpeiros que detém direitos sobre a jazida. Lobão atuou em várias e conseguiu que o governo convencesse a Vale a abrir mão de Serra Pelada - que tem de 20 a 50 toneladas de ouro. A mineradora diz não justificar o investimento. Além disso, um ex-assessor de Lobão costurou o contrato entre Colossus e Coomigasp. E garimpeiros ligados ao senador tomaram o controle da Coomigasp. O ex-ministro não comentou o caso.



Investigação. Projeto de retomada da exploração do garimpo ganhou força quando senador esteve no comando do Ministério de Minas e Energia, e envolve um emaranhado de empresas abertas no Brasil e no Canadá, além de pagamentos suspeitos a cabos eleitorais


Uma operação articulada pelo senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão está por trás do projeto de retomada da exploração de ouro no lendário garimpo de Serra Pelada, no sul do Pará. A operação envolve pagamentos suspeitos a cabos eleitorais de Lobão e um emaranhado de empresas - algumas de fachada - abertas no Brasil e no Canadá.

O projeto de retomada da exploração do garimpo ganhou força quando Lobão esteve no comando do ministério, de janeiro de 2008 a março deste ano. Com aval do governo, a exploração será feita pela Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, empresa criada a partir de um contrato entre a desconhecida Colossus Minerals Inc., com sede em Toronto, no Canadá, e a Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), que reúne 40 mil garimpeiros e detém os direitos sobre a mina.

Este ano, por duas vezes o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a programar visita a Serra Pelada para anunciar a reabertura do garimpo. Mas as duas viagens foram canceladas de última hora. Nas palavras de um auxiliar do presidente, a desistência se deu porque o Planalto avaliou que o acordo com a Colossus é prejudicial aos garimpeiros. "Os leões querem ficar com todo o ouro", disse o assessor.

Por ordem da Presidência, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e o ministério tiveram de firmar um termo de compromisso com a Colossus em que a empresa canadense se compromete a ajustar cláusulas do contrato com potencial de prejuízo aos garimpeiros. Até o fechamento desta edição nada havia mudado.

Como senador e depois como ministro, Lobão atuou pessoalmente em várias frentes, dentro e fora do governo, para possibilitar o negócio. Primeiro, operou para formalizar a Coomigasp como proprietária do garimpo.

Nos bastidores, ainda em 2007, como senador, Lobão atuou para conseguir que o governo federal convencesse a Vale, até então detentora da mina, a transferir à cooperativa seus direitos de exploração de ouro e outros metais nobres em Serra Pelada. A Vale submeteu a proposta a seu conselho de administração, que concordou em atender ao pedido de Brasília e, em fevereiro de 2007 assinou um "termo de anuência" repassando à cooperativa dos garimpeiros o direito de explorar a mina principal.

No ano passado, já com Lobão ministro, o governo fez nova gestão em favor do negócio e obteve da Vale os direitos sobre mais 700 hectares de Serra Pelada.

Ao Estado, o secretário de Geologia e Mineração, Claudio Scliar, que elogia o desempenho de Lobão na condução da reabertura de Serra Pelada, admitiu ser amigo de geólogos brasileiros que integram o comando da Colossus, como Pérsio Mandetta, Darci Lindenmeyer e Augusto Kishida. "O Darci chegou a ser meu chefe no passado", diz.

Controle. Garantido formalmente o direito da Coomigasp de operar no garimpo, Lobão lançou outra ofensiva. Desta vez, para tomar o controle da cooperativa. Num processo conturbado, marcado por ações judiciais e violência, garimpeiros do Maranhão ligados ao ex-ministro conseguiram assumir a Coomigasp.

É justamente nessa época que surge a Colossus. A proposta de contrato com a empresa foi aprovada a toque de caixa pelos associados da cooperativa. Pelo acerto, a Colossus entra com capital e tecnologia e a cooperativa cede seus direitos sobre a mina. Pesquisas autorizadas pelo DNPM indicam haver pelo menos 20 toneladas de ouro no subsolo de Serra Pelada. Geólogos com acesso às sondagens mais recentes afirmam, porém, que a quantidade pode passar de 50 toneladas.

O potencial de sucesso da mina é a principal razão da trama. Um ex-funcionário do gabinete de Lobão no Senado encarregou-se de articular e defender o contrato com a Colossus. Antonio Duarte, que se apresenta como assessor do ex-ministro, chegou a criar uma entidade, a Associação Nacional dos Garimpeiros de Serra Pelada (Agasp-Brasil), para funcionar como linha auxiliar da Coomigasp na defesa do consórcio.

No escritório em Brasília que serve como sede da Agasp e sucursal da Coomigasp, fotos de Lobão na parede evidenciam a relação de proximidade entre o ex-ministro e os encarregados de tocar o negócio com a empresa canadense.

"Quem é contra esse projeto é contra os garimpeiros", diz Raimundo Nonato Ramalho, de 77 anos, vice-presidente da Agasp, apontando para um dos quadros de Lobão. "Esse aí é o nosso patrono, o melhor ministro de Minas e Energia que o Brasil já teve porque conseguiu reabrir Serra Pelada."

Antônio Duarte, o presidente da associação, não é o único egresso do Senado. Na joint venture surgida da associação da Colossus com a Coomigasp, há outro ex-funcionário da Casa, o advogado Jairo Oliveira Leite. Também ligado a Lobão, Leite representa a cooperativa de garimpeiros na direção da companhia.

Além de facilitar o negócio a partir do cargo, o ex-ministro e candidato à reeleição ao Senado chegou a participar pessoalmente das articulações em torno do negócio. O Estado teve acesso a um vídeo que mostra Lobão, no ministério, reunido com representantes da Colossus e da Coomigasp para tratar da parceria.

Lama. Apesar do discurso de que o consórcio com a Colossus traria bons resultados, o texto inicial do contrato firmado entre a cooperativa e a empresa canadense já indicava prejuízo para os garimpeiros: eles ficam, literalmente, com a lama da mina e com uma fatia menor do lucro.

A Colossus já entrou na sociedade com 51% de participação na nova empresa. A Coomigasp ficou com 49%. Pouco depois, sempre com a anuência dos diretores da cooperativa ligados a Lobão, a Colossus conseguiu ampliar sua participação para 75%.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

ALERTA do sindicato de serra pelada

Em 1998, em Marabá, Luis da Mata realizou uma greve na CEF Caixa Econômica Federal. E ali nasceu o movimento pela libertação de Serra Pelada. A partir daí, unido com os garimpeiros, o SINGARC, em 1999, conseguiu destombar na Câmara dos Deputados, e no dia 10/09/2002, três anos após, foi no Senado Federal e o Presidente do Senado, Edson Lobão entregou a Raimundo Benigno, em Marabá, o destombamento histórico.

- Através da luta dos garimpeiros e do sindicato, recuperamos os 100 hectares, pois, nós garimpeiros, não tínhamos nada;

- Então colocamos em dia as outras cooperativas, pois estavam irregulares, sem diretoria;

- Agora criamos esse movimento chamado MTM e vamos recuperar todas as áreas requeridas e mais a Reserva Garimpeira;

- Essa AGASP BRASIL, em que Toni Duarte é o Presidente dessa associação fajuta, que nunca deu 01 hectare, nunca lutou em favor dos garimpeiros, e vive difamando o SINGASP que é o órgão de luta, de defesa, e pedindo para os representantes não pagarem os carnês do SINGASP. Mesmo com essas dificuldades nós estamos do lado da verdade;

- O Toni Duarte, que andava em um carro velho, hoje anda em um carro importado, pois recebeu R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) da Colossus é a testa de ferro da Vale;

- O Valder Falcão recebeu R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) para entregar a área da Banana, os 49 hectares, que todos os garimpeiros sabem que é da COOMPRO, para a Vale;

- O padrinho dos garimpeiros, o ex-senador Edson Lobão, abandonou os seus afilhados para apoiar os dois filhos bastardos (Toni Duarte e Valder Falcão), e o Valder Falcão recebeu R$ 1.900.000,00 (um milhão e novecentos mil reais), deixando os garimpeiros aqui do Maranhão revoltados;

- Todos os diretores da COOMIGASP estão ricos e estão desfilando em carrões em Serra Pelada;

- Há duas camionetes da COOMIGASP (L200 Mitsubishi, cor Branca e outra Ford Ranger, cor Preta) que ninguém sabe em que nome está;

ADEGASP - Associação de Assistência e Defesa dos Garimpeiros de Serra Pelada

REATIVAÇÃO DA ADEGASP - 03/08/2009
Em de maio de 2009, tornou-se inadiável a reativação da ADEGASP, principalmente porque a COLOSSUS publicou sua intenção em protocolar no DNPM, o Relatório de Pesquisa da COOMIGASP previsto para o dia 31/08/2009. Com as diversas contradições existentes entre a Proposta Comercial da COLOSSUS e o discutível Contrato de Parceria assinado entre a COOMIGASP e a COLOSSUS, os associados da COOMIGASP moradores em Serra Pelada, decidiram reativar a ADEGASP, para defender os associados da COOMIGASP que neste momento estão inseguros, com futuro incerto, ameaçados de sofrerem irreparável prejuízo.
Em reunião realizada no dia 03/08/2009, os antigos associados da ADEGASP decidiram pela sua reativação. No mesmo dia, vinte associados assinaram um Edital de Convocação de Assembléia Geral Extraordinária, que foi realizada no dia 16/08/2009, elegendo e empossando nova Diretoria e novo Conselho Fiscal.
REGULARIZAÇÃO DOS ASSOCIADOS
Dada a longa paralisação da Entidade, a Diretoria decidiu atualizar os antigos associados através de um recadastramento e admitir novos sócios. Podem inscrever-se na ADEGASP, os associados da COOMIGASP e os moradores de Serra Pelada.
A ADEGASP tem sua Sede social estabelecida na Av. Nova República s/n, em Serra Pelada, próximo ao Pau da Mentira, ao lado do Ponto de Moto-taxi.
DIRETORIA
Os Diretores e os Conselheiros Fiscais da ADEGASP, em sua maioria, são Ex-Diretores ou Ex-Conselheiros Fiscais da COOMIGASP, conhecem a luta dos garimpeiros, nossas dificuldades e possibilidades

ORDEM DO DIA DO EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA COOMIGASP

1- Apresentação e aprovação de Proposta de Parceria para exploração da Montoeira;
Chegou com atraso de 2 (dois) anos. Lembramos bem, no dia 08/07/07, um dos motivos que levou os associados a aceitarem a proposta da Colossus foi o compromisso que a mesma assumiu perante a Assembléia Geral em auxiliar a COOMIGASP, técnica e financeiramente, na pesquisa do minério secundário (montoeira), no prazo máximo de 4 (quatro) meses.
2- Exposição sobre o Projeto de Aposentadoria para os Garimpeiros;
Está tramitando na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, até ser sancionado pelo Presidente muito tem que ser feito.
3- Exposição sobre o Projeto de Parceria com a Colossus Geologia e Participações Ltda, e Aprovação do 3º (terceiro) Termo Aditivo ao Contrato de Parceria, firmado em 16/07/07;
Aditivo significa aditar, adicionar, somar, modificar. Adicionamos algo em algum material para mudar suas características, melhoramos ou pioramos suas qualidades ou efeitos. O 3º (terceiro) Termo Aditivo ao Contato é a terceira mudança ou alteração feita após assinatura do Contrato em 16/07/07. Melhorou ou piorou? O Presidente da COOMIGASP quer, a custo do ouro dos garimpeiros, que os associados aprovem o referido 3º Termo Aditivo. Perguntamos: e o 2º (segundo) Termo Aditivo? e o 1º (primeiro) Termo Aditivo? e o próprio Contrato? Não precisam ser aprovados? Cuidado garimpeiros, fiquem espertos.
PROPOSTA COMERCIAL E CONTRATO DE PARCERIA DA COLOSSUS
A Proposta da COLOSSUS aprovada de forma irregular especificou apenas a Pesquisa Mineral, determinou investimentos até 18 milhões de reais para pesquisa e os prêmios. No entanto, a Diretoria da COOMIGASP e os representantes da COLOSSUS assinaram um Contrato que além da pesquisa, incluiu também a implantação do projeto de lavra e exploração mineral, reduzindo a participação da COOMIGASP para 25% (vinte e cinco por cento), com a obrigação de investir proporcionalmente à sua participação, ou seja, completados os investimentos de 18 milhões de reais pela COLOSSUS, a COOMIGASP para manter sua participação, terá que investir 25% do total de investimentos necessários até a implantação total do projeto. Se não o fizer, sua participação será reduzida proporcionalmente, podendo chegar a quase zero.
Maliciosamente, para confundir e enganar os associados da COOMIGASP, no Contrato de Parceria não citaram a participaçâo em % (percentual), preferiram lançar a participação em R$ (reais) e ações, desta forma, a maioria dos associados não conseguirá calcular a real participação da COOMIGASP. No entanto, no irregular CONTRATO DE PARCERIA, incluíram a transferência do Direito Mineral da COOMIGASP para a Empresa de Mineração.

AGE da COOMIGASP será realizada no dia 08/11/2009

O Presidente da COOMIGASP, Sr Gesse Simão, publicou no dia 07/10/2009, Edital de Convocação de Assembléia Geral Extraordinária, para ser realizada no dia 08/11/2009, com a seguinte Ordem do Dia:
1- Apresentação e aprovação de Proposta de Parceria para exploração da Montoeira;
2- Exposição sobre o Projeto de Aposentadoria para os garimpeiros;
3- Exposição sobre o Projeto de Parceria com a Colossus Geologia e Participações Ltda, e Aprovação do 3º (terceiro) Termo Aditivo ao Contrato de Parceria, firmado em 16/07/07;
4- Estabelecimento de prazo para o adimplemento das Taxas de Contribuição Social, devidas pelos sócios, sob pena de exclusão do quadro social; e
5- Proposta para exclusão do quadro social de todos aqueles que causaram danos materiais e morais à Cooperativa, bem como, aos membros de sua Diretoria.
ESTATUTO SOCIAL DA COOMIGASP
CAPITULO VII – DA ASSEMBLÉIA GERAL
Nos Artigos 31, 40, 42, 43, 44, 45, 46 e 46 § único, encontramos citado os termos:
Deliberação, deliberações, deliberará e deliberar, não cita aprovação.
Artigo 45 - A Assembléia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que necessário e poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse da Sociedade, desde que mencionado no Edital de Convocação.
No Dicionário Aurélio, encontramos as definições:
Aprovação – ato ou efeito de aprovar;
Aprovar – dar aprovação ou autorização para;
Deliberação – ação de deliberar, discussão para se estudar ou resolver um assunto, um problema, ou tomar uma decisão;
Deliberar – resolver depois de exame e discussão; decidir, resolver;
O Presidente tem a atribuição de convocar os associados para deliberar sobre qualquer assunto de interesse da sociedade. Aprovar ou reprovar depende da decisão da maioria dos presentes. O Presidente da Assembléia tem o dever de coordenar o debate e a votação, conforme parâmetros democráticos, respeitando as opiniões dos associados, elemento principal do sistema, sem ele, não existe cooperativa, acaba a razão de ser do próprio Cooperativismo. A Assembléia Geral é o maior evento, deverá ser realizada e conduzida com democracia, onde todos participam, opinando e votando em matéria devidamente especificada na Ordem do Dia do Edital de Convocação.
Citar no Edital de Convocação termo aprovação contraria o Artigo 45 do Estatuto Social, pois, além de autoritário, induz a uma forçada aprovação. A aprovação de qualquer matéria deve ser através de debate democrático. Portanto, não resta dúvida que, nos assuntos em que há necessidade de uma decisão da sociedade, o termo correto, legal, que deve ser usado, indiscutivelmente é deliberação.
Será correto, o Convocante prescrever na Ordem do Dia do Edital de Convocação, reprovação ou rejeição de determinada matéria?
Seria correto, indicar na Ordem do Dia do Edital de Convocação:
3- Exposição sobre o Projeto de Parceria com a Colossus Geologia e Participações Ltda, e Reprovação do 3º (terceiro) Termo Aditivo ao Contrato de Parceria, firmado em 16/07/07;

SITUAÇÃO DA COOMIGASP NO DNPM

O DNPM transferiu no dia 09/09/2009, o Direito Mineral da COOMIGASP para a COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO MINERAL DE SERRA PELADA, fundamentado na Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 08/07/2007, na qual consta a autorização e aprovação da transferência do Direito Mineral do Alvará nº 1485, Processo DNPM nº 850.425/1990, para a parceria, dentro dos parâmetros e condições fixados na proposta aprovada.
Ocorre que não consta na PROPOSTA COMERCAL, transferência do Direito Mineral da COOMIGASP, portanto o DNPM cometeu um equivoco.
Ressaltamos que até o momento não foi protocolado no DNPM, o CONTRATO DE PARCERIA da COOMIGASP e COLOSSUS. O documento que está protocolado naquele departamento é a PROPOSTA COMERCIAL DA COLOSSUS, que estabelece a participação da COOMIGASP em 49% (quarenta e nove por cento) e da COLOSSUS em 51% (cinqüenta e um por cento), é o que está valendo no DNPM até o momento. Informação amplamente divulgada nos noticiários de Belém e da nossa Região, inclusive no Jornal da Capital, O LIBERAL, de 10/09/2009, página 5.
Qualquer redução no percentual da COOMIGASP terá que ser autorizado pela Assembléia Geral. Para satisfazer a COLOSSUS, em concretizar sua pretensão, ou seja, aumentar sua participação para 75% (setenta e cinco por cento) e reduzir a participação da COOMIGASP para 25% (vinte e cinco por cento) precisam urgentemente da aprovação em Assembléia Geral do 3º Termo Aditivo ao Contrato de Parceria. A Diretoria está empenhada em aprovar de qualquer forma.
A ILEGALIDADE DO CONTRATO DE PARCERIA
Sabemos que o Contrato de Parceria não tem validade jurídica por não ter sido aprovado pela Assembléia Geral. Por esse motivo, por estar ILEGAL, ainda não foi protocolado no DNPM. Este é o único motivo que leva a Diretoria a querer aprovar a qualquer custo, o 3º Termo Aditivo ao Contrato de Parceria, que se aprovado, vai dar legalidade ao Contrato de Parceria.
Você associado quer aprovar um documento que vai tirar todos os seus direitos sobre Serra Pelada? Você vai perder tantos anos de luta e sacrifícios? Você vai tomar dos seus filhos e netos e entregar para a Colossus e a meia dúzia de oportunistas e aproveitadores? Não acredito que você vai entregar conforme estão tramando. Não aceite pressão. Não caia em chantagem. Não tenha medo. A escolha é sua: NÃO APROVE AGORA PARA NÃO CHORE DEPOIS.
Lembre-se, o Contrato de Parceria da COLOSSUS e COOMIGASP, não foi apresentado aos associados e nem aprovado pela Assembléia Geral, portanto não tem nenhum valor jurídico. O documento aprovado na Assembléia do dia 08/07/2007, foi a PROPOSTA COMERCIAL DA COLOSSUS, este é o documento que está no DNPM. Enquanto não for aprovado o 3º Termo Aditivo, a nossa participação continua sendo de 49% (quarenta e nove por cento), e, se for aprovado o 3º Termo Aditivo, nossa participação cai para 25% (vinte e cinco e por cento).
A LUTA DOS ASSOCIADOS DA COOMIGASP
Os associados lutam hás 25 (vinte e cinco) anos com muito sacrifício, dando sustentação à COOMIGASP, que conseguiu com muitas dificuldades, do Governo Federal, o tão sonhado Direito Mineral, alcançado em março de 2007, através do Alvará de Pesquisa nº 1485, e neste momento, estamos a um passo de perder tudo. Para isso acontecer, falta apenas a COOMIGASP protocolar no DNPM uma Ata de Assembléia Geral constando a aprovação do 3º Termo Aditivo ao Contrato de Parceria.
Postado por ADEGASP às 20:52 0 comentários

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O ministerio publico federal é o fiscal da cidadania !!!

Calos Cesar cerqueira, garimpeiro de serra pelada,tecnico em mecânica, tecnico em hotelaria e turismo pelo Cefeet e estudante de direito, vice presidente da associação dos propietários de barranco de serra pelada (APROCASE) criada em 1997, resindete em macaé RJ .
Estava esperando que a Colossos suposta parceira da coomigasp terminasse a sua pesquisa em Serra pelada e divulgasse o teor de ouro existente na área dos 100 (cem) equitares,51 toneladas de ouro, isto é uma farça e um roubo contra a classe garimpeira, em colúio com o atual presidente Jesser Simõs e o apoio do marqueteiro Toni Duarte, que criou a Agasp Brasil, com o propósito e fazer 43 mil garimpeiros de bobo e palhaços, em 1996 a revista VEJA publicou uma grande matéria na edição de 31 de junho de 1996, onde a CVRD anuncia o termino de sua sondagem com 150 toneladas de ouro de saldo ainda em prospecção isto quer dizer que poderá chegar a mais de 150 toneladas.
Outro fato importante: O congresso nacional que é o representante do cidadão fez um requerimento de número 36/96 cobrando da CVRD suas pesquisas no pará, a resposta veio do diretor presidente da CVRD, Sr. Francisco José Schetino afirmando ter em sera pelada 150 toneladas de ouro e no igarapé bahia em carajás 80 toneladas de oouro, concidentemente o jornal O GLOBO na sua pagina de economia publica que essa mesma reserva tem 300 toneladas de ouro, e o equivalente encobre 3,6 bilhões concidentemente o mesmo valor da venda da CVRD, ora se o ministro Edson Lobão na época dessas indagações do senado ele era senador , estranhamente hoje ele recebe esse relatório de pesquisa da Colossos e passa despercebido , essa diferença tão grande cerca de 80 % a menos , pelo que se percebe o garimpeiro ficara com 49 % isto é 25,5 toneladas divido pra 43 mil, é igual a menos de meio quilo de ouro para cada um.
Depois de 30 anos de muita batalha e inganação estamos percebendo que só a colossos sairá bem nessa história , precisamos do apoio de todos órgãos da imprensa do ministéio publico para desmacarar esse coluio.

Agradeço a oportunidade e para mim seria honroso receber um retorno, meu muito obrigado .

realmente conhece serra pelada como as palma de suas maõs -pato roco .

Entrei em Serra Pelada no dia 19-03-1980 às 9:00 e lutei muito contra os mandos e desmandos do Major Curio, seu secretario Cabo José Bonifacio que entraram em Serra Pelada como Dr. Luchinni e Dr. Alexandre, a mando da presidentecia da Republica representando o SNI, Exercito e a Presidencia da Republica, para perseguirem e darem fim a esquerda (pessoas que eram contra a ditadura militar, sendo a maioria da guerrilha do Araguaia ou pessoas que não participaram da guerrilha, mas eram comunistas, e era esse o meu caso). E foi o que fizeram. Hoje leio noticias de Serra Pelada com mais tristeza ainda, pois vejo que voltou o antigo regime para beneficiar somente aqueles que estão por traz das cortinas da politicagem como tambem do capital selvagem, dando-se ao luxo de ate colocarem um coronel como interventor, e entregarem a uma mineradora canadense que fara a retirada dos diverços minerios sem conhecimento dos garimpeiros, e por outro lado, os garimpeiros ja estão com idade muito avançada, e talves não vejam mais as maracutaias que sempre assolaram Serra Pelada. Contesto as sondagens da Colossus, que mostra somente 33 toneladas de ouro, 2 toneladas de platina e 7 toneladas de paladiun, pois em sondagen feita pela Vale do Rio Doce, foram acusadas 150 toneladas, podendo chegar a mais de 600 toneladas de ouro fora a platina, o paladiun e outros minerio nobres e talves o menerio mais procurado do mundo que é o niobio, cuja reservas brasileira atingem o patamar de 96% das reservas mundiais, veja as reservas de Araxa-Mg, Catalão-Go, Reserva Indigena Raposa da Serra do Sol-RR, seis lagos, São Gabriel da Cachoeira-Am. Há indicios que pode haver diamantes, pois ha muitas e muitas camadas de argila amarela e do carbonato pardo. Mais uma vez estamos sendo tapeados pela politica maranhense, que não almeja nada para seus conterraneos, e sim para seus bolsos. Nunca ouvi falar nos garimpeiros Gesse Simão, Toni Duarte, Dr. Jairo e outros que estão atraz dessa cortina suja, e olha que fiquei em Serra Pelada ate o ano de 1989. Meu nome é Dorival Missália, sou tecnico em mineração, mas me aposentei por idade, e infelismente o que vejo é que esta sendo entregue a grupos de outros paises todo o patrimonio mineral nosso que a natureza nos honrou. Um viva a todos os pucha sacos do grande capital financeiro e mineral e tambem aos politicos brasileiros. Parabens a todos eles e que possam darem muitas risadas da nossa pobreza e desgraça, roendo os ossos que eles nos jogarem em baixo da mesa ou em alguma rua. Meu apelido em Serra Pelada era PATO ROCO.

domingo, 1 de agosto de 2010

Ro; 1 , 18 A ira de Deus é revelada do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens que pela injustiça detem a verdade .

Á Redação do jornal Estadão
Na qualidade de cidadão Brasileiro e garimpeiro de Serra Pelada desde 1983 venho agradecer em nome de milhares de companheiros a reportagem feita sobre a corrupção que estar acontecendo entre Coomigasp e a Colosus sua “parceira”
Venho fazer uma denúncia que considero muito grave e reforçara inda mais as denuncia envolvendo um Senador da Republica .
Em 1992 guando a CVRD ainda estatal ela fez uma mega pesquisa na área dos 100 heq dentro do garimpo de serra pelada, que durou 2 dois anos ,e gastou 17 [milhões de dólares ] claro com recursos públicos, e depois feita foi divulgar na revista Veja , jornal o globo etc... ,em junho de 1996, .nessa mesma época o Congresso Nacional fez tambem um requerimento para a CVRD pedindo informações sobre suas reservas de ouro no Estado do Pará, a CVRD respondeu através documentos corroborando o que Veja informava para seus milhares leitores no Brasil e no mundo que, em Serra Pelada tem 150 toneladas de ouro sem sombra de duvidas,[seis paginas de matéria da revista ] a resposta do requerimento foi assinado pelo presidente da CVRD Jose sketino, a prova do que estou afirmando tem que estar arquivado no ministério da Energia e DNPM com toda certeza, por se tratar de um a instituição do governo Federal seria... Nessa época Edison Lobão era Senador da Republica e já sabia de todo resultado dessa pesquisa, salvo engano, esse requerimento foi a pedido dele ,14 anos depois em 2008 Edison Lobão assumiu a pasta do Ministério das Minas e Energia é claro notório e evidente que ele sabe e tem todo acesso a essa pesquisa da CVRD de 1992 há meu ver eticamente e moralmente , ele era para ser o primeiro a não aceitar, e se posicionar ao contrario há pesquisa feita pela colosus onde ela afirmará ter só 33 toneladas de ouro na mesma área pesquisada pela CVRD em Serra pelada, se ele é de fato defensor dos garimpeiros, o que ele fez em aceitar ? demonstra que ele foi omisso e compactuou com a trama realmente de tomar o garimpo sim, e muito mais grave ainda é ele dar carta branca para seu assessor Toni Duarte para fala em seu nome com muita propiedade, ,categoricamente criou a AGASP BRASIL ele orientou a colosus dar um calar a baca cerca de 1000 ou mais garimpeiros com o pagamento de 1000 reis por mês[ mensalinho da serra] para eles ajudarem a votar a favor da colosus nas assembléias, ou no mínimo ficar calados ,. só assim a colosus não teria grandes problemas ate a consumação do contrato. No seu Blog ele tenta desmentir em nome do Senador a reportagem do jornal Estadão ,eu quero ver é ele desmentir é o ministério publico de Marabá .E tem mais ainda, os mesmos personagens que aparece hoje sendo executivos da colosus , são os mesmo executivos da CVRD em 1992 época da dita pesquisa. Nesse cenário todo não precisar ser um gênio para interpretar todos os fatos que estar acontecendo ? È quebra de decoro parlamentar, é abuso de poder, e falta de ética na vida publica , e precisa ser investigado a fundo tanto pelo Senado Federal bem como a câmara dos deputados e Ministério Publico Federal , o que estar acontecendo, é preciso ser apurado e é digno de uma CPI esses tipos de políticos tem que ser banido da política para sempre, infelizmente eles não tem medo nem de cassação, tudo continuará com o seu suplente seu filho o Lobinho ,é tudo muito bem planejado eles ficam tanto tempo na política que faz o que bem entende e acredita que no Brasil é assim mesmo só tem índio, é tudo na base da vantagem e na corrupção ,é o verdadeiro câncer da sociedade se julgam estar acima de tudo, e de todos, alem de atrasar milhares de pessoas se fantasia de cordeirinho e ainda acredita merecer ser reeleito com os votos dos mesmos, infelizmente isto ainda é o retrato de grande parte dos políticos Brasileiros .precisamos valorizar os nossos votos e passar o Brasil a limpo.