"Não existe corrente forte com elos fracos"

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

FALTA QUASE TUDO PARA QUE A COOMIGASP SE TORNE UMA GRANDE COOPERATIVA

Enquanto a Colossus contrata a consultoria da Mincom Ellipse para a Gestão Empresarial de Ativos e o Planejamento de Recursos Empresariais a fim de otimizar a eficiência operacional durante a etapa exploratória do projeto em Serra Pelada, a sua parceira Coomigasp continua sem dar um único passo para modernizar a sua administração. A cooperativa ainda funciona como se não fosse parte de um grande negocio que irá se movimentar a partir de novembro de 2011 com a prospecção do ouro da mina de Serra Pelada.

Quem vai a Curionópolis ou mesmo em Serra Pelada se deparar com o alto contraste de diferenças entre a cooperativa e a sua parceira. A Colossus se modela em uma gestão administrativa com cara de empresa grande e organizada. Já a Coomigasp com seu velho barracão de tabuas caindo aos pedaços e o seu imobiliário deteriorado pelo tempo revela a falta de uma organização administrativa que possa oferecer uma solução que ajude a cooperativa no seu avanço para um desenvolvimento pleno e a cumprir com o seu objetivo de chegar a ser igual ou próximo a sua parceira Colossus.

E não é por falta de cobrança que ao longo do tempo as lideranças garimpeiras vem fazendo sobre essa necessidade da modernização administrativa da Coomigasp. Lamentavelmente a cooperativa continua sofrendo de miopia administrativa e ainda não se deu conta que precisa se modificar se quiser falar na mesma linguagem daqueles que já estão na estrada do mundo da mineração mecanizada sob pena de ser colocada para traz. Afinal, o bom negócio é aquele que tem o olho do dono.

O fato é que a diretoria da Coomigasp não se modela, não pede ajuda e nem dar bolas para as vozes que surgem da sua sociedade. Acham que estão certos. Na há uma estrutura orgânica e nem faz o que já deveria ter feito, contratando empresas especializadas para modernizar o seu processo de gestão. Ninguém sabe qual vai ser o ganho do garimpeiro na SPCDM e qual será a forma aplicada.Até agora não se tem conhecimento de algum estudo encomendado neste sentido.

Não há um acompanhamento abalizado por parte da cooperativa no que diz respeito aos relatórios referentes ao processo de sondagens geológicas que só poderá ser entendido por gente especializada na área. Ninguém sabe quanto temos e qual é o tamanho deposito mineral hoje existente já que o ultimo relatório de 52 toneladas data do ano passado. O diretor de produção, cuja função é fazer isso, com todo respeito ao companheiro Ze Raimundo, não tem conhecimento de causa.

Ninguém na Coomigasp tem algum conhecimento em auditoria que possa realmente saber com precisão qual é o capital social da cooperativa e se ele está de acordo com o quadro social da entidade. Houve aumento desse quadro, em quanto? e porque? São perguntas a espera de respostas. Com todo respeito ao companheiro advogado Jairo Leite, mas ele não tem nenhuma especialização em auditoria administrativa cuja área definitivamente não é a sua praia. Daí chegou a hora da sociedade começar a exigir de Gesse Simão mais eficiência no comando da cooperativa. O que todos esperam de um presidente é que ele seja mais administrador e que marque mais presença no cargo para o qual foi o escolhido.A Coomigasp definitivamente não pode continuar carregando uma penca de diretores ociosos e improdutivos.


POSTADO POR TONI DUARTE ÀS 14:54

FALTA QUASE TUDO PARA QUE A COOMIGASP SE TORNE UMA GRANDE COOPERATIVA

Enquanto a Colossus contrata a consultoria da Mincom Ellipse para a Gestão Empresarial de Ativos e o Planejamento de Recursos Empresariais a fim de otimizar a eficiência operacional durante a etapa exploratória do projeto em Serra Pelada, a sua parceira Coomigasp continua sem dar um único passo para modernizar a sua administração. A cooperativa ainda funciona como se não fosse parte de um grande negocio que irá se movimentar a partir de novembro de 2011 com a prospecção do ouro da mina de Serra Pelada.

Quem vai a Curionópolis ou mesmo em Serra Pelada se deparar com o alto contraste de diferenças entre a cooperativa e a sua parceira. A Colossus se modela em uma gestão administrativa com cara de empresa grande e organizada. Já a Coomigasp com seu velho barracão de tabuas caindo aos pedaços e o seu imobiliário deteriorado pelo tempo revela a falta de uma organização administrativa que possa oferecer uma solução que ajude a cooperativa no seu avanço para um desenvolvimento pleno e a cumprir com o seu objetivo de chegar a ser igual ou próximo a sua parceira Colossus.

E não é por falta de cobrança que ao longo do tempo as lideranças garimpeiras vem fazendo sobre essa necessidade da modernização administrativa da Coomigasp. Lamentavelmente a cooperativa continua sofrendo de miopia administrativa e ainda não se deu conta que precisa se modificar se quiser falar na mesma linguagem daqueles que já estão na estrada do mundo da mineração mecanizada sob pena de ser colocada para traz. Afinal, o bom negócio é aquele que tem o olho do dono.

O fato é que a diretoria da Coomigasp não se modela, não pede ajuda e nem dar bolas para as vozes que surgem da sua sociedade. Acham que estão certos. Na há uma estrutura orgânica e nem faz o que já deveria ter feito, contratando empresas especializadas para modernizar o seu processo de gestão. Ninguém sabe qual vai ser o ganho do garimpeiro na SPCDM e qual será a forma aplicada.Até agora não se tem conhecimento de algum estudo encomendado neste sentido.

Não há um acompanhamento abalizado por parte da cooperativa no que diz respeito aos relatórios referentes ao processo de sondagens geológicas que só poderá ser entendido por gente especializada na área. Ninguém sabe quanto temos e qual é o tamanho deposito mineral hoje existente já que o ultimo relatório de 52 toneladas data do ano passado. O diretor de produção, cuja função é fazer isso, com todo respeito ao companheiro Ze Raimundo, não tem conhecimento de causa.

Ninguém na Coomigasp tem algum conhecimento em auditoria que possa realmente saber com precisão qual é o capital social da cooperativa e se ele está de acordo com o quadro social da entidade. Houve aumento desse quadro, em quanto? e porque? São perguntas a espera de respostas. Com todo respeito ao companheiro advogado Jairo Leite, mas ele não tem nenhuma especialização em auditoria administrativa cuja área definitivamente não é a sua praia. Daí chegou a hora da sociedade começar a exigir de Gesse Simão mais eficiência no comando da cooperativa. O que todos esperam de um presidente é que ele seja mais administrador e que marque mais presença no cargo para o qual foi o escolhido.A Coomigasp definitivamente não pode continuar carregando uma penca de diretores ociosos e improdutivos.


POSTADO POR TONI DUARTE ÀS 14:54

MINA DE SERRA PELADA IMPRESSIONA CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS

09 Out 2010


Roberto Cattani, presidente da ANSA - Associação dos Correspondentes Estrangeiros no Brasil, bem como todos os componentes da caravana, composta por Thomas Milz (ARD - Alemanha), Katia Bortoluzzi (La Stampa - Itália), Alexandre Rocha (Brazil-Arab News Agency - ANBA), Ricardo Panessa (Auto Bild/La Tercera - Chile), ficaram impressionados com o que viram em Serra Pelada. Cattani contou que visitou o local ainda em 1989 quando a realidade era outra totalmente diferente.

A viagem, segundo ele, tem como objetivo trazer os correspondentes estrangeiros a conhecerem os lugares mais jornalisticamente quentes da Amazônia. “Até aqui fizemos pouco mais de mil quilômetros do trecho a ser percorrido, que é de aproximadamente seis mil. Estamos procurando ver de perto aquilo que só conhecemos pelas notícias”, afirmou Cattani, enfatizando que no trajeto tem encontrado pessoas e visto a situação de perto, além de conhecer vários pontos da Amazônia e citou, entre eles, a mina de Carajás, as siderúrgicas de Marabá, as instalações da Hidrelétrica de Belo Monte em Anapú, a transamazônica no trajeto Marabá a Itaituba. Já em Mato Grosso visitarão os garimpos de Novo Progresso e em Alta Floresta uma reserva particular, uma das mais importantes do Brasil.

Da mina de Serra Pelada, a primeira mina subterrânea em construção no Pará, onde passaram toda a tarde desta quinta-feira, 07, levarão informações dos trabalhos socioambientais que a parceria Colossus e Coomigasp está realizando no município de Curionópolis, que sedia o projeto em implantação. A Colossus acompanhou a visita e explicou o andamento da obra que já conta com os primeiros 42,5 metros de túnel perfurado.

A obra terá seu ritmo acelerado com a chegada de duas máquinas de mineração contínua Road Headers, mais conhecidas como “tatus”, (um equipamento avaliado em pelo menos $ 1,8 milhoes (um milhão e oitocentos mil dólares) que chegam a perfurar diariamente de 12 a 20 metros de galerias de 30m².

O coração da mina será alcançado a cerca de 400 metros de profundidade e praticamente por baixo da antiga cava do garimpo que tinha exploração manual na década de 80, mas a exploração mineral poderá se iniciar em uma profundidade de 180 metros. A previsão de atingir esta profundidade será por volta do mês de setembro do próximo ano, 2011.

Tudo foi observado pelos jornalistas que não deixaram passar despercebido o quesito segurança que também foi explicado como prioridade. As paredes do túnel estão todas seguras com o procedimento necessário que garante tanto a segurança dos empregados quanto o rendimento dos trabalhos.

Para a Parceria, é o nível de certeza que define o custo de um projeto, e a mina de Serra Pelada tem um custo médio de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) o metro de extensão do túnel, custo que pode aumentar de acordo com as condições do subsolo.

Fonte: Agência Bateia

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Maçonaria Carbonária exige a renúncia de Lula

Abaixo transcrevo, com a devida autorização e mesmo recomendação, a Nota Oficial emitida pelo B.’.Pr.’. Walmir Ferreira Battu, Grão Mestre Geral da Alta Venda – Grande Loja Carbonária do Brasil



“Grande Loja Carbonária do Brasil



Diante dos fatos incontestáveis, verificados como gravíssimos na gestão do Sr. Presidente Luiz Inácio da Silva - O Lula, e a sua agremiação política "PARTIDO DOS TRABALHADORES" – o PT, como também, diante dos crimes de lesa pátria, alta traição à soberania do Brasil, prevaricação e peculato, praticado por partidários do Governo Federal, e ainda, como bem destaca a matéria infra reproduzida, de autoria da Sra. Marli Nogueira, bem como, entre tantos outros disparates que põe em risco a democracia e a governabilidade do Brasil, a GRANDE LOJA CARBONÁRIA DO BRASIL, através de sua Alta Venda, vem de público manifestar diante da Nação Brasileira e de todo o Povo Maçônico, o seu veemente REPÚDIO ao presente estado de coisas, e, EXIGIR A RENÚNCIA DO SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA, incontinentemente e de toda a sua assessoria ministerial e parlamentar, além de, ainda, a prisão de todos os envolvidos nos escândalos manifestados diariamente em todo o país, pela gatunagem desmedida dos indigitados.

Tal exigência, dá-se com fundamento na Carta Magna de 1988, e por ter o presente Governo, caído no descrédito popular, reconhecidamente partícipe de falcatruas e desmandos, falsidade ideológica, estelionato, desvio de verbas públicas e locupletação do patrimônio nacional.

Em nome da honra e da dignidade, da segurança nacional e da democracia; em nome dos nossos IIr.´.e Heróis Giuseppe Garibaldi, Luigi Rosseti, Tito Livio Zambeccare, Bento Gonçalves, Joaquim do Ledo, Tiradentes, José Bonifácio, Duque de Caxias, Rui Barbosa, Tancredo Neves e Mário Covas, é que a Maçonaria Carbonária, sente-se no dever de declarar tal exigência.

Dado e traçado no Or.´. da Maçonaria Florestal, em algum lugar onde emana Forte Luz, Terrível aos Perjuros e traidores, aos 09 Sóis da Sétima Lua, do ano da graça de N.´.Sr.´. Bom Primo Jesus Cristo, de 2005 -E.´.C.´.

B.´.Pr.´. Walmir Ferreira Battu - 33º do R.’.E.’.A.’.A.’.

Grão Mestre Geral da Alta Venda

Grande Loja Carbonária do Brasil”

Lázaro Curvêlo Chaves – 11/11/2005

Enquanto isso, no Brasil...

Lula da Silva foi um importante líder trabalhista em fins da década de 70. Em 1989 era quiçá uma alternativa interessante de poder no Brasil. “Não por ele, que sequer educação formal tem”, dizíamos em campanhas, “mas pelas pessoas de quem se cerca e que seguramente serão seus ministros”. Sem mencionar a plêiade de grandes intelectuais humanistas que o cercavam, para não ferir susceptibilidades, chega ao poder um Lula famoso pela bebedeira, pelo analfabetismo e pelo incentivo à corrupção, rompendo – em pelo menos um caso por telefone – com os grandes intelectuais que o cercavam e loteando o poder entre os fascínoras de sempre. Apodrecendo moralmente, a evolução patrimonial da família e dos amigos de Lula da Silva é impressionante. Lula da Silva é hoje um dos homens mais ricos de um dos países com maior pobreza no mundo: dono da maior rede de comunicações telefônicas privadas do Hemisfério Sul, com ramificações na Internet e diversificando-se em latifundiário Lula da Silva segue falando aos pobres o que os pobres gostam de ouvir enquanto governa com e para os ricos que o elegeram.

Mais sobre Lula da Silva aqui



E em Israel?



Menos de 1/10 do valor gasto em bombas, mísseis e tanques para matar mulheres, velhos e crianças em Gaza seria suficiente para criar um Estado Palestino e assegurar a Paz no Oriente Médio. Mas isso não interessa aos líderes políticos de turno que, de olho nas próximas eleições, optam por um gesto “de força”. Assim, para favorecer uma meia-dúzia de líderes políticos venais e corruptos, uma das Forças Armadas mais poderosas do mundo, com o apoio irrestrito de seu maior aliado, o país mais rico do mundo, já mataram quase mil muçulmanos na Palestina. Em sua maioria mulheres e crianças. O fim desta loucura é absolutamente imprevisível.



Lázaro Curvêlo Chaves – 09/01/2009

domingo, 26 de setembro de 2010

No gabinete de Lobão

O jornalista Toni Duarte tem ainda hoje uma sala e telefone no gabinete do senador Lobão Filho, e lá trabalha desde o mandato do atual ministro Edison Lobão. Segundo uma das funcionárias do gabinete, Duarte “é a parte mais de jornalismo (…), ele é envolvido com o pessoal dos garimpeiros (…), ele é assessor, mas cuida mais dessa parte de televisão do senador”.

No início de 2009, Lobão Filho declarou seu apoio a Gessé Simão para a sucessão da Coomigasp: “ele tem

preparo intelectual e moral para conduzir a cooperativa, além de ser um grande líder”, afirmou ao blog da

Agasp. Nosso jornal ainda não conseguiu falar com o senador, e foi informado pelo gabinete que Toni Duarte

está viajando. (JCC)

Discurso afinado

Em 8 de fevereiro de 2009, Duarte relata a reunião da nova diretoria “eleita” para a Coomigasp com o Ministro: “O presidente eleito da Coomigasp, Gessé Simão, no encontro que terminou ainda pouco no Ministério de Minas e Energia, conseguiu do Ministro Edison Lobão a garantia de liberar o tão sonhado

alvará de lavra em cinco minutos, desde de que a cooperativa conclua logo as pesquisas geológicas. Gessé também disse que a sua gestão fará de tudo para concluir o processo de sondagens que foi duramente interrompido por mais de sete meses. Ele pediu ajuda ao ministro para que seja retirado da área dos 100 hectares um grupo de sem-terra que vem causando problema para a cooperativa dos garimpeiros. Entendimento neste sentido será feito pelo ministro Lobão diretamente com o ministro da Secretaria-geral da Presidência da República, Luiz Dulci. A questão da conta paládio também foi debatida. O ministro disse que até agora não havia sido resolvida essa questão por indefinição jurídica da diretoria da cooperativa. Mas que agora tudo estava na legalidade e que a Caixa Econômica não tem nenhuma razão para não devolver aquilo que é dos garimpeiros. Ele falou que apenas tem que se tomar muito cuidado para que esse dinheiro não vá parar nas mãos de alguns que entraram na justiça com olho nessa quantia. O ministro parabenizou Gessé Simão pela grande vitória obtida nas ultima eleições”.

No dia seguinte, 9 de fevereiro, Toni Duarte posta um vídeo do próprio senador Edison Lobão declarando: “eu estou agora na esperança de que todas aquelas dificuldades que nós tivemos que enfrentar no passado tenham desaparecido com a eleição de Gessé e seus companheiros para a presidência da Cooperativa de Serra Pelada (...) Sobre a questão do paládio [conta na CEF, com recursos de sobras históricas do garimpo], até hoje não se resolveu por conta exatamente desta indefinição na direção da cooperativa da Serra Pelada, a indefinição que agora desaparece com a eleição da nova diretoria e a maneira como ela foi feita. Creio que a Caixa Econômica não terá mais razões para não liberar os recursos dos garimpeiros”.

tal pai, tal filho

Um dos acusados neste escândalo de Serra Pelada, envolvendo negociatas internacionais, privatização da Vale do Rio Doce, fraude da Constituição brasileira, assassinato de dirigente sindical e outras “tenebrosas

transações”, é o jornalista Antonio Carvalho Duarte (Toni Duarte), presidente da Agasp Brasil, que alimenta o blog www.agaspbrasil.blogspot.com.

Duarte é um dos grandes articuladores do grupo político que teria passado a comandar a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp); é um dos responsáveis por aprofundar o convênio

com o grupo canadense Colossus, e mantém uma sala no Gabinete do senador Edison Lobão Filho.

No dossiê-denúncia, consta cópia da troca de e-mails entre Duarte e executivos de uma das empresas do grupo canadense Colossus, pedindo depósito de pagamentos em sua conta bancária pessoal. De acordo com as trocas de mensagens, Toni Duarte teria utilizado um email do Senado Federal para pedir ao executivo da Colossus, Heleno Costa, cerca de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para uma viagem com sua esposa no final do ano. No e-mail, datado de quarta-feira, 17 de dezembro de 2008, às 14h41, Toni solicita: “Caro amigo Heleno, estou saindo de cena na próxima semana. Vamos passar o Natal e Ano Novo fora de Brasília. Acho que merecemos isso depois de um ano inteiro de lutas. Para que isso ocorra, preciso urgentemente de 10 mil

reais. Peço o seu empenho neste pedido”.

Duarte já trabalhava com o então senador Edison Lobão, atual ministro de Minas e Energia – indicado para o

cargo pelo atual presidente do Senado, seu conterrâneo e aliado político José Sarney (PMDB-MA). Tentamos

contatar o ministro para dar seus esclarecimentos sobre o caso. Não tivemos sucesso.

Raimundo Benigno, presidente do Sindicato dos Garimpeiros de Serra Pelada (Singasp) e compilador do relatório-denúncia entregue ao Brasil de Fato reconhece “todo o esforço de Edison Lobão, desde quando

era Senador, junto à então Ministra Dilma, na luta pelos direitos dos garimpeiros”. Benigno diz acreditar

que “o ministro, pela sua trajetória junto aos garimpeiros, assim que souber das denúncias de irregularidades

reunidas por nós, do Singasp, certamente vai tomar providências e rever todo o processo fraudulento”, tomando as devidas atitudes contra todos os envolvidos, inclusive Toni Duarte.

Já Etevaldo Arantes, mais cético, não acredita em medidas vindas de Lobão. “O Toni Duarte e seu grupo

agem de dentro do gabinete do senador, com seu conhecimento e sob sua orientação”. Etevaldo, que é um dos fundadores do PT na região (partido ao qual continua filiado), acredita que “apenas a mobilização popular dos garimpeiros, junto a outros movimentos sociais, e a sensibilização de figuras como o Lula poderão garantir os direitos de nós, que sempre trabalhamos por aqui, mas nunca ficamos com as riquezas por nós produzidas”.

Ambos contestam o recente processo do convênio Coomigasp-Colossus. No entanto, o blog de Toni Duarte

revela que as suas notas e declarações muitas vezes se confundem (ou parecem se confundir) com as dadas por Lobão Pai e por Lobão Filho. Em duas dessas notas mais recentes, aparecem a confluência e afi nação dos

discursos de Lobão e Toni.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

PRÓXIMOS PASSOS

Como não foi possível impedir a realização da assembléia, o procurador informou à Reportagem do CT que vai analisar o material desse encontro: "Agora vamos discutir se os objetivos firmados com o DNPM [Departamento Nacional de Produção Mineral] foram alcançados e se os pontos colocados anteriormente estão fundamentados. Vamos analisar o material das assembléias, os vídeos que foram feitos das reuniões, para que possamos fundamentar novo procedimento jurídico na Justiça Federal".
O procurador afirmou ao CT que o MPF pediu a anulação do contrato de parceria entre a Colossus e a Coomigasp. "Nós pedimos, se necessário, a anulação de tudo. Desde a assembléia de 2007, as outras que vieram depois e até mesmo desse Termo de Ajuste de Conduta. Queremos que o garimpeiro seja ouvido, porque até agora ele não foi ouvido da forma como se deve", destacou.
A Reportagem tentou contato telefônico com o escritório da Coomigasp, em Curionópolis, mas não obteve êxito. Inúmeras ligações feitas ao telefone da cooperativa, mas não foram atendidas.

Excelências, não queiram nos enganar. Resolvam logo honestamente a nossa
questão, que Serra Pelada é um garimpo de lideranças, não adianta enrolar.

Informativo da AFIDGASP
CNPJ: 11.680.520/0001-09 - Matriz

Apoio: Bicicletáxi Maranhão do Sul - Fone: (99) 3524-3597
Comunidade Espírita da Vila Vitória, nos aguarde. Chegou o tempo dos abraços.
Se não proibirem os abraços, queremos abraçá-los.

Presidente da AFIDGASP Pastor Alexandre: (99) 9121-6979 - Comunicação - Rafael Ribeiro: (99) 3524-3597

Vontade do garimpeiro não estaria sendo respeitada

O procurador André Raupp destacou também que, uma das preocupações do Ministério Público Federal é que o que está acontecendo em Serra Pelada não esteja refletindo a vontade da maioria dos garimpeiros, mas sim de uma minoria que está sendo beneficiada pela cooperativa e pelo acordo firmado com a empresa canadense.
Ainda segundo ele, outro ponto que demonstra irregularidades é o acordo firmado entre a Colossus e a Fênix, empresa que antes detinha a autorização para a exploração em Serra Pelada, firmado por uma antiga gestão da Coomigasp, desde 2006.
"O mais interessante é que antes de a Colossus ser a escolhida para fazer a exploração na mina, a Fênix já havia sido firmado um acordo entre as duas empresas, transferindo para a Colossus essa autorização", explicou o procurador.

MPF investiga contrato entre a Coomigasp e a Colossus

CADERNO 1
MARABÁ - PARÁ, 31 DE AGOSTO 1° DE SETEMBRO DE 2010

Procurador suspeita de relação estreita entre cooperativa e mineradora

Na última semana, mais um capítulo da novela sobre a liberação da ex ploração mecanizada de ouro em Sara Pelada teve novo desfecho. O juiz Carlos Henrique Borlido Haddad, da Subse ção Judiciária Federal de Marabá, indeferiu pedido de liminar assi nado pelos procuradores federais no município, André Casagrande Raupp e Tiago Modesto Rabelo, solicitando a suspensão da assembléia-geral da Coomigasp (Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada) realizada no último sábado (28).
A assembléia aconteceu em cumprimento a um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) firmado este ano entre a União, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a Coomigasp e a Colossus Minerals Inc., mineradora canadense que faz parte do consórcio para a exploração mecanizada.

Ouvido pelo CORREIO DO TOCANTINS, o procurador federal André Casagrande Raupp afirmou que o MPF (Ministério Público Federal) seguirá com as investigações de supostas irregularidades no contrato firmado entre a Coomigasp e a Colossus.
Segundo o procurador, há constatação de irregularidades em várias assembléias e audiências realizadas anteriormente.
Na ocasião, o procurador esclareceu que alguns pontos ajudam a elucidar complexa relação entre a Colossus e a Coomigasp. "O prazo para a apresentação de propostas foi de apenas cinco dias. A Colossus foi a única a cumprir esse requisito, mas isso não significa que seria ela a dona da melhor proposta para os garimpeiros".
Ele acrescenta que já existia uma relação "muito próxima" entre a Coomigasp e a Colossus. "Há um forte indício de que esse prazo tenha sido estabelecido para beneficiar a empresa canadense e prejudicar potenciais concorrentes", suspeita o procurador.
Outro problema diagnosticado na assembléia, ainda segundo André Raupp, é o fato de que a proposta atual, de 75% dos lucros para a Colossus contra 25% para os garimpeiros não teria sido aceita na assembléia. "Lá foi dito aos garimpeiros que seria uma relação de 51% para Colossus e 49% para eles. Mas na proposta inicial tinha uma frase: 'Sendo que eventuais novos recursos serão integralizados pela Colossus'. Analisando juridicamente, a palavra 'integralização' significa novas ações. A empresa saiu com uma carta em branco da assembléia. Foi estabelecido 75% e 25%, mas poderia ser 90% e 10%".
O procurador André explicou que essa relação de 75%-25% não foi aprovada na assembléia de agosto de 2007. Ele acrescenta que a forma de votação utilizada pela cooperativa também é questionável. "É feita por aclamação, por levantamento de mão, é uma coisa muito informal. E pode dar uma idéia que não reflita a vontade da maioria".
Ainda de acordo com o procurador, o quorum das votações é de 5 mil a 7 mil garimpeiros, de um total de 40 mil, mas a cooperativa estaria utilizando estratégias de conduzir somente aqueles que a apóiam até as assembléias. "As assembléias anteriores também são questionadas pela nossa ação. O nosso questionamento é que, se são 40 mil associados, por que apenas 5 mil vêm para a assembléia?", questionou.

COTAS OU AÇÕES?-Agasp Brasil

A partir da próxima semana o site da Agasp Brasil estará fazendo varias entrevistas com especialistas em gestão de empresas na tentativa de buscar a melhor maneira dos garimpeiros receberem seus ganhos com a produção da mina de Serra Pelada. Acreditamos que através de ações distribuídas diretamente para cada sócio da Coomigasp seria a melhor saída. No entanto especialistas do ramo são categóricos em afirmar que a cooperativa por ser uma empresa sem fins lucrativos seus associados só podem receber seus dividendos através de cotas.

O sistema funcionaria mais ou menos assim. A SPCDM repassaria a parte que cabe a sua sócia Coomigasp que por sua vez redistribui a sua sociedade. Parece simples, mais não é diante dos antigos conflitos jurídicos travados pela cooperativa na justiça. Claro que buscar uma solução rápida e segura não ‘;e uma prerrogativa e nem pode ser depositada apenas nas costas de Gesse Simão. Na verdade cabe ao Conselho Deliberativo da Serra pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM), empresa formada por Coomigasp e Colossus a se debruçar e descobrir a melhor formula de aquinhoar os garimpeiros sócios da cooperativa.

QUE SEJAM DISTRIBUIDAS AS AÇÕES, JÁ!

Hoje fazem 134 dias da entrega da importante Portaria de Lavra e 21 dias da ocorrência da ultima assembléia geral extraordinária que ratificou os direitos minerarios para a SPCDM. Mas, até agora, a Coomigasp permanece calada quanto a participação dos Quarenta e Cinco Mil, Quinhentos e Setenta sócios da cooperativa dentro da empresa Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral. Os garimpeiros não sabem se permanecerão cotista ou acionistas da referida empresa formada pela parceria Coomigasp e a Colossus para explorara a mina.

Esse tema vem sendo abordado pela Agasp Brasil, seguida pela Freddigasp já algum tempo. A direção da Coomigasp não tem dado ouvidos para o assunto tão importante que já começa a tomar corpo no meio dos representantes, delegados que exigem uma posição clara sobre o tema. Ninguem quer mais saber do velho e rançoso discurso de que foi uma luta para "atravessar o inferno" como gosta de sair por ai proferindo o presidente da cooperativa. O discurso agora tem que ser outro.

Hoje a grande pergunta dos garimpeiros sócios da Coomigasp, é : quando vão botar o dinheiro no bolso e de que forma. Uma pergunta que Gesse parece não saber responder. A Agasp Brasil defende e sugere que a participação dos garimpeiros sejam através de ações e que elas sejam distribuídas de imediato a cada sócio garimpeiro e não diretamente para a cooperativa. É muito mais seguro ser acionista da potente Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, empresa que ira explorara a mina, do que continuar como cotista da pobre e problemática Coomigasp carregada de dividas e de processos por todos os lados. Isso tem que ser feito já.

Quando uma empresa é aberta, seu patrimônio em diversas ações, são distribuídas a investidores que, assim, se tornam seus donos. Ou seja, possuir ações da Serra pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral é o mesmo que possuir um pedaço dela. Em tese, o acionista garimpeiro será dono de uma fração de cada prédio, equipamentos, maquinas , automóvel, peça de mobília e qualquer outro bem da empresa. E quanto mais ações possuir, maior é sua parcela. Ações são, muitas vezes, chamadas de papéis. Isso porque, historicamente, ações de companhias eram títulos impressos em papel, que conferiam ao portador sua fração dos direitos da sociedade. Uma ação pode ser vendida ou adquirida a qualquer tempo no mercado financeiro.

Hoje em dia, os títulos em papel são parte da história e suas “ações” são mantidas em registros eletrônicos em sua corretora de valores e em outras entidades do mercado financeiro, mas o termo “papel” ainda é muito usado ao se referir a ações e outros ativos financeiros.

Ser dono (possuir ações) da SPCDM não significa que o acionista garimpeiro participará da administração da empresa ou tomará decisões que afetem seu rumo. Também, isso não lhe dá diretamente a possibilidade de entrar na sala do diretor pra questionar esta ou aquela decisão.

Isso porque em empresas de grande porte como a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral listadas em bolsa de valores , a direção da companhia é entregue a executivos com experiência para gerir o negócio. Estes executivos trabalham para proteger e aumentar a riqueza dos acionistas e, por isso possuem alguma liberdade para decidir os caminhos da empresa.

Note que, ao possuírem grande quantidades de ações da empresa, estes acionistas têm também grandes interesses que ela tenha ótimo desempenho, portanto não participar das decisões não é motivo para muitas preocupações.

Se perguntar aos garimpeiros se eles querem continuar como cotistas ou serem transformados em acionistas a segunda opção é a vontade da maioria. Só falta Gesse Simão entender que é melhor seguir esse sentimento do que protelá-lo ou passar por cima do que o povo quer. Esta passando da hora de botar o papel no bolso do acionista garimpeiro.


POSTADO POR TONI DUARTE ÀS 06:22

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Lula desiste de viagem a Curionópolis

Os garimpeiros de Serra Pelada não ficaram nada satisfeitos com o cancelamento
da viagem do presidente Lula ao município de Curionópolis, hoje, para
entregar a concessão de lavra para garimpagem mecanizada de ouro.
O cancelamento ocorreu, segundo a assessoria de Lula, porque a empresa
que irá explorar o ouro – nascida de uma parceria entre a Cooperativa de
Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) e a mineradora
canadense Colossus, teria se negado a assinar um contrato com o governo do
Estado para que a cooperativa tivesse o controle acionário do consórcio.
Segundo a assessoria, a empresa havia concordado em assinar o contrato,
mas depois teria desistido, o que inviabilizou a visita de Lula a Curionópolis.
O presidente irá apenas ao município de Tomé-Açu, onde, na localidade de
Quatro Bocas, vai inaugurar uma fábrica de óleo de palma.
Há também a versão de que o Ministério das Minas e Energia (MME)
teria alegado vício no contrato feito entre Coomigasp e Colossus devidamente
aprovado em assembleia geral. A postura do Ministério causou surpresa
entre os dirigentes da Coomigasp e Colossus.
Estaria, no caso, havendo uma ingerência nas relações comerciais entre
empresas privadas.
Prejuízos
Os prejuízos são enormes, segundo os garimpeiros. Famílias foram contratadas
para oferecer 70 mil quentinhas aos garimpeiros oriundos de diversas
partes do país. Sebastião dos Santos, 60 anos, pediu emprestado R$ 200
para comprar refrigerantes, cigarros e balinhas, mas agora não sabe como fazer
para pagar a dívida que contraiu e que esperava lucrar com a ida de Lula
a Curionópolis. Como ele, outras 500 pessoas esperavam ganhar algum dinheiro
com a presença do presidente.
O Exército está de prontidão para evitar que a insatisfação dos garimpeiros
se traduza em tumultos pela cidade.
Os jovens filhos de garimpeiros que estavam apostando na preparação dos
cursos de capacitação para trabalhar na mina estão desolados.
O posto de saúde tocado pela parceria Coomigasp e Colossus na pequena
Serra Pelada pode fechar as suas portas e as ações sociais não ocorrerão mais.
O iminente desastre social foi avaliado como uma grande preocupação do
prefeito de Curionópolis, Wenderson Chamon.
Para os garimpeiros, a responsabilidade pela não ida de Lula a Curionópolis
seria do deputado Paulo Rocha. Eles dizem que Rocha desde o ano passado,
tem mantido uma posição contrária aos interesses da categoria, inclusive se posicionando
contrário ao projeto de aposentadoria especial para os garimpeiros
de Serra Pelada. O deputado nega as acusações.
Outro que virou “inimigo” dos garimpeiros é o secretário de Geologia e
Transformação Mineral do Ministério das Minas e Energia, Cláudio Scliar.
Ele teria feito uma série de exigências, tidas como descabidas pela Coomigasp,
para liberar a concessão de lavra.
Ameaça
Os garimpeiros ameaçam fechar estradas no Pará e Maranhão como forma
de protesto. Nem a possibilidade da ida de Márcio Zimmermann, ministro das
Minas e Energia, a Curionópolis, entusiasma os garimpeiros. Eles queriam
Lula.
Adiado
Ontem, a Coomisgap anunciou em Imperatriz que o encontro de Curionópolis
está mantido, mas confirmou que foi adiado para amanhã.
Segundo a direção da cooperativa, o ministro de Minas e Energia, Márcio
Zimmermann, e o senado Edsion Lobão confirmaram presença no evento.
Com informações do Diário do Pará

A batalha para a aposentadoria do garimpeiro trilha o caminho vitorioso

Nunca foi fácil uma categoria trabalhadora aprovar qualquer projeto de seu interesse, sobretudo quando o assunto é aposentadoria, aumento de taxas extras , diminuição de horas trabalhadas ou o reconhecimento de uma categoria profissional. Foi assim com o projeto de lei que instituiu o Estatuto do Garimpeiro que era de 1997 e somente no ano passado foi aprovado pelo Congresso e sancionado pela Presidência da República. Ainda assim a Lei surgiu manca, sem o elementar direito dos garimpeiros de se aposentar. Alguns podem até apontar isso como uma “falha” ou um “erro” do Congresso. Para nós foi má fé. Essa situação nos obrigou a nos mobilizar novamente. E não há outro recurso para isso se não for através do mecanismo da pressão e da forte presença acompanhada de muito barulho dentro das Comissões Permanentes e Temáticas da Câmara.
Conseguimos ultrapassar o primeiro obstáculo ao aprovarmos ontem ( veja matéria a baixo) dentro da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 5227/09, que cria aposentadoria especial para os garimpeiros de todo o país e uma pensão vitalícia aos garimpeiros remanescente de Serra Pelada. A duas semanas passadas a Agasp Brasil teve que ocupar literalmente o plenário 11 da Comissão de Seguridade e Família com 110 velhos garimpeiros para pedir mais respeito para com a categoria e dizer aos deputados que temos pressa. Fomos pra lá com as nossas faixas e cartazes.
Fizemos isso porque descobrimos que o governo mandou seus líderes travar a proposta dentro da Consultoria Legislativa da Câmara. O governo não aceita aposentar garimpeiro na forma especial sem contribuição para o INSS. Também torceu a cara para o artigo que cria a Pensão Vitalícia para os baqueados garimpeiros remanescente de Serra Pelada. Valentemente a deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), presidente da Comissão de Seguridade e Família e relatora do projeto colocou a proposta em votação na manhã de ontem. No relatório apresentada ela retirou do texto a idade de 50 anos e manteve o patamar de 55 para mulheres e 60 anos para homens para ter o direito à pensão vitalícia. Teve a nossa concordância para que o projeto não ficasse emperrado e seguise o seu curso. O resultado é que ele foi aprovado de forma unânime.
Vamos deixar que ele siga assim? Claro que não. A Agasp Brasil já entrou em entendimento com o deputado Flavio Dino (PC do B-MA) para relatar o Projeto de Lei dentro da poderosa Comissão de Constituição e Justiça e fazer uma emenda colocando a idade de 50 anos para ter direito a pensão vitalícia. Daqui para frente estamos prontos para pressionar. Os garimpeiros em suas cidades terão que também fazer o mesmo dentro das Câmaras de Vereadores pedindo a elas a formalização de Moções de Apoio a ser enviadas à direção da Câmara e Senado. A Aprovação desse projeto é muito importante para o sofrido povo garimpeiro do Brasil. A nossa Associação Nacional não vai abrir mão dessa luta e vamos ser vitoriosos.

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ESTATUTO DO GARIMPEIRO ABRE NOVO DEBATE

Agasp Brasil: Ao Sr. Toni Duarte
È com grande satisfação e respeito que me dirijo.Meu nome é Carlos César Cerqueira, natural de Minas Gerais, 50 anos de idade, casado, pai de 4 (quatro) filhos, sendo que 2(dois) nasceram em Serra Pelada.Sou garimpeiro de Serra Pelada desde 1983, matriculado na Coomigasp sob o número de 00248.Quero parabenisá-lo pela iniciativa em defender os legítimos direitos dos garimpeiros em forma de aposentadoria especial vitalícia, Depois de tantos prejuízos gerado pelo governo federal ao longo de 30 anos como muito bem citado no estatuto do garimpeiro. Gostaria não só de defender meus interesses como também de outros que estão na faixa etária de 50 anos que também fizeram parte dessa história de Serra Pelada e ajudaram a manter essa chama viva até o dia de hoje. Nós também tivemos os mesmos prejuízos, os mesmos traumas (econômicos e psicológicos).Gostaria de propor que fosse feita uma emenda no estatuto e baixasse para idade mínima de 50 anos de idade para usufruir desse direito. Até porque, 65 anos já é a idade que dá direito a todo e qualquer cidadão comum brasileiro a requerer a aposentadoria independente de contribuição. Questiono isto pela faixa etária de 50 anos e outros abaixo .A constituição brasileira(Art. 5ºafirma que “todos são iguais perante a lei )”. Na qualidade de presidente da Agasp Brasil e com grande credibilidade aos garimpeiros e grande acesso no Congresso Nacional certamente irá contribuir muito com uma parte de garimpeiros até então excluídos do atual projeto estatutário.Entendo humildemente que o critério deveria levar em conta não só a idade de 65 anos, mas o tempo de contribuição (trabalho comprovado). Tendo em vista que se o objetivo é reparar os danos causados, ao longo desses anos fazendo uso de um recurso que pertence a toda classe, há anos travado pela CEF e esperado pela classe garimpeira não me parece justo, critérios tão rígidos e equiparados com a realidade comum, (só pra efeito de referência a Rede Ferroviária Federal antes de ser privatizada anos atrás fez um acordo com uma gama de funcionários aposentado-os com idade super privilegiada – menos de 40 anos - em todo o Brasil).Deixo registrado meu posicionamento, na expectativa de ser atendido. Estou aberto ao diálogo seria pra mim honroso receber um retorno.Meu muito obrigado!
E-mail: lauriselsl@hotmail.co
POSTADO POR TONI DUARTE ÀS 00:0m

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Esquema em Serra Pelada paga R$ 900 a 96 garimpeiros

A estratégia do grupo do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para se apossar do ouro de Serra Pelada inclui o pagamento de um benefício mensal no valor de R$ 900 para 96 pessoas que vivem na área da antiga mina. O esquema, batizado de "mensalinho da Serra", é alimentado por recursos repassados pela empresa Colossus à Cooperativa Mineral dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp). A reportagem teve acesso a uma lista com nomes de beneficiários do mensalinho.

Procurado para falar sobre o pagamento das mesadas, o diretor social da Coomigasp, Carlos Jovino, confirmou os repasses, que chamou de "contribuições". "A empresa repassa o dinheiro como ajuda social", disse Jovino. "Esse dinheiro não é dinheiro garantido por contrato, a empresa que está dando uma ajuda mesmo." Os beneficiários do esquema não prestam serviço à cooperativa. Eles só comparecem na Coomigasp uma vez por mês para receber a mesada.

Ex-diretor da entidade e um dos opositores do grupo de Lobão, o sindicalista Edinaldo Aguiar diz que o esquema de mesadas foi a forma encontrada pela empresa para conseguir calar os garimpeiros que costumavam ter um posicionamento crítico dentro da cooperativa. O jornal O Estado de S. Paulo revelou ontem que o grupo de Lobão montou um esquema com empresas de fachada e caixa 2 e tomou o controle da Coomigasp para garantir a exclusividade na exploração do ouro subterrâneo da jazida, localizada no município de Curionópolis, na região sul do Pará. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

domingo, 5 de setembro de 2010

Lobão: 'Não montei esquema em Serra Pelada'

O ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão responsabilizou seus aliados pelas relações entre garimpeiros de Serra Pelada e a empresa Colossus Minerals Inc., com sede no Canadá. Ontem, Lobão admitiu à reportagem a proximidade com a Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), de quem disse ser "amigo", mas negou influência no contrato fechado com a Colossus. "Se eu os vi (Colossus), não sei de quem se tratava", afirmou.

No domingo, o Estado revelou que Lobão e aliados montaram um esquema para ter o domínio na retomada da exploração do ouro na região por meio de empresas - algumas de fachada - abertas no Brasil e Canadá. Vídeos mostram que os garimpeiros chamam Lobão - que foi ministro entre 2008 e 2010 - de patrão. "É uma expressão carinhosa", justificou o senador em entrevista ao Estado.

O senhor montou um esquema para comandar a exploração em Serra Pelada?

Eu jamais montei esquema. Defendo os garimpeiros há mais de 20 anos, fui lá inúmeras vezes, defender os garimpeiros, a maioria do meu Estado, o Maranhão.

Num vídeo, eles tratam o senhor como "nosso patrão".

Eu não sou patrão, sou amigo. É uma expressão carinhosa.

As entidades ligadas aos garimpeiros têm pessoas ligadas ao senhor no comando, inclusive fotos suas nos escritórios.

Se eles me admiram, sabem que trabalho pelos garimpeiros, é razoável que tenham fotos minhas. Eu sou padrinho dos garimpeiros, e não de nenhum acordo com a mineradora. Eu tive um assessor que se ligou aos garimpeiros, não foi meu assessor no ministério e não é mais sequer no Senado, há muito tempo.

Esse ex-funcionário, Antonio Duarte, foi um dos defensores do contrato fechado com a Colossus. Por que ele tomou essa posição?

Eu não tenho nada com a vida dele, você deve perguntar isso a ele.

O senhor não influenciou a ligação dele com o garimpo?

Nenhuma influência, é papel dele, nada tenho a ver com ele.

E o Jairo Leite, advogado da Coomigasp?

Nunca trabalhou comigo. Conheço o advogado, mas nunca trabalhou comigo. Não sei a ação dele, a não ser o fato de ele ser advogado da cooperativa.

O senhor atuou para fechar o contrato entre a cooperativa e a Colossus?

Em nenhum momento. Quando fui nomeado ministro, esse contrato já existia. Foi feito muito tempo antes, pela direção da cooperativa, que é autônoma, e essa mineradora estrangeira. Eu nada tive a ver com esse acordo. Agora, reconheço que com ela, mineradora, ou com outra mineradora, alguma coisa deveria ter sido feita pelo fato de que ficou impossível extrair ouro de Serra Pelada.

Um vídeo mostra o senhor reunido com garimpeiros e integrantes da mineradora.

Se eu os vi, não sei de quem se tratava. É possível que numa reunião em qualquer lugar eu tenha estado junto com eles, mas não sei de quem se trata. Eu tive um encontro no dia em que deixei o ministério, com os representantes da cooperativa. Se lá havia um representante da Colossus, eu acho que não havia, mas se havia, nem me dei conta deles.


QUEM É

Jornalista, advogado e empresário, Edison Lobão nasceu no Maranhão em 1936. Está no terceiro mandato como senador. Foi deputado federal de 1979 a 1983 e de 1983 a 1987 e governou o Maranhão entre 1991 e 1995. Assumiu o Ministério de Minas e Energia em 21 de janeiro de 2008. Foi filiado à Arena, ao PDS e está no PFL/DEM desde 1985. É casado com a deputada Nice Lobão (DEM-MA) e tem três filhos.





Com informações do ESTADAO

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Perguntas que não querem calar:

Porque deixaram uma empresa canadense ser detentora de 75% da sociedade na exploração do ouro brasileiro? Seriam os 45 mil votos dos garimpeiros nas eleições 2010?
beneficiando a Dilma do PT, a governadora Ana Julia do PT, e Michel Temer do PMDB e LObão com o seu filhote Lobinho um previlegiado do PMDB que estão usando a maquina publica escancarado como ministério Minas e Energia e DNPM e outros meios de repressão e nenhuma autoridade competente não faz nada ?, condicionaram os garimpeiros a aceitarem a proposta que lhe foram imposta ou seja 75% para empresa colssus e 25% para COOMIGASP dividir entre 45.000 mil associados eles irão recebere cerca de 90.00 reais por mes por seus direitos ao longos de 30 anos de espera e solução por parte do governo federal,a resposta demorou mais chegou no final do ultimo mandato do LULA. o Brasil não é um pais sério, e estar muito longe de ser, enquanto tivermos politicos destas pessimas qualidade, aproveitadores, oportunista,exploradores, mentirosos, e sem comprometimento com o futuro do Brasil .chega ser repugnante... a reservas de ouro de serra pelada podera ultrapassar 10.000 mil toneladas de ouro, e seu destino é o CANADÀ...
isto é uma vergonha ...

Esses acontecimentos me faz lembrar um documentario que assistir na TV senado .
sobre a África . O rei da Escócia no século XIX Leopoldo II, querendo invadir uma grande área de terra no centro do continente Africano, onde hoje é o Congo, usou os argumentos que iria civiliza os nativos da região, enviou uma grande expedição para região , só que o interesse maior eram as riquezas existente, principalmente a seringa que tinha com abundancia, o que ele mandou fazer, escravizou todos, prendeu todas mulheres e estipulou uma cota semanal para cada marido colher de seringa, aquele que não conseguia atingir a cota tinha sua mão direita amputada , só num dia foi encontrada 1.500 mãos que foram amputadas .Que total absurdo e covardia .


Carlos Cesar
Vice- Presidente da Associação dos Propietarios de Barranco de Serra Pelada APROCASE de 1999
Curionopolis P.A

terça-feira, 31 de agosto de 2010

PESQUISAS MENTIROSAS

As informações da Empresa Colossus são mentirosas ao informar que a jazida de ouro de Serra Pelada, só tem 33 toneladas. No governo FHC – levado a público no Jornal Nacional, anunciado pelo próprio Presidente, disse que eram 150 toneladas de ouro, cada governo mente mais do que o outro. Sabe porque?: Os governos estão comprometidos com a VALE!

A VERDADE do potencial de ouro em Serra Pelada

Leia o Livro Anais da Mineração do Seminário da Política Brasileira de 1985 - encontra-se na Biblioteca do Senado Federal, nas paginas entre 96 a 101 que diz: A jazida de ouro do Garimpo de Serra Pelada, contém mais de 100 mil toneladas de ouro, sem contar com a prata, platina, ouro paladium, e outros tipos de minérios valiosíssimos - Autor da Matéria em seu pronunciamento, Dr. Breno, geólogo da CVRD na época, e descobridor da Serra dos Carajás. Desafio a qualquer Congressista a desmentir o que está escrito.

ACORDEM, GARIMPEIROS E SUA EXCELÊNCIA SR. PRESIDENTE LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA

Nós fomos enganados por Gessé Simão e pela Empresa Colossus.
Nós aprovamos o contrato da Colossus. Vejam os cálculos do que nós vamos receber por mês, e por ano:
1°) A produção prevista pela Empresa Colossus, por ano é de 3.540 quilogramas x R$ 60.000,00 o quilo = R$ 212.400.000,00 (Duzentos e doze milhões e quatrocentos mil reais).
2°) Destes R$ 212.400.000,00 - o garimpeiro só tem direito 25% (vinte e cinco por cento), que é igual R$ 53.100.000,00 (cinquenta e três milhões e cem mil reais) divididos para 45 mil associados, vai tocar para cada um associado R$ 1.180, 00 (mil cento e oitenta reais) por ano, dividido por 12 meses, cada um receberá R$ 98, 33 (noventa e oito reais e trinta e três centavos por mês).
A AFIDGASP orienta a todos os garimpeiros que ainda está em tempo de reverter esta situação, dia 5 e 6 de Junho de 2010, será realizado pelos Senadores da Comissão dos Direitos Humanos, um Seminário em Serra Pelada, e pedem que todos compareçam para darem um basta neste crime praticado por Gessé Simão.
Excelências, Sr. Presidente Luís Inácio Lula da Silva, demais autoridades civis, militares e eclesiásticas, como disse Albert Einstein: “O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer”.

Excelências, o Brasil é um país muito rico e muito bom, no meu ponto de vista se não administrá-lo direito, controlando suas reservas principalmente os minérios e valorizando o seu povo, do contrário poderá ficar pobre e muito perigoso, Excelências, desde quando o Brasil foi descoberto que eles levam o que é nosso, de preferência o ouro e o urânio. Atenciosamente, Rafael Ribeiro, Secretário de Comunicação da AFIDGASP.

LULA como sempre não sabe de nada ?

DIZ A LEI

Todo processo que contenha vícios, não forma o ato jurídico perfeito. Portanto não gerando nenhum direito.

O golpe foi dado, e publicado no Diário Oficial da União.O ato vergonhoso dos órgãos do Governo Federal, DNPM, MME, é inconstitucional, fere o art. 174, itens 2, 3, 4 da nossa Carta Magna.

A lei não pode ser usurpada, bulida e muito menos ser imposta por qualquer autoridade deste país com desrespeito à Constituição Federal.Vamos impetrar uma ação popular, contra o Governo Federal e os responsáveis de seus órgãos, DNPM, MME, que expediram à concessão de lavra pertencente à Cooperativa, de acordo com o capítulo 1 dos princípios gerais da atividade econômica do art. 174, parágrafo 4°, da Constituição Federal, que diz: As cooperativas terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21 XXV, na forma da Lei.ORIENTAÇÃOA concessão de lavra não saiu para a COOMIGASP, e sim para a Empresa, particular - (Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral) e seus acionistas. Sabe o que quer dizer isto?: O governo Federal entregou todo o patrimônio do garimpeiro, adquirido legalmente na conquista de 30 anos de luta e trabalho, para uma Empresa laranja da Vale. PRESTE ATENÇÃO: A Vale é dona da Empresa Canadense com 75% (setenta e cinco por cento) e a empresa COLOSSUS foi criada aqui no Brasil pela Empresa CANADENSE, no intuito de tomar o garimpo dos garimpeiros e repassar a jazida de ouro para a famigerada Vale do Rio Doce. Para despistar e enganar os associados da Cooperativa, a Empresa Colossus junto com o presidente da COOMIGASP - Sr. Gessé Simão, criaram uma outra empresa, já mencionado acima (Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral) a qual operaria extraindo todo o ouro e outros minérios existentes e posteriormente repassaria à Vale sem despertar suspeita aos garimpeiros. Na realidade tudo é Vale do Rio Doce!PESQUISAS MENTIROSASAs informações da Empresa Colossus são mentirosas ao informar que a jazida de ouro de Serra Pelada, só tem 33 toneladas. No governo FHC – levado a público no Jornal Nacional, anunciado pelo próprio Presidente, disse que eram 150 toneladas de ouro, cada governo mente mais do que o outro. Sabe porque?: Os governos estão comprometidos com a VALE!A VERDADE do potencial de ouro em Serra PeladaLeia o Livro Anais da Mineração do Seminário da Política Brasileira de 1985 - encontra-se na Biblioteca do Senado Federal, nas paginas entre 96 a 101 que diz: A jazida de ouro do Garimpo de Serra Pelada, contém mais de 100 mil toneladas de ouro, sem contar com a prata, platina, ouro paladium, e outros tipos de minérios valiosíssimos - Autor da Matéria em seu pronunciamento, Dr. Breno, geólogo da CVRD na época, e descobridor da Serra dos Carajás. Desafio a qualquer Congressista a desmentir o que está escrito.ACORDEM, GARIMPEIROS E SUA EXCELÊNCIA SR. PRESIDENTE LUÍS INÁCIO LULA DA SILVANós fomos enganados por Gessé Simão e pela Empresa Colossus.Nós aprovamos o contrato da Colossus. Vejam os cálculos do que nós vamos receber por mês, e por ano.

1°) A produção prevista pela Empresa Colossus, por ano é de 3.540 quilogramas x R$ 60.000,00 o quilo = R$ 212.400.000,00 (Duzentos e doze milhões e quatrocentos mil reais).

2°) Destes R$ 212.400.000,00 - o garimpeiro só tem direito 25% (vinte e cinco por cento), que é igual R$ 53.100.000,00 (cinquenta e três milhões e cem mil reais) divididos para 45 mil associados, vai tocar para cada um associado R$ 1.180, 00 (mil cento e oitenta reais) por ano, dividido por 12 meses, cada um receberá R$ 98, 33 (noventa e oito reais e trinta e três centavos por mês).

A AFIDGASP orienta a todos os garimpeiros que ainda está em tempo de reverter esta situação, dia 5 e 6 de Junho de 2010, será realizado pelos Senadores da Comissão dos Direitos Humanos, um Seminário em Serra Pelada, e pedem que todos compareçam para darem um basta neste crime praticado por Gessé, a Vale e os lobos maus.Excelências, Sr. Presidente Luís Inácio Lula da Silva, demais autoridades civis, militares e eclesiásticas, como disse Albert Einstein: “O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer”.Excelências, o Brasil é um país muito rico e muito bom, no meu ponto de vista se não administrá-lo direito, controlando suas reservas principalmente os minérios e valorizando o seu povo, do contrário poderá ficar pobre e muito perigoso, Excelências, desde quando o Brasil foi descoberto que eles levam o que é nosso, de preferência o ouro e o urânio. Agora foram longe demais, estão querendo levar as nossas reservas, as nossas esperanças, os nossos sonhos, ferindo a nossa dignidade, a nossa honra. O Brasil sempre suportou pela paz, mas nós garimpeiros brasileiros, não suportamos mais.

Ministério Público Federal pede à Justiça anulação da licença de reabertura do garimpo de Serra Pelada

Procuradores dizem que garimpeiros foram enganados pelos diretores da empresa canadense Colossus Minerals e da Cooperativa de Mineração de Serra Pelada (Coomigasp)

O Ministério Público Federal pediu à Justiça a anulação da licença de reabertura do garimpo de Serra Pelada, no Sul do Pará. Na ação, os procuradores da República André Casagrande Raupp e Tiago Modesto Rabelo argumentam que os garimpeiros foram enganados pelos diretores da empresa canadense Colossus Minerals e da Cooperativa de Mineração de Serra Pelada (Coomigasp) que fizeram parceria para explorar ouro na antiga mina.

No último mês, uma série de reportagens publicadas pelo Estado revelou que um grupo de aliados do senador Edison Lobão (PMDB-PA) montou um esquema de empresas de fachada e efetuou pagamentos irregulares para controlar o garimpo. As reportagens também mostraram que a reabertura do lendário garimpo está sendo marcada por violações aos direitos humanos, como assassinatos e intimidações.

Os procuradores observaram, na ação, que as irregularidades começaram em 2007, quando a Coomigasp atrasou a divulgação do convite para mineradoras interessadas em explorar o garimpo. A Colossus, segundo os procuradores, foi informada com antecedência do processo de abertura e teve tempo para apresentar uma proposta.

Garimpeiros disseram que as assembleias que em 2007 criaram a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, sociedade formada pela Colossus e pela Coomigasp, não tiveram convocação pública. Essas assembleias também não teriam atendido ao estatuto da cooperativa.

Os procuradores levantaram suspeitas sobre aditivos ao contrato de criação da sociedade que permitiram a Colossus aumentar a porcentagem de participação no empreendimento. A cooperativa conta com cerca de 43 mil associados, mas a reabertura só estaria beneficiando um pequeno grupo de garimepeiros.

Depois da assembleia. Na tarde de sexta-feira (27), a Justiça Federal, em Marabá, negou pedido de liminar dos procuradores para suspender imediatamente as operações da Colossus em Serra Pelada. O juiz Carlos Henrique Haddad, no entanto, adiantou que voltará a analisar a ação depois de uma assembleia de garimpeiros, prevista para ocorrer amanhã.

Em nota divulgada no início da noite desta sexta-feira, a Colossus informou que o cronograma de operações no garimpo não teve mudanças. "A companhia Colossus informa que o projeto em Serra Pelada está sendo realizado de acordo com a legislação brasileira. Acrescenta, ainda, que não procedem alegações veiculadas na imprensa de que tenha sido beneficiada pela Coomigasp, cooperativa dos garimpeiros de Serra Pelada, no sentido de ter o direito a ser parceira daquela entidade no projeto mineral", destaca o comunicado. "A Colossus respeita o Ministério Público Federal do Pará, que solicitou à Justiça Federal a anulação do processo de mineração empresarial em Serra Pelada, porém, discorda frontalmente das alegações presentes à ação apresentada à Justiça que indicam terem havido irregularidades com participação da companhia."

Leonencio Nossa/BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Garimpeiros de Serra Pelada não acreditam mais na parceria com empresa canadense

clima de insatisfação em Serra Pelada continua. Garimpeiros se dizem ofendidos com a postura da empresa canadense, Colossus, responsável pela implantação do projeto de mineração. A falta de transparência na gestão do contrato e a má postura da cooperativa que os representa, a Coomigasp, fazem parte da enorme lista apresentada por eles.
“Estão tomando o que é nosso”, desabafou Antonio Benício, popular Ceará, garimpeiro de 84 anos de idade, e mora ali há mais de 30 anos.
Ele diz que os velhos garimpeiros estão na pior tristeza e explica que resiste ali todo este tempo em um casebre sem a mínima qualidade de vida sobre a mina mais rica do mundo e precisa ter direito. “Tudo o que eu tinha gastei aqui neste garimpo, e hoje espero a recompensa”, desabafa Ceará, que perguntado se acredita que agora os garimpeiros vão de fato receber sua parte diz: “Estão comendo tudo o que é nosso por aí, mas Deus é um bom pai e quem sabe não surge alguém para advogar nossa causa. Para mim a Colososus não está com nada, não adiantou esta parceria. Não tenho nenhuma esperança! Dependendo dela ou da Vale”. Ele diz ter ouvido de um gerente da Vale que os antigos garimpeiros vão sair sem direito algum.
Outro garimpeiro ouvido, Raimundo Alves Feitosa, explica que os 100 hectares que os garimpeiros pensam ser destinados aos filiados à Coomigasp foram vendidos há quase dois anos atrás por R$ 200 milhões e deste valor já foram pagos R$ 80 milhões; valor rateado, segundo Raimundo Alves, entre diretores da Cooperativa, Valdé, Jessé Simão, o advogado da entidade, Jairo, o então prefeito de Curionópolis, Sebastião Curió, entre outros nomes influentes na “luta” pelo garimpeiro.
Motivo que levou os garimpeiros a pedir a retirada das máquinas que trabalhavam na instalação do projeto. As máquinas foram retiradas, os trabalhos de sondagem foram parados recentemente e retomado por força policial e não judicial.
Segundo Raimundo esta afirmação foi feita recentemente por um diretor da Colossus, de prenome Daci, que se sentindo pressionado em uma reunião com os garimpeiros deu esta informação concluindo que os garimpeiros não têm mais nada ali.
José Mariano dos Santos, o conhecido Índio, garimpeiro com longo histórico de bamburros, explicou sobre os percentuais que devem ser repassados para os garimpeiros de Serra Pelada. Para ele o que está acontecendo é uma falta de esclarecimentos entre Coomigasp e garimpeiros. “A Colossus deveria chamar os dirigentes, como Jessé Simão e Jairo, e dar um acocho neles, pois eles estão fazendo tudo por baixo dos panos; a mineradora está investindo no garimpo e neles, e estes, os diretores da Cooperativa, agem de má fé com os associados”, orienta Índio, sugerindo a realização de uma assembléia para esclarecer todos os pontos do contrato e acordo, detalhes que, segundo ele, o garimpeiro não tem conhecimento algum.
Perguntado se há alguma irregularidade no contrato Índio afirma que sim e diz que a cooperativa conta com aproximadamente 43 mil associados o que torna fácil para que a entidade iluda os, maioria, de pouca informação cultural. “A Colossus está errada por fornecer o dinheiro para a entidade sem esclarecer aos sócios através de assembléias”, pede Índio.
Quanto ao percentual de participação dos garimpeiros, que caiu de 49% para 25%, ele diz que as perdas não param por aí, pois os documentos deixam claro que outras fatias ainda serão tiradas da parte dos associados. Índio confirma o que disse Raimundo Alves sobre a venda da área: “O próprio Dr. Daci esclareceu em reunião, quando foi pedida a paralisação das obras de instalação do projeto, que tudo o que é nosso já foi vendido e parcialmente pago”.
Para Índio “a Coomigasp é uma entidade que usa o nome do garimpeiro para benefício próprio e nenhum dos mais de 15 presidentes, que esteve em seu comando, trouxe benefício para a classe ou a comunidade. Para a Coomigasp o sócio é descartável”. Sobre a seqüência da parceria Coomigasp & Colossus ele diz que dá pra acertar o passo e rever pequenos detalhes. Índio alerta para que haja informações verídicas, pois, segundo ele, os boatos são muitos e alvoroçam o povo que não tem resposta concreta de nenhum dos responsáveis.
Etevaldo Arantes, membro do Movimento dos Garimpeiros e Trabalhadores em Mineração (MTM), diz que a mina de Serra Pelada só funcionará de forma correta se beneficiar o garimpeiro. “Desde que foi feita esta parceria com a Colossus que a maioria, principalmente os moradores de Serra Pelada, tem demonstrado insatisfação com o percentual que será recebido pelos garimpeiros”, afirma Etevaldo, justificando que a perca dos percentuais majoritário tirou dos associados da Coomigasp o direito à decisão.
Etevaldo lembra que quando feita a proposta de 49% era ela livre e a Colossus ainda lavaria a montoeira repassando 100% para os garimpeiros. Ele explica que o problema do contrato foi que neste reza que a Coomigasp investiria valores iguais a Colossus e como a mineradora investiu mais R$ 12 milhões adquiriu outros 24% do percentual que seria dos garimpeiros. “Isto significa que quando ela investir mais adquirirá mais percentuais. Isto é um processo diluitivo do patrimônio dos garimpeiros”, diz Etevaldo.
Ele acha curioso é que em oito anos a Colossus retirará 33 toneladas de ouro usando toda tecnologia disponível e usando apenas pás e picaretas os garimpeiros retiraram e venderam oficialmente 43 toneladas. E compara o que está acontecendo em Serra Pelada com o que aconteceu na África do Sul, quando os holandeses tomaram o ouro e os ingleses os diamantes do povo dali na época da colonização. Outro fato ilustrado por ele é o apartheid, criado pelo fato de que a Colossus tenha contratado estrategicamente os filhos dos garimpeiros, de adolescentes a jovens, em um período de apenas 60 a 90 dias e assim eles batem de frente com os sonhos dos pais e familiares. “A necessidade do filho, neste momento, bate de frente com a luta e os anseios dos pais. Isto cria uma situação de apartheid nas famílias”, lamenta Etevaldo, dando conta de que por R$ 900 por mês, sem carteira assinada, várias pessoas, maioria menor de idade, está a disposição para aplaudir os diretores da cooperativa e autoridades políticas quando estes, raramente, aparecem no distrito de Serra Pelada.
“Não tem como torcer a favor desta parceria Colossus & Coomigasp, pois isto é altamente pernicioso e prejudicial aos garimpeiros que moram aqui”, conclui Etevaldo.
Profundo conhecedor da causa, o advogado Rodrigo Maia Ribeiro, diz que as irregularidades no contrato são inúmeras e cita as principais. “Para isto temos que voltar em 2007 quando se contratou a empresa Colossus, quando já existia um contrato aprovado pelo garimpeiro entre a Coomigasp e uma empresa Fênix”, começa Rodrigo, que enumera: Fazer uma assembléia para desconstituir contratos anteriores, discutir os precatórios, trazer a população para o quadro social da cooperativa.
“Nada do acordado foi cumprido e isto já deixou muita gente com o pé atrás”, conclui Rodrigo, que lamenta o fato de que o contrato ora aprovado foi todo decidido por garimpeiros que não moram em Serra Pelada e trazidos para a assembléia votaram sem terem o menor conhecimento da situação. Ele garante que os garimpeiros que moram em Serra Pelada não têm culpa do que está acontecendo, pois a estes nada foi esclarecido. Ele assegura ainda que o contrato anterior, firmado entre Coomigasp & Fênix, não foi se quer destituído.
Tony Duarte, da Associação Brasileira dos Garimpeiros de Serra Pelada e Brasil (AGASP BRASIL), publicou no site da entidade:
“Desde o sete de maio para cá não está havendo clareza sobre como vai ser esse segundo momento da parceria Coomigasp & Colossus. Celaro não fala com ninguém. Aí o bicho pega. A comunidade garimpeira está aérea sobre pontos importantes que já deveriam ter sido informados e esclarecidos. Como fazer uma assembléia se as coisas não estão claras?
Tudo isso faz com que as entidades garimpeiras que sempre apoiaram a urgente implantação da mina de Serra Pelada, comecem a desacelerar com a mesma responsabilidade o mesmo processo. As entidades vão alem: solicitam de Gessé Simão, presidente da Coomigasp, prudência, cautela e pé no freio até que tudo volte a ser uma parceria segura, respeitosa e sem riscos”.

Se ficar acertado em 150 ton. de Au, é tudo que a colosus quer, basiado na pesquisa do Dr fucio murakami, isto é menos de 2% do total que existe .

Que ainda existe ouro em quantidade em Serra pelada poucos duvidam e até mesmo a geologia parece ter certeza "analisando alguns perfis de sondagem executadas em serra pelada ,diz Muracami-verificamos que abaixo da cota 190(nível do mar)apresenta teores excepcionais,variando de 291,20 até 30.189,60 gramas de tonelada.O ouro de cava poderá apresentar reservas superiores a 200 toneladas,considerando apenas 20 metros abaixo dessa cota.Isto é apenas 2% de toda a riqueza de serra pelada que, baseadas em reservas geológicas ,poderia a sua jazida ultrapassar 10.000 toneladas,sem exagero,estimativa sem considerar o paládio, a prata e a platina."

São três os tipos de ouro caracterizados,segundo Murakami:o amarelo,com 1% a 2%de paládio ;o "fino",com 6% a 7%; e o "ouro bombril",com (5 a 10% de paládio.Também ocorrem concentrações de paládio isoladamente e contaminações de prata,platina,cobre e ferro.As maiores concentrações desse ouro encontram-se numa brecha tectônica da chamada Zona de Carneira da Sinclinal,que se prolonga em profundidade ,com a linha axial de seis quilômetros,linha de eixo de 8Km atingindo profundidades superiores a 4,6 mil metros.Os outros locais de concentração são as zonas de fraturas,dobras e falhas geológicas ,segundo Fucio Murakami.

SIGESP-sindicato dos geólogos do estado de São Paulo -Dr. Fucio Murakami o profisional que afirma que Serra Pelada tem mais de 10.000 ton. de ouro.

DIRETORIA COLEGIADA

Antonio Alberto Miranda
Duilio Rondinelli
Eduardo Gazzoli Longo
Fernando Machado Alves
Fucio Murakami
Jose Luis Albuquerque Filho
Marcio José Remedio
Maria Cristina de Moraes
Renata A.Rocha N.de Oliveira
Ronaldo Malheiros Figueira


DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente: Marcio José Remedio
Secretário: Renata A.Rocha N.de Oliveira
Tesoureiro: Duilio Rondinelli


CONSELHO FISCAL

Maria Cristina de Moraes
Fucio Murakami
José Luiz Albuquerque Filho

domingo, 22 de agosto de 2010

Ministério viu 'vícios', mas deu aval em Serra Pelada

Mesmo admitindo supostos "vícios" e "irregularidades" no processo de reabertura de Serra Pelada, o Ministério de Minas e Energia concedeu a lavra de exploração de ouro do garimpo a grupo de aliados do senador Edison Lobão (PMDB-MA). A reportagem teve acesso a cópia de um documento, assinado pelo ministro Márcio Zimmermann em 4 de maio, três dias antes da divulgação da portaria de licença, em que a pasta admite ter recebido denúncias apontando problemas. Embora feito com anuência do ministério, a pasta tentou manter o sigilo do documento.

Trata-se de um termo de compromisso, de cinco páginas, supervisionado e fechado por Zimmerman e pelo diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Miguel Cedraz, com dirigentes da Colossus Geologia e Participações Ltda., braço no Brasil da canadense Colossus Minerals Inc. e da Cooperativa Mineral dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), que firmaram parceria para explorar ouro, paládio e platina. O termo de compromisso menciona "vícios" e "irregularidades", mas não dá detalhes dos problemas.

O termo de ajuste foi exigido pelo Planalto, que considerou prejudicial aos garimpeiros o acordo que dava à Colossus 75% da participação acionária da empresa criada com a Coomigasp para explorar uma jazida subterrânea - a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral. Os garimpeiros ficavam literalmente com a "lama" do garimpo. O ouro primário poderia ficar quase todo com a Colossus.
Zimmermann, que já admitiu publicamente pressão de Lobão para acelerar o processo de reabertura da mina, ignorou as queixas do Planalto e fechou o termo de compromisso com a manutenção do porcentual de 75% para a Colossus. O ministério só estabeleceu que os 25% da cooperativa não poderiam ser reduzidos.

No domingo, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que Lobão e aliados montaram um esquema para ter o domínio na retomada da exploração do ouro na região sul do Pará por meio de empresas - algumas de fachada - abertas no Brasil e no Canadá. Vídeos mostram que os garimpeiros chamam Lobão - que foi ministro entre 2008 e 2010 - de "patrão". "É uma expressão carinhosa", justificou o senador.

No domingo (25) e nessa segunda-feira (26), o jornal O Estado de S. Paulo divulgou que o processo de reabertura do garimpo está marcado por caixa 2, pagamentos suspeitos a aliados de Lobão, um esquema de mesadas de R$ 900 para 96 moradores de Serra Pelada e a montagem de empresas de fachada no Brasil e no exterior.

Vídeos mostram que os garimpeiros chamam Lobão - que foi ministro entre 2008 e 2010 - de "patrão". "É uma expressão carinhosa", justificou o senador. Procurados na semana passada e segunda para esclarecer o termo de compromisso e conceder cópia do documento, os assessores de imprensa do ministério disseram que não cabia à pasta divulgar o acordo.

Lobão
O ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão responsabilizou seus aliados pelas relações entre garimpeiros de Serra Pelada e a Colossus Minerals Inc. Nessa segunda, Lobão admitiu à reportagem a proximidade com a Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), de quem disse ser "amigo", mas negou influência no contrato fechado com a Colossus. "Se eu os vi (Colossus), não sei de quem se tratava", afirmou.

Ele negou que tenha montado um esquema para comandar a exploração em Serra Pelada. "Eu jamais montei esquema. Defendo os garimpeiros há mais de 20 anos, fui lá inúmeras vezes, defender os garimpeiros, a maioria do meu Estado, o Maranhão", disse. De acordo com ele, o contrato entre a cooperativa e a Colossus para explorar ouro na região já existia quando ele foi nomeado ministro.

"Eu nada tive a ver com esse acordo. Agora, reconheço que com ela, mineradora, ou com outra mineradora, alguma coisa deveria ter sido feita pelo fato de que ficou impossível extrair ouro de Serra Pelada."

terça-feira, 17 de agosto de 2010

GARIMPEIROS ESPULSAM TRABALHADORES DA COLOSSUS MINERALS DE SERRA PELADA

Cerca de mil moradores e garimpeiros insatisfeitos com os atos ali praticados pela COOMIGASP e pela Colossus Minerals paralisaram todo o serviço, colocando os trabalhadores da empresa para correr.


Os garimpeiros e moradores pararam a sonda que fazia pesquisas na área. O equipamento pertence à mineradora canadense Colossus, que recentemente assinou contrato com a Coomigasp, uma das sete cooperativas garimpeiros que possuem direitos de lavra em Serra Pelada. O contrato sofre fortes contestações, inclusive, em nível judiciário.

Segundo fontes presentes ao local, o imbróglio teve início na quinta feira (17) quando chegaram à vila alguns funcionários com muitas máquinas da empresa e começaram a construir o alojamento para os futuros trabalhadores, que deveriam chegar à área de prospecção.

Os moradores e garimpeiros da vila de Serra Pelada não aceitaram a presença dos mesmos, pois, segundo afirmam a empresa não fez qualquer contato com a comunidade para discutir o inicio das obras.

Sabe-se que a empresa tenta a qualquer preço construir condições para alojar seus funcionários que deverão trabalhar na implantação do projeto, contudo, não considera o grande impacto que isto causará na vida daquela comunidade que, até o presente momento, não sabe o que irá acontecer com as cerca de seis mil pessoas que residem na vila, uma vez que a vila fica exatamente entre o Projeto Serra Pelada (Colossus) e Projeto Serra Leste (CVRD).

Todas estas questões culminaram em mais uma ação daquela comunidade que, neste domingo, resolveu se juntar e parar todas as ações da Colossus na área de Serra Pelada.

Desde as primeiras horas da manhã, cerca de mil moradores e garimpeiros ocuparam as sondas de pesquisa da empresa impedindo o seu funcionamento. Tomaram também o controle das máquinas que estavam na vila, além de, segundo as últimas informações, “convidar” os funcionários da empresa que não residem na vila a se retirarem.
Fonte: Zedudu

Canadenses encontram alta concentração de ouro em Serra Pelada

A mineradora canadense Colossus Minerals encontrou dois depósitos inesperados com alta concentração de ouro e platina no seu projeto de Serra Pelada, no Pará, aumentando as expectativas de que existam mais reservas minerais ainda não descobertas na região.

A Colossus informou que os depósitos foram encontrados 150 metros ao norte e 50 metros a oeste da zona central de Serra Pelada. A empresa espera escavar mais profundamente a região onde os depósitos foram encontrados para expandir a exploração, de acordo com a porta-voz da Colossus, Kristen LeBlanc. "Nós seríamos loucos se não explorássemos para verificar o que mais existe lá embaixo. Nossa intenção é avançar e encontrar isso."
Um analista disse que a descoberta de ouro longe da região central de Serra Pelada é uma surpresa. "Nós não esperávamos que houvesse mais reservas por ali. Isso acrescenta tonelagem ao que já havia sido estabelecido. Também é um depósito de um grau muito alto", comentou o analista, que preferiu não se identificar. A empresa já planejava construir uma mina na área. Entretanto, a descoberta torna a mineração nessa região um projeto mais lucrativo, disse o analista

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Agora Garimpeiros saberão a Verdade!

Até que enfim, estamos com o Misterioso contrato que foi firmado entre a Coomigasp e a Colossus nas mãos.Agora os Garimpeiros irão saber quem é o Valder Falcão, e o que ele armou para a Classe Garimpeira, iremos solicitar ajuda de um profissional capacitado, para dirimir todas as dúvidas existentes no contrato, colocar às claras todas as irregularidades existentes, em linguagem não técnicas, para melhor entendimento por partes dos Garimpeiros, e aí sim, vamos ver se o Valder vai ter coragem de se apresentar ainda como salvador da Pátria. Amanhã iremos colocar o contrato na íntegra na Internet, para que todos tenham conhecimentos, e depois de sermos acessorados por especialistas iremos mostrar as irregularidades para todos. Iremos também enviar e-mails para várias autoridades para que tomem conhecimento de tudo que estava sendo armado para os Garimpeiros. Agora temos munição para combater estes pilantras!
postado por edilson vieira às 21:52 0 comentários
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Quando tudo Começou
Como havia prometido,estou divulgando quando começou minha desconfiança da Agasp-Brasil. Em setembro de 2007, quando soube que estavam criando mais uma associação, e que o mentor de tudo seria o Jornalista Toni Duarte, pessoa de passado duvidoso, enviei-lhe um E-mail mostrando minhas desconfianças de que aquilo seria mais uma associação para ludibriar os Garimpeiros. Vejam na íntegra o teor de minha mensagem na época. De: Edilson Vieira [mailto: edilson@realnorte.com.br]Enviada em: sexta-feira, 14 de setembro de 2007 09:35Para: Antônio Carvalho DuarteAssunto: Agasp

Esquema Colossal

O dossiê concentra suas principais denúncias exatamente nesse processo de concepção, elaboração e, segundo ele, consumação fraudulenta do convênio entre a Colossus Geologia e Participações Ltda. e a Coomigasp. Segundo o Singasp, o senhor Valdemar Pereira Falcão, além de eleito irregularmente, teria coordenado a negociação do convênio. Ademais, teria havido substituição dos termos contratuais entre a proposta “apresentada” na Assembleia Geral Estatutária e o texto final do contrato jurídico assinado dias depois (16 de julho de 2007). Segundo Raimundo, o lobbista da Coomigasp, Pérsio Mandetta, com a conivência dos então diretores do Conselho Fiscal e Administrativo da Cooperativa, do presidente Valder Falcão e do advogado Jairo Pereira Leite, “concretizou no contrato a diluição do patrimônio dos associados

da Coomigasp”. Benigno apresenta como uma das provas uma mensagem que teria sido enviada por Pérsio aos executivos internacionais da Colossus, na qual ele afirma que “nossa proposta é diluir a participação da Coomigasp para 25% e aumentar a da Colossus para 75% no projeto (…) nossa opinião é de manter esta participação por algum tempo, e encontrar um caminho para diluir a participação no futuro, mas não logo agora após o primeiro investimento”.

De fato, o contrato apresentado pelo dossiê possibilita esse aumento da participação da empresa canadense a, no mínimo, 75% dos rendimentos da nova joint venture criada, sob poder majoritário da Colossus. Brasil de Fato ainda não localizou Valdemar Falcão, Jairo Leite nem Pérsio Mandetta para averiguar suas versões sobre todas essas denúncias.

Para o sindicato, porém, o esquema não teria se restringido a isso. Ao longo desses cerca de dois anos, para assegurar a “permanência do grupo de Valder Falcão no poder e a legitimidade das assembleias”, a Colossus teria montado “uma estrutura para desmoralizar e aniquilar todos os adversários que fossem contra o contrato de parceria entre a Coomigasp e a Colossus”. Como provas, o dossiê elenca uma série de e-mails trocados por funcionários da Colossus (pedindo o pagamento de propinas a garimpeiros) e por Toni Duarte,

presidente da Agasp Brasil, com executivos da Colossus, pedindo o depósito de pagamentos em sua conta pessoal; supostos balancetes da Colossus Engenharia (com previsões de pagamentos de propinas, entre outros, para Gessé Simão – que se transformaria no novo presidente da Coomigasp; [Raimundo] Xinguara,

que está sendo lançado candidato à presidência do Singasp contra Benigno; Toni Duarte, da Agasp Brasil, que alimenta o blog; uma série de vereadores e políticos de Curionópolis e região; e inclusive Hélio Ikeda, geólogo que participou da elaboração de um relatório de impacto ambiental para a Secretaria do Meio Ambiente do Pará; boleto de transferência bancária da Colossus para a viação Transbrasiliana, às vésperas

da chegada de uma comitiva de garimpeiros do Maranhão para Serra Pelada, com o intuito de dar suporte político ao grupo numa das novas assembleias; notas fiscais de intervenções publicitárias em redes da região, entre outros materiais que precisam ser averiguados pelo Poder Público.

O Brasil de Fato localizou Adelson Torido dos Reis, funcionário da Colossus, o qual negou qualquer pagamento da empresa para garimpeiros, ou para o jornalista Toni Duarte (como alega o dossiê). Heleno

Costa, executivo da Colossus, não foi localizado, e os funcionários da empresa alegaram que ele está viajando.

Os garimpeiros Gessé Simão, Raimundo Xinguara e o geólogo Hélio Ikeda também não foram encontrados ainda pela nossa reportagem.

Pós-privatização da Vale

As negociações sobre Serra Pelada remontam a 1990, quando o ex-deputado Sebastião Curió teve um encontro em Brasília com o então homem forte do presidente Fernando Collor de Mello, Paulo César Farias (PC). Naquele momento, já estavam em pauta negócios e parcerias muito semelhantes àqueles que hoje lemos no dossiê-denúncia. Ali Curió teria recusado, e Collor, em resposta, teria tombado Serra Pelada e a “devolvido” para a Vale.

Com a posterior privatização da Vale, nova proposta de parceria é consumada em 5 de junho de 2004. Sob influência do mesmo Curió – e de um de seus homens de confiança à época, Josimar Elizio Barbosa, então presidente da cooperativa –, a Coomigasp teria concretizado um convênio com a empresa de mineração Phoenix Gems do Brasil Ltda., representante da sua homônima estadunidense. Segundo reportagem

de Elvira Lobato publicada na Folha de S. Paulo (4/7/ 2004): “A Phoenix se comprometeu a entregar 40 milhões de dólares aos garimpeiros, a título de empréstimo, até 31 de julho, e a doar 200 milhões de

dólares assim que a cooperativa obtiver do DNPM (Departamento Nacional da Produção Mineral) a concessão dos direitos minerais na área. Se conseguir a concessão, a cooperativa ficará com o direito minerário sobre Serra Pelada, mas a exploração será feita, com o uso de máquinas, pela empresa americana. (...) Pelo acordo, válido por tempo indeterminado, a cooperativa terá 40% da produção que vier a ser obtida pela Phoenix dentro dos 100 hectares que foram definidos como área garimpeira pelo Congresso Nacional em 1984”.

A possibilidade de tal convênio, no fundo, só teria sido criada, de acordo com Raimundo Benigno, graças à conquistas políticas anteriores dos garimpeiros com a eleição do “presidente Lula, que em campanha prometeu devolver Serra Pelada para os garimpeiros (…)” e, sobretudo, “a contribuição do senador Edison Lobão nas questões de defesa dos garimpeiros de Serra Pelada (…) Foi ele, enquanto presidente do Senado,

que sancionou a Lei que devolve os 100 hectares para a Coomigasp”. O dossiê refere-se a um decreto legislativo de setembro de 2002, assinado pelo então presidente do Senado e presidente da República em exercício, Edison Lobão, relacionado a estes 100 hectares “devolvidos” da Vale do Rio Doce aos garimpeiros

pela União, sobre os quais recai grande parte dos interesses em jogo.

De acordo com Etevaldo Arantes (um dos coordenadores do MTM), tal “devolução” teria ocorrido também graças a uma das raras ações vitoriosas contra o processo de privatização da Vale do Rio Doce, que preservou importantes trechos de Serra Pelada nas mãos dos garimpeiros. Segundo moradores de Serra Pelada, a aliança entre Phoenix e Coomigasp, de 2004, previa uma quantia razoável em dinheiro, e um plano habitacional para os cerca de 5 mil moradores miseráveis da vila, até para garantir o remanejamento de seus barracos de cima de uma das áreas provavelmente repletas de ouro e de outros minerais. Até hoje esse plano

não foi cumprido. Assim como não teria prosperado esse convênio entre Phoenix e Coomigasp (2004), devido a uma série de entraves técnicos, políticos e jurídicos – em especial à resistência dos trabalhadores

da mineração, além de entraves junto ao Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM).

Para o Singasp, “(...) o apoio da equipe do prof. [Claudio] Scliar [do Ministério de Minas e Energia] foi fundamental para que as denúncias fossem acatadas e reconhecesse a ilegalidade do contrato”. Mas o

documento teria permanecido juridicamente em vigor, sobrevivendo, portanto o vínculo formal entre a cooperativa – detentora dos direitos do “Alvará de Pesquisa” – e a Phoenix Gems. É nesse momento que teria

entrado em campo, no lugar do antigo presidente Josimar Barbosa, a figura de Valdemar Pereira Falcão (Valder Falcão), que logo se acumpliciou com a Colossus Minerals e seus representantes no Brasil.

O dossiê afirma que “Valder Falcão assumiu a presidência da Coomigasp prometendo ficar na estória do garimpo de Serra Pelada, antes de ser eleito, garantia trabalhar em benefícios dos garimpeiros. No entanto,

fez exatamente o inverso. (…) Valder Falcão e o Dr. Jairo [Pereira Leite, advogado da Coomigasp] preferiram se aventurar na busca de empresa de mineração que viesse beneficiar a sua diretoria em detrimento aos milhares de associados. Quando o geólogo Persio Mandetta que trabalhou vários anos para a CVRD, apareceu em Serra Pelada, dizendo-se representante de várias empresas de mineração, imediatamente,

Valder Falcão e Dr. Jairo se afastam do sindicato [e] de outras cooperativas que não aceitaram as propostas

do senhor Persio Mandetta e iniciaram contatos entre a Colossus e a Proenix Gems”. Tanto Raimundo Benigno, do Singasp, como Etevaldo Arantes, do MTM, afirmam ter recusado propostas milionárias de suborno à época. Ambos afi rmam também estarem sendo ameaçados de morte por não terem compactuado com o

acordo. O sindicato ainda alega que a eleição de Valdemar Falcão também teve irregularidades estatutárias: entre outras, a ausência de voto secreto.

Paralelamente a isso, sempre segundo o relatório, o convênio entre Phoenix e Colossus teria sido firmado dias antes da assembleia da cooperativa. Uma Assembleia Geral Extraordinária (cuja ata está anexada ao dossiê) que deveria definir a escolha do conveniado, dentre as várias opções de possíveis parceiros. Entretanto o convênio

paralelo entre as duas empresas já previa em seu texto: “Considerando que a Colossus tem mantido entendimentos com a diretoria da Coomigasp (…) para a celebração de contrato que permita à Colossus realizar a exploração e possível explotação de minério de ouro e demais minérios, na área do Processo DNPM nº 850.425/1990 (…); Considerando as dificuldades enfrentadas pela Phoenix para o cumprimento de tal

contrato [com a Coomigasp, de junho de 2004] (…); resolvem as partes celebrar o presente Contrato de Parceria”. Este documento teria sido firmado no dia 28 de junho de 2007, enquanto a assembleia, que em

tese deveria decidir sobre o assunto, teria sido realizada apenas no dia 8 de julho.

Burlando a Constituição

O Movimento dos Trabalhadores da Mineração (MTM) afirma que tais convênios com a Coomigasp não estariam relacionados apenas à posse do “Alvará de Pesquisa nº 1.485”, mas também a uma maneira de aparentemente contemplar a Constituição Federal Brasileira, a qual assegura, em seus Artigo 17, 21 e 174, “que as jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida

ao concessionário a propriedade do produto da lavra”; competindo à União “estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa”; além do que, “como agente

normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento”; bem como “favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas,

levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros”; tendo finalmente tais cooperativas “prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando”.

Numa das últimas mensagens de Brent, no final do ano passado, enviadas para os executivos da Colossus Minerals (agora incluindo Ari Sussman, chefe executivo; e Vic Wall, seu presidente), depois de se dizer

preocupado com “a maneira irregular como foi feita a negociação” e “sensibilizado” com relação ao “povo de Serra Pelada sofrendo por tanto tempo”, Brent estabeleceu um preço para os executivos da Colossus: “(...) saibam que eu não vou aceitar nada inferior a USD 10.000.000,00 e 1% líquido dos royalties. Isso tudo para eu permitir que continue a ser válido o contrato, assim que eu for reintegrado à Phoenix Gems Brasil Ltda..”. (A tradução dos e-mails foi providenciada pelo próprio sindicato e revisada pelo jornal – a íntegra em inglês pode ser conferida em nosso site).

Perguntado sobre a veracidade destas informações, Brent confirmou que teria pedido este valor e que os executivos da Colossus teriam sugerido que ele levasse adiante suas reivindicações entrando na justiça brasileira. Brent ainda disse ao jornal que, agora, pretende reivindicar 30% dos royalties da negociação e repassá-los integralmente para a cooperativa dos garimpeiros.

O jornal tentou localizar os executivos Eric Roblin, Ari Sussman e Vic Wall, mas estes não se encontravam nos seus contatos disponíveis na internet.

As mensagens de Brent para a Colossus, no entanto, trariam à tona muito mais coisas do que ele próprio também poderia imaginar...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

AGASP VAI ENTRAR COM AÇÃO JUDICIAL CONTRA A UNIÃO

Entendemos que o governo provocou o dano moral através da dor, provocou o sofrimento, a vergonha e a profunda lesão social contra as milhares de famílias dos garimpeiros de Serra Pelada. Alem disso, o governo de forma irresponsável e abrupta, impediu os garimpeiros de garantir o sustento próprio ou familiar
O presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte, anunciou ontem que a entidade representativa dos garimpeiros está se preparando para inicia em outubro, de uma ação junto a Justiça federal de Brasília contra o governo da União, visando buscar uma indenização por danos morais alem do lucro cessante devido correspondente ao período de 1992 (quando o governo federal mandou tomar o garimpo de Serra Pelada) a 2006 quando o governo devolve o garimpo aos garimpeiros.
“Entendemos que o governo provocou o dano moral através da dor, provocou o sofrimento, a vergonha e a profunda lesão social contra as milhares de famílias dos garimpeiros de Serra Pelada. Alem disso, o governo de forma irresponsável e abrupta, impediu os garimpeiros de garantir o sustento próprio ou familiar”, argumenta o dirigente da Agasp Brasil. Uma famosa banca de advogados de Brasília começa a formatar a ação a partir do mês de setembro. Os garimpeiros prejudicados terão que aderir a ação judicial. A forma será brevemente anunciada pela Agasp Brasil. De acordo com cálculos preliminares a União deverá ressarcir a cada um dos garimpeiros recorrente entre R$150 mil a R$ 200 mil.

LOBÃO MONTOU ESQUEMA PARA REABRIR E EXPLORAR SERRA PELADA

Uma operação articulada pelo senador e candidato à reeleição Edison Lobão (PMDB-MA) está por trás do projeto de retomada da exploração de ouro no garimpo de Serra Pelada (PA). O empreendimento ganhou força quando Lobão era ministro de Minas e Energia, entre janeiro de 2008 e março passado, informam LEONENCIO NOSSA e RODRIGO RANGEL. A exploração será feita por associação criada a partir de contrato entre a desconhecida empresa canadense Colossus com a Coornigasp, cooperativa dos garimpeiros que detém direitos sobre a jazida. Lobão atuou em várias e conseguiu que o governo convencesse a Vale a abrir mão de Serra Pelada - que tem de 20 a 50 toneladas de ouro. A mineradora diz não justificar o investimento. Além disso, um ex-assessor de Lobão costurou o contrato entre Colossus e Coomigasp. E garimpeiros ligados ao senador tomaram o controle da Coomigasp. O ex-ministro não comentou o caso.



Investigação. Projeto de retomada da exploração do garimpo ganhou força quando senador esteve no comando do Ministério de Minas e Energia, e envolve um emaranhado de empresas abertas no Brasil e no Canadá, além de pagamentos suspeitos a cabos eleitorais


Uma operação articulada pelo senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão está por trás do projeto de retomada da exploração de ouro no lendário garimpo de Serra Pelada, no sul do Pará. A operação envolve pagamentos suspeitos a cabos eleitorais de Lobão e um emaranhado de empresas - algumas de fachada - abertas no Brasil e no Canadá.

O projeto de retomada da exploração do garimpo ganhou força quando Lobão esteve no comando do ministério, de janeiro de 2008 a março deste ano. Com aval do governo, a exploração será feita pela Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, empresa criada a partir de um contrato entre a desconhecida Colossus Minerals Inc., com sede em Toronto, no Canadá, e a Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), que reúne 40 mil garimpeiros e detém os direitos sobre a mina.

Este ano, por duas vezes o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a programar visita a Serra Pelada para anunciar a reabertura do garimpo. Mas as duas viagens foram canceladas de última hora. Nas palavras de um auxiliar do presidente, a desistência se deu porque o Planalto avaliou que o acordo com a Colossus é prejudicial aos garimpeiros. "Os leões querem ficar com todo o ouro", disse o assessor.

Por ordem da Presidência, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e o ministério tiveram de firmar um termo de compromisso com a Colossus em que a empresa canadense se compromete a ajustar cláusulas do contrato com potencial de prejuízo aos garimpeiros. Até o fechamento desta edição nada havia mudado.

Como senador e depois como ministro, Lobão atuou pessoalmente em várias frentes, dentro e fora do governo, para possibilitar o negócio. Primeiro, operou para formalizar a Coomigasp como proprietária do garimpo.

Nos bastidores, ainda em 2007, como senador, Lobão atuou para conseguir que o governo federal convencesse a Vale, até então detentora da mina, a transferir à cooperativa seus direitos de exploração de ouro e outros metais nobres em Serra Pelada. A Vale submeteu a proposta a seu conselho de administração, que concordou em atender ao pedido de Brasília e, em fevereiro de 2007 assinou um "termo de anuência" repassando à cooperativa dos garimpeiros o direito de explorar a mina principal.

No ano passado, já com Lobão ministro, o governo fez nova gestão em favor do negócio e obteve da Vale os direitos sobre mais 700 hectares de Serra Pelada.

Ao Estado, o secretário de Geologia e Mineração, Claudio Scliar, que elogia o desempenho de Lobão na condução da reabertura de Serra Pelada, admitiu ser amigo de geólogos brasileiros que integram o comando da Colossus, como Pérsio Mandetta, Darci Lindenmeyer e Augusto Kishida. "O Darci chegou a ser meu chefe no passado", diz.

Controle. Garantido formalmente o direito da Coomigasp de operar no garimpo, Lobão lançou outra ofensiva. Desta vez, para tomar o controle da cooperativa. Num processo conturbado, marcado por ações judiciais e violência, garimpeiros do Maranhão ligados ao ex-ministro conseguiram assumir a Coomigasp.

É justamente nessa época que surge a Colossus. A proposta de contrato com a empresa foi aprovada a toque de caixa pelos associados da cooperativa. Pelo acerto, a Colossus entra com capital e tecnologia e a cooperativa cede seus direitos sobre a mina. Pesquisas autorizadas pelo DNPM indicam haver pelo menos 20 toneladas de ouro no subsolo de Serra Pelada. Geólogos com acesso às sondagens mais recentes afirmam, porém, que a quantidade pode passar de 50 toneladas.

O potencial de sucesso da mina é a principal razão da trama. Um ex-funcionário do gabinete de Lobão no Senado encarregou-se de articular e defender o contrato com a Colossus. Antonio Duarte, que se apresenta como assessor do ex-ministro, chegou a criar uma entidade, a Associação Nacional dos Garimpeiros de Serra Pelada (Agasp-Brasil), para funcionar como linha auxiliar da Coomigasp na defesa do consórcio.

No escritório em Brasília que serve como sede da Agasp e sucursal da Coomigasp, fotos de Lobão na parede evidenciam a relação de proximidade entre o ex-ministro e os encarregados de tocar o negócio com a empresa canadense.

"Quem é contra esse projeto é contra os garimpeiros", diz Raimundo Nonato Ramalho, de 77 anos, vice-presidente da Agasp, apontando para um dos quadros de Lobão. "Esse aí é o nosso patrono, o melhor ministro de Minas e Energia que o Brasil já teve porque conseguiu reabrir Serra Pelada."

Antônio Duarte, o presidente da associação, não é o único egresso do Senado. Na joint venture surgida da associação da Colossus com a Coomigasp, há outro ex-funcionário da Casa, o advogado Jairo Oliveira Leite. Também ligado a Lobão, Leite representa a cooperativa de garimpeiros na direção da companhia.

Além de facilitar o negócio a partir do cargo, o ex-ministro e candidato à reeleição ao Senado chegou a participar pessoalmente das articulações em torno do negócio. O Estado teve acesso a um vídeo que mostra Lobão, no ministério, reunido com representantes da Colossus e da Coomigasp para tratar da parceria.

Lama. Apesar do discurso de que o consórcio com a Colossus traria bons resultados, o texto inicial do contrato firmado entre a cooperativa e a empresa canadense já indicava prejuízo para os garimpeiros: eles ficam, literalmente, com a lama da mina e com uma fatia menor do lucro.

A Colossus já entrou na sociedade com 51% de participação na nova empresa. A Coomigasp ficou com 49%. Pouco depois, sempre com a anuência dos diretores da cooperativa ligados a Lobão, a Colossus conseguiu ampliar sua participação para 75%.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

ALERTA do sindicato de serra pelada

Em 1998, em Marabá, Luis da Mata realizou uma greve na CEF Caixa Econômica Federal. E ali nasceu o movimento pela libertação de Serra Pelada. A partir daí, unido com os garimpeiros, o SINGARC, em 1999, conseguiu destombar na Câmara dos Deputados, e no dia 10/09/2002, três anos após, foi no Senado Federal e o Presidente do Senado, Edson Lobão entregou a Raimundo Benigno, em Marabá, o destombamento histórico.

- Através da luta dos garimpeiros e do sindicato, recuperamos os 100 hectares, pois, nós garimpeiros, não tínhamos nada;

- Então colocamos em dia as outras cooperativas, pois estavam irregulares, sem diretoria;

- Agora criamos esse movimento chamado MTM e vamos recuperar todas as áreas requeridas e mais a Reserva Garimpeira;

- Essa AGASP BRASIL, em que Toni Duarte é o Presidente dessa associação fajuta, que nunca deu 01 hectare, nunca lutou em favor dos garimpeiros, e vive difamando o SINGASP que é o órgão de luta, de defesa, e pedindo para os representantes não pagarem os carnês do SINGASP. Mesmo com essas dificuldades nós estamos do lado da verdade;

- O Toni Duarte, que andava em um carro velho, hoje anda em um carro importado, pois recebeu R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) da Colossus é a testa de ferro da Vale;

- O Valder Falcão recebeu R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) para entregar a área da Banana, os 49 hectares, que todos os garimpeiros sabem que é da COOMPRO, para a Vale;

- O padrinho dos garimpeiros, o ex-senador Edson Lobão, abandonou os seus afilhados para apoiar os dois filhos bastardos (Toni Duarte e Valder Falcão), e o Valder Falcão recebeu R$ 1.900.000,00 (um milhão e novecentos mil reais), deixando os garimpeiros aqui do Maranhão revoltados;

- Todos os diretores da COOMIGASP estão ricos e estão desfilando em carrões em Serra Pelada;

- Há duas camionetes da COOMIGASP (L200 Mitsubishi, cor Branca e outra Ford Ranger, cor Preta) que ninguém sabe em que nome está;